The Few Things

Aniversário

Oiii

Preparados para ver Juliette espumando?

Maratona 3/?

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Sarah's POV
 

- Então, resumindo, você é casada com alguém que te odeia, mas você a ama e vocês casaram por causa da empresa? – Perguntou Mariana.

- Exatamente isso. – Respondi tomando um gole do meu café.

O expediente já havia acabado e nós decidimos tomar um café antes de ela ir para a faculdade. Eu acabara de contar para ela minha história com Juliette, que despertara sua curiosidade após a ligação que atendera alguns dias atrás.
 

Flashback on
 
Eu saí da reunião com os acionistas e entrando na minha sala encontrei Mariana organizando alguns papéis, erguendo a cabeça ela falou:

- Você teve algumas ligações. – Avisou. – O gerente da filial em Florianópolis ligou para conversar sobre um problema no sistema de hospedagens. O senhor Jones ligou e falou que precisa conversar com você sobre o início do fornecimento de alimentos que estava combinado para o próximo mês.

- Eu vou ligar para Florianópolis agora e depois converso com o senhor Jones.
– Me sentei à minha mesa. – Mais alguma coisa?

- Sim. Uma moça chamada Juliette ligou. Ela não falou o que queria, mas disse que você sabe quem ela é. Ela não parecia estar de bom humor.

Eu ri um pouco e expliquei:

- É a minha esposa e não se preocupe, ela vive de mau humor, não é nada pessoal.

- Você é casada? – Ela perguntou espantada.

- Casei a pouco tempo.

Percebi seu olhar ir para minha mão e consequentemente para a minha aliança.

- Eu não havia reparado. – Seu olhar percorreu a sala. – Você tem alguma foto dela?

Das poucas fotos que eu tenho na sala, em nenhuma Juliette está presente, afinal, eu não poderia ter uma foto de uma pessoa que eu supostamente odeio. Eu falei simplesmente:

- Não.

- Você não tem nenhuma foto da sua mulher? – Ela parecia ainda mais chocada.

- É uma longa história. Te conto qualquer dia desses.

- Eu vou querer mesmo saber. Fiquei curiosa.

- Você não se incomoda? – Perguntei. – Quero dizer, de eu ser casada com uma mulher?

Ela sorriu.

- Eu seria a última pessoa do mundo a poder te julgar.

Eu entendi o que ela quis dizer e devolvi o sorriso para que ela soubesse disso.

- Precisamos combinar um café para conversarmos sobre tudo isso. – Peguei o telefone e falei: - Mas por hora eu preciso resolver esse assunto em Florianópolis, licença.
 
Flashback off
 
E assim, hoje nós havíamos finalmente conseguido tomar o nosso café e conversar um pouco melhor.

- Isso é um pouco confuso. – Ela admitiu.

- Não, depois que você se acostuma. – Nós duas rimos. – Mas agora eu quero saber um pouco mais sobre você.