Primeira Manhã

2K 215 121
                                    

Oiiii

Mds, tem realmente alguém lendo essa fic

oi pra vcs q estão lendo:)

boa leitura

♧◇♧◇♧◇♧◇♧

Sarah's POV
 

Já passava das 10 da manhã quando eu acordei e desci para fazer o café, já que domingo é a folga de Liz. Não ouvi nenhuma movimentação no quarto de Juliette, então deduzi que ela ainda dormia.
Já me sentara na mesa quando ouvi uma movimentação no andar superior e logo Juliett apareceu na escada, com uma carinha de quem acabou de acordar, vestindo um moletom preto e o cabelo preso em um coque frouxo.

- Bom dia – falei.

- Bom dia. – Ela respondeu me olhando, mas continuou parada.

- Não vai tomar café? – Perguntei.

- Vou. – Ela respondeu e se sentou na cadeira a minha frente olhando timidamente para a mesa.

- Juliette – chamei sua atenção e ela me olhou. – Por favor, essa casa é tão minha quanto sua e não venha me falar que você vai se mudar depois da separação. – Falei quando ela fez sinal de me interromper. – Por enquanto nós vamos morar juntas e eu não quero que você fique se sentindo como se estivesse na casa de um estranho. Você tem toda a liberdade para fazer o que quiser aqui dentro, entendeu?

- Não fale comigo como se eu fosse uma criança – ela retrucou.

- Então não haja como uma – falei meio grossa e me arrependi. Como quero conquistá-la sendo estúpida? Parabéns,Sarah, você está no caminho certo. – Desculpa, Juliette.

Ela me olhou surpresa e eu me expliquei:

- Nós prometemos tentar, lembra? E eu não estou tentando. Desculpa.

Ela apenas assentiu e se serviu, finalmente, colocando café em sua xícara, mas continuou olhando para a mesa com uma carinha triste. Então eu me lembrei. Me levantei e fui em direção ao armário.

- Desculpa Juliette. Eu comprei seu creme de amendoim, mas como não tenho o costume de comer, esqueci de colocar na mesa.

Juliette é viciada em creme de amendoim desde sempre, e não toma café da manhã sem o mesmo. Ela me olhou espantada:

- Como você sabe?

- Juliette, nós nos conhecemos a 29 anos, não é porque não nos damos bem, que eu não percebo as coisas. Até porque você não esconde sua paixão por creme de amendoim.

Eu retornei à mesa e passei a embalagem para ela.

- Obrigada, Sarah.

Ahn? O quê? Calma aí! Eu ouvi certo? Ela realmente me agradeceu? Eu ouvi as palavras “obrigada” e “Sarah” saindo da boca dela na mesma frase? Isso é um fato inédito! Estamos evoluindo! Ponto para a Andrade.
Eu sorri e disse simplesmente:

- De nada, Juliette.

Ficamos em silêncio por alguns instantes, até que ela falou:

- Eu quero conversar com a Gizelly hoje, sobre a Marcela.
Eu a olhei:

- Isso seria ótimo. Se ela está sentindo alguma coisa pela Marcela vai querer contar para alguém.

- Sim. Eu vou ligar e pedir para ela vir aqui. Se incomoda?

Eu suspirei:
- Juliette, eu já te falei. A casa é sua. Você pode fazer o que quiser aqui dentro, chamar quem você quiser para vir aqui.

- Eu não me sinto assim Sarah. – Ela admitiu. – Eu não me sinto em casa. Porque aqui não é a minha casa. É a sua.

The Few ThingsOnde histórias criam vida. Descubra agora