Alyssa James é uma estudante de moda com um segredo que já tentou esconder até de si mesma: é apaixonada pelo seu melhor amigo. Austin Fitzgerald é o galã do campus da Universidade da Georgia e apesar de quebrar muitos corações, o seu têm acelerado...
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Eu sou a personificação da Lei de Murphy, ter caído em cima do meu punho direito quando também me acertaram na cabeça só me prova isso.
Na manhã seguinte, eu acordo no hospital com o meu cabelo parecendo um ninho. Sem querer incomodar uma das enfermeiras com algo tão pequeno, eu consigo, depois de muito trabalho, juntar os meus cabelos em um rabo de cavalo mal acabado com alguns fios soltos caídos em meu rosto.
Quando recebi os documentos para assinar e receber alta, eu estava completamente pronta para sumir dali, vestida com a calça jeans e o moletom crewneck do time da faculdade que usei no dia anterior.
Eu estava um pouco grogue na noite passada, mas lembro de Austin e nossa conversa. Fiquei surpresa dele ter aparecido, mas, pensando bem, eu teria feito o mesmo. Não o odiaria se ele não tivesse feito, mas certamente me mostrou que ele é um cara decente.
Não espero que ele realmente apareça para me buscar ou quero, então quando vejo o relógio marcando onze e vinte eu não dou muita importância.
Saio do quarto tentando equilibrar a mochila em meu ombro esquerdo, que está sem a tipoia, equilibrando em minha mão os papéis das receitas que o médico me passou e meu celular para pedir um carro. Meu corpo ainda dói e incomoda, mas sei que basta uma visita a farmácia para resolver isso.
— Pensei que tinha deixado claro para você me esperar.
O meu olhar vidrado no celular sobe aos poucos do par de Chuck Taylors brancos quase cinzas de sujeira pela calça jeans até a camiseta cinza e, por fim, o sorriso ladino no rosto de Austin.
— Eu não demorei tanto assim — defende. — Tive um imprevisto, sinto muito, mas eu disse que viria.
Dou de ombros.
— Eu não te conheço, por isso não sabia se iria honrar sua palavra.
— Justo — concorda.
Austin se aproxima de mim e segura a alça de minha mochila, puxando-a do meu braço, e se coloca ao meu lado para andarmos pelo estacionamento.