Ooi??♧◇♧◇♧◇♧◇♧
Juliette's POV
Fiuk me levou até uma parte afastada da cidade, em um antigo salão de festas da empresa onde ele trabalhava. Eu não faço ideia do que ele pretende, só sei que está completamente louco.Chegou no estúdio falando umas coisas desconexas sobre ter vindo me buscar para que pudéssemos viver o nosso amor. Quando eu me recusei a aceitar essa ideia ridícula, ele sacou uma arma e disse que iria me ter de qualquer maneira, e que em algum momento, mesmo que sob pressão, eu iria admitir meu amor por ele.
Como ainda assim eu me neguei a escutar as merdas que ele falou, Fiuk me forçou a fechar o estúdio e segui-lo até seu carro.
E foi assim que eu vim parar em um galpão velho, cheio de caixas, amarrada em uma das pilastras que sustentavam o prédio.
A essa altura eu já percebera que Fiuk não estava para brincadeiras e em meio ao desespero a única coisa que eu ainda conseguia falar era o nome de Sarah.
Percebi Fiuk falando ao celular... Espera! Ele estava usando o meu celular, que em meio a tensão na saída do estúdio eu nem havia reparado que havia sumido.
Ele desligou e se aproximou de mim.
- Sabe, eu não senti saudades da Sarah. – Falou. – Mas ao que parece, ela sentiu saudades minhas.
- Como assim? O que você quer dizer com isso? – Perguntei apressada.
- Ora, ela aceitou muito fácil vir me ver.
- Ela está vindo?
- Calma meu amor, eu não sou um cara mal, vou te deixar se despedir dela antes de irmos embora, e te dar a chance de contar para ela sobre o nosso amor, mas não agora, vamos esperar até anoitecer para passar o endereço para sua esposa. – Ele falou a última palavra com desprezo.
- Eu nunca vou fazer isso, não vou deixá-la e muito menos ficar com você. Entende isso de uma vez por todas.
Ele riu.
- Você só precisa de um estimulo. Logo vai perceber seus sentimentos por mim.
- Eu tenho sentimentos por você, Filipe.– Ele sorriu esperançoso. – Raiva, nojo, desprezo...
Eu fui longe demais, e percebi isso quando ele levantou a mão e bateu no meu rosto fazendo com que eu me calasse.
- CALA A BOCA! – Ele gritou. – Você ainda precisa de um pequeno estimulo. Talvez algumas horas amarrada façam efeito.
O resto da tarde seguiu com uma rotina aterrorizante de Fiuk me vigiando e se aproximando de tempos em tempos, com o revólver em punho para me perguntar se eu estava disposta a cooperar.
A cada negativa minha ele se irritava ainda mais, mas eu não deixei de declarar o meu amor por Sarah a cada momento, mesmo com os tapas que ele passou a me dar a cada tentativa frustrada. Mesmo com toda a sua raiva ele não chegou a disparar em nenhum momento.
Quando a noite caiu ele se aproximou de mim e falou:
- Hora de chamarmos a nossa convidada. Espero que quando ela chegar você se comporte melhor, meu amor.
- É claro que eu vou. – Falei de forma sarcástica.
Ele se afastou rindo e pegando meu celular, voltou a ligar para Sarah. Uma ligação que não chegou a durar cinco minutos. Depois disso ele voltou a se aproximar.
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The Few Things
Teen FictionAs famílias Andrade e Freire são sócias em uma grande rede de hotéis: a Luxury. Seus filhos foram criados juntos e se davam muito bem. Bom... exceto suas filhas mais velhas, que se odiavam. Sarah Andrade e Juliette Freire são o completo oposto uma d...