[cidade da costa espanhola]
Lyra acaba de chegar em uma cidade costeira. Não muito diferente das outras, essa é cheia de pessoas diferentes e com isso, diferentes sons se aglomeram nos dias corriqueiros.
Mesmo que com roupas comuns e alguns retalhos para se misturar aos demais, as pessoas olham de maneira suspeita para Lyra por sua semelhança com Lumina.
- Ora, ora. O que uma jovem bela como você faz andando por essas ruas? - Pergunta um homem alto de aparência grotesca exalando seu cheiro de álcool.
Antes que pudesse dar um passo para trás, Lyra é surpreendida por outro homem igualmente alto e bêbado.
- Pode ser perigoso andar por aqui, sabia moça?
Ela corre pela rua, mas os homens a fazem entrar em um beco sem saída.
- Fim da linha donzela perdida. Você é nossa agora!
"DROGA! Assim não tenho escolha."
Enquanto os dois escrúpulos se aproximam de Lyra como cães sobre a carne, ela diz algumas palavras como se chamasse por algo.
- O que pensa que está fazendo sua vagabunda?!- Diz um dos homens.
- Acha que rezar vai te ajudar agora? - Diz o outro.
- Estou rezando para não machucar muito vocês vocês.
- O que?! - Dizem os homens confusos.
Em um piscar de olhos, Lyra pega um dos homens pelo pescoço e o prensa na parede. Enquanto o outro se aproxima para lhe dar um soco, ela se esquiva para o lado, fazendo os homens se acertarem. Assim que se viram pra trás, eles não a veem.
- Onde... onde está aquela vagabunda?! - Questiona o homem que levara o soco na barriga.
- Procurando por mim?
Com um chute de calcanhar, Lyra acerta o rosto do homem de joelhos, que cai para o lado cuspindo sangue. O outro surge por trás segurando-a pelo pescoço.
- Quem você pensa que é sua...
Lyra morde o braço do brutamonte que a prendia, arrancando parte de sua pele, fazendo-o soltar seu pescoço enquanto agoniza de dor. Sem demora, ela o chuta no meio das pernas fazendo-o cair de joelhos quase sem fôlego.
- Quem é a vagabunda agora? - Diz Lyra dando um chute no peito de homem ajoelhado, fazendo-o cair sobe o outro quase desacordado.
Com alguns movimentos, Lyra conjura um fio d'água e prende os dois pelo pescoço quase os enforcando no ar.
- Na... não, por favor.... Tenha misericórdia. - Diz um deles com a boca ensanguentada.
Lyra mexe as mãos para os lados, jogando os dois contra a parede. Eles caem sem fôlego no chão e saem correndo desesperadamente.
- Nunca se metam com não devem. - Diz Lyra que ressurge na frente dos homens, que caem para trás com o susto.
Eles rastejam pra trás e pegam impulso para correr na direção contrária.
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Fae Lumina - A Mãe do Oceano
FantasyQuanto vale uma vida? Qual o valor real de bens materiais? Almos Balthazar, um destemido e frio pirata, capaz de matar qualquer um em busca do poder, sofre sua maior penitência por seus crimes. Em tempos antigos, quando os piratas e enormes embarca...