Capitulo 8 - História Pars

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[cidade da costa espanhola]

Lyra acaba de chegar em uma cidade costeira. Não muito diferente das outras, essa é cheia de pessoas diferentes e com isso, diferentes sons se aglomeram nos dias corriqueiros.

Mesmo que com roupas comuns e alguns retalhos para se misturar aos demais, as pessoas olham de maneira suspeita para Lyra por sua semelhança com Lumina.

- Ora, ora. O que uma jovem bela como você faz andando por essas ruas? - Pergunta um homem alto de aparência grotesca exalando seu cheiro de álcool.

Antes que pudesse dar um passo para trás, Lyra é surpreendida por outro homem igualmente alto e bêbado.

- Pode ser perigoso andar por aqui, sabia moça?

Ela corre pela rua, mas os homens a fazem entrar em um beco sem saída.

- Fim da linha donzela perdida. Você é nossa agora!

"DROGA! Assim não tenho escolha."

Enquanto os dois escrúpulos se aproximam de Lyra como cães sobre a carne, ela diz algumas palavras como se chamasse por algo.

- O que pensa que está fazendo sua vagabunda?!- Diz um dos homens.

- Acha que rezar vai te ajudar agora? - Diz o outro.

- Estou rezando para não machucar muito vocês vocês.

- O que?! - Dizem os homens confusos.

Em um piscar de olhos, Lyra pega um dos homens pelo pescoço e o prensa na parede. Enquanto o outro se aproxima para lhe dar um soco, ela se esquiva para o lado, fazendo os homens se acertarem. Assim que se viram pra trás, eles não a veem.

- Onde... onde está aquela vagabunda?! - Questiona o homem que levara o soco na barriga.

- Procurando por mim?

Com um chute de calcanhar, Lyra acerta o rosto do homem de joelhos, que cai para o lado cuspindo sangue. O outro surge por trás segurando-a pelo pescoço.

- Quem você pensa que é sua...

Lyra morde o braço do brutamonte que a prendia, arrancando parte de sua pele, fazendo-o soltar seu pescoço enquanto agoniza de dor. Sem demora, ela o chuta no meio das pernas fazendo-o cair de joelhos quase sem fôlego.

- Quem é a vagabunda agora? - Diz Lyra dando um chute no peito de homem ajoelhado, fazendo-o cair sobe o outro quase desacordado.

Com alguns movimentos, Lyra conjura um fio d'água e prende os dois pelo pescoço quase os enforcando no ar.

- Na... não, por favor.... Tenha misericórdia. - Diz um deles com a boca ensanguentada.

Lyra mexe as mãos para os lados, jogando os dois contra a parede. Eles caem sem fôlego no chão e saem correndo desesperadamente.

- Nunca se metam com não devem. - Diz Lyra que ressurge na frente dos homens, que caem para trás com o susto.

Eles rastejam pra trás e pegam impulso para correr na direção contrária.

Fae Lumina - A Mãe do OceanoOnde histórias criam vida. Descubra agora