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Estou tentando muito não pirar com a noite passada, mas é difícil

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Estou tentando muito não pirar com a noite passada, mas é difícil. Como Jasmine sugeriu quando ela pensou que nós ficamos pela primeira vez, eu tinha teias de aranha imaginárias nas minhas calças. Eu não faço sexo casual e já faz um tempo que não tenho namorado, mas tudo pareceu tão certo com Austin.

Ele é a melhor coisa que me aconteceu este ano, eu teria um olho roxo e um pulso quebrado a qualquer momento, só para ter certeza de que ele estaria na minha vida.

Austin me faz esquecer Cooper, mas não é por isso que gosto de sua companhia. Amo nossa amizade e o quanto ele me faz rir. É tão fácil estar com ele.

Ainda assim, não tenho ideia do que a noite passada significou para ele. Eu sei que ele é jogador, então provavelmente não muito.

Não tenho ideia do que está acontecendo entre nós dois e gosto de ter certeza das coisas. Isto está me matando. Vou aproveitar enquanto dura, no entanto. Assim como estou aproveitando este beijo agora.

Suas mãos viajam pelas minhas costas para agarrar minha bunda, me puxando para mais perto dele.  Não consigo segurar o pequeno gemido que escapa dos meus lábios, dando-lhe espaço para empurrar sua língua para explorar minha boca.

Eu quebro o beijo para recuperar o fôlego e ele arrasta os lábios pelo meu queixo e pela pequena parte do meu pescoço que está aparecendo pelo casaco, lambendo, mordendo e beijando.

Nós estamos no fim de Dezembro, cercados de neve, e eu sinto o meu corpo queimar com vontade de tirar todas as camadas de roupa que estamos vestindo.

— Tudo bem — digo com uma lufada de ar. — Devíamos... quero dizer, provavelmente deveríamos...

Austin ri olhando para mim segurando meu rosto entre as mãos.

— Entrar?

Concordo com a cabeça.

Ele dá um beijo rápido em meus lábios e eu sorrio timidamente sentindo seus polegares acariciando minhas bochechas.

— Vamos.

No segundo que passamos pela dos fundos para dentro da casa novamente, vemos meus pais passando pela sala, vestindo calças de pijama xadrez e um robe aconchegante, segurando canecas.

— Aí estão eles! — Minha mãe exclama nos observando entrar na casa. — Achei mesmo que você estaria na neve. — Sorri olhando para mim.

— Vamos, estamos tomando café na sala de estar — meu pai chama apontando com a cabeça em direção ao corredor para que o sigamos.

Austin e eu tiramos nossos casacos limpando nossos sapatos no tapete antes de seguir meus pais. A família toda está reunida na sala novamente, a mesa de centro está arrumada com comida e bebidas quentes. Aparentemente, todos estavam apenas esperando a gente começar a abrir os presentes.

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