07. LOVE.

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Ryder

Meus olhos se arregalaram ao vê-la na minha frente, seus olhos castanhos claros estavam estreito para mim, seu cabelo longo, era nítido ver as raízes do seu cabelo ruivo, sua pele amarela brilhava com os reflexos do sol, sua boca avermelhada entreaberta, o vestido branco estava um pouco curto nela, mas não deixava de reparar o quanto estava diferente, até sua voz.

— Anastácia. — Suspirei aliviado e assutado.

Ela me olhava confusa, sua mão direita passou em seu braço esquerdo, estava descalça, seus olhos me fitaram mais uma vez.

— O que está acontecendo? Por que estou... — Deu uma pausa. — Diferente. E por que você estar com aparência mais velha?

— É complicado, Ana. Você acordou — Aproximei dela, tocando em seu braço gentilmente, puxei ela para um abraço apertado, estava gelada, mas relevei isso, sorrir de olhos fechados. — Eu sabia, porra. Você acordou. Ana, você acordou.

— Ryder, você está me deixando confusa — Disso baixo, em sua voz deixa nítida fraqueza, ela se afastou de mim, ainda me olhava confusa, suas mãos foram até sua barriga, aonde a mesma acariciou e podia ver a estranheza em seus olhos. — Por que eu sinto que alguém tirou algo de mim? Meu bebê, Ryder. Tiraram meu bebê.

— Sinto muito mesmo, Ana. Por pouco não tiraram seu útero — Olhei atrás dela vendo cinco carros pretos na estrada se aproximando, puxei ela pelo braço direito rapidamente, arrastando para metalúrgica abandonada ao lado do posto, como Ana estava descalça, peguei ela e a coloquei em meu ombro direito. — Droga!

— Ryder! — Exclamou, Anastácia.

— Tudo é complicado para você agora, criança. Eles estão atrás de você, e querem me comer vivo. — Tentei explicar, dei um chute com força na porta grande de ferro dos fundos fechada por correntes, as correntes logo deslizaram sobre a porta, empurrei a mesma com pressa, entrei com a Anastácia em meu ombro.

Coloquei a Anastácia no chão e puxei novamente para trás de vários pneus velhos empilhados, ela me olhou confusa, fiz se agacha, fiquei alarmado com os barulhos dos carros em frente da metalúrgica, observava ela olhar para os lados enquanto estava encolhida agachada.

— Fica aqui. — Digo, dando mais uma olhada nela.

Um barulho alto da porta sendo aberta com chutes acoou pela metalúrgica, olhei para trás me deparando com Bryce com seu terno acabado da nossa briga mais cedo, ele respirava fundo como um touro revoltado, seus olhos me fitavam com fúria, suas mãos fechada como punhos, seu braço direito estava incrivelmente fudido com o tiro de doze que Maggie havia dado, respirei fundo.

Aí papai, quando é o dia do meu sepultamento mesmo?

— Cadê a garota? — Perguntou, sua voz acoou pelo cômodo, causando arrepios até onde não deveria.

— Na casa da Maria Joana. — Fiquei na sua frente, fechei minhas mãos como punhos, respirava pela boca por causa do grande calor que vazia naquele lugar.

— Certo. Vou acabar com sua vidinha de merda só pelas suas ironias. — Disse, olhando para os lados, tinha certeza que sabia que ela estava aqui.

Bryce veio para cima de mim, acertei um murro no lado esquerdo do seu rosto, rapidamente seu rosto foi virado para o lado, revidei seus socos, ele acertou um chute em meu abdômen fazendo meu corpo chocar na parede com força, segurei sua mão direita com força, em seus lábios se formaram um sorriso de lado, sua mão esquerda foi até o meu cabelo puxando com força para frente, Bryce ficou atrás de mim com a mão em meu cabelo, ele puxava para frente, arregalei meus olhos rapidamente ao ver que ele me levava para um barril aberto cheio de água parada, com impulso sua mão empurrou minha cabeça para dentro do barril, tentei me soltar.

The Prisoner II |G!P|Onde histórias criam vida. Descubra agora