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Na semana que se seguiu à última festa a que fui, tentei manter meu plano de me distanciar de Allie

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Na semana que se seguiu à última festa a que fui, tentei manter meu plano de me distanciar de Allie. Eu realmente tentei. Não atendi ligações, enviei mensagens realmente secas que me deixaram desconfortável e lutei contra meu desejo de simplesmente ir até a casa dela e ouvir sua bela voz falar por horas. Eu realmente poderia escutá-la falar por horas, sem fazer mais nada, e eu me sentiria satisfeito, esse é o tanto que Alyssa mexe com a minha cabeça. Estaria mentindo se dissesse que a minha mente não viaja pra lugares sujos quando lembro do seu corpo coberto apenas pela lingerie vermelha de renda na noite do Casino ou dela vestindo as minhas roupas, mas não é a única coisa que quero com ela. Isso me assusta.

Porém, como as coisas nunca são fáceis para mim, na manhã de 23 de Dezembro, ela apareceu na minha porta depois que todos os rapazes saíram para visitar suas famílias, pedindo para ficar um pouco antes de partir para Atlanta.

— Eu simplesmente não posso ficar em um carro com eles por uma hora e meia — admitiu entrando em minha casa.

Eu estava jogando videogame antes de ela chegar e, então, ela se juntou a mim. Há uma hora que estamos sentados no sofá, sem falar muito além de pequenos comentários sobre o jogo.

— Você 'tá bem?

Eu esfrego minha nuca antes de voltar a segurar o controle com a minha mão.

— Sim, por quê?

Eu imediatamente me arrependo de perguntar.

— Você tem agido de forma estranha nas últimas semanas... e está agindo de forma estranha agora — ela aponta, sem desviar o olhar de mim.

— Eu estou bem. Só estive ocupado — minto com um sorriso falso. — Você não deveria estar na estrada já?

São onze da manhã, quando ela chegou aqui depois de dizer a Cooper que estaria indo bem atrás dele, eram nove e quarenta e cinco. Ele provavelmente já está em Atlanta agora e se perguntando sobre sua amiga.

— Eu não tenho hora para chegar em casa — dá de ombros colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. — Por que você quer se livrar de mim? Está esperando alguém? — Ela ri.

— Sim — minto mais uma vez.

James leva isso como uma piada, no entanto, e eu forço uma risada para não parecer um idiota ainda maior.

Antes que eu possa dizer algo estúpido de novo, recebo um telefonema do meu irmão. Eu inclino meu corpo para frente e pego meu telefone da mesa de centro.

— É o Travis — anuncio com as sobrancelhas levantadas. — Ei, está tudo bem?

Sim, por quê? Tudo bem com você?

Deixo escapar uma risada.

— Sim. Você me assustou.

Por quê? — Dá risada.

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