O Preço Do Desejo

"Relaxe!"

Pov GIANA

  Entro no elevador e desço. Ela ainda permanecia encostada em um carro.
  Vestia uma camisa de botões, uma calça sexy que, inclusive, caiu muito bem em seu quadril, e calçava um tênis que combinou perfeitamente com seu estilo.  Logo atravesso a portaria.

  Lá estava ela me olhando enquanto ando em sua direção.  Vi seu olhar percorrendo em todo meu corpo enquanto eu andava. Logo a vejo dando um sorriso malicioso tentando disfarçar depois do ato, por um segundo desaprendi a andar. Giana, não cai!

  Então eu chego e paro em sua frente, mantendo a distância. Ela se afasta do carro se aproximando de mim e colocando sua mão no bolso.

- Fico feliz em ter aceitado meu convite. - Ela diz parando em minha frente. Vc nem me deu opção, Laryssa! - Está muito linda.- Ela complementa.

- Obrigada. - Eu digo.  Aposto que estou parecendo um tomate. - Vc também está muito linda. - Eu complemento.

- Obrigada, Giana!- Ela agradece dando um sorriso franco. Logo percebo que ela ficou envergonhada e tentou disfarçar.  Ora, ora... Não sou a única... Rsrs...- Vamos?- Ela pergunta abrindo a porta da frente do carro para que eu possa entrar.  Gentil, gostei!

  Ela fecha a porta, vai em direção a outra e entra, põe o sinto, faço o mesmo e ela dá a partida.

-pensamentos on-

Espero que ela tenha idade pra tá dirigindo. Como ela sabia onde eu morava? Como ela conseguiu meu número?  Afinal, que lugar é esse que ela está me levando?

-pensamentos of-

- 1 real para cada pergunta.- Ela diz enquanto presta atenção ao dirigir, logo solta uma risada. Como ela sabe que eu... - Pode perguntar! -Ela complementa.

- Anda me seguindo? - Eu pergunto e logo ela para no sinal vermelho.

- Não! - Ela diz olhando para mim.

-  Como sabe onde moro e onde conseguiu meu número?- Eu pergunto olhando-a.

- Eu consegui com suas amigas e lhe rastreie. - Ela diz. Como assim me rastreou?

- Seria mais fácil ter me perguntado.- Eu digo enquanto ela me olha com um sorriso de lado, dps volta a prestar atenção no sinal, pois tinha acabado de ficar verde. E, então, ela segue em frente.

- É, tem razão.- Ela diz.

Ficamos um tempo em silêncio. Eu já estava ficando nervosa com o silêncio que fazia ali.

- Por que vc fica nervosa em minha presença?- Ela me pergunta quebrando o silêncio que ali habitava. Essa pergunta novamente...

- Engano seu. Não estou nervosa.- Falo engolindo seco.  Droga!

- Relaxe! - Ela fala erguendo sua mão em minha direção, e a outra continuando no volante.   Relaxar, lAryssa?? - Me dê sua mão!- Ela diz.

Eu ponho minha mão sob a dela, fazendo com que seus dedos frios e delicados ficassem entre os meus dedos quentinhos. Assim, causando um choque térmico, imediatamente senti uns arrepios. Logo ela aperta, mas não tanto, a mesma baixa nossas mãos, apoiando-as em minha coxa. Me senti intimada, mas confesso que menos nervosa.  Assim seguimos o caminho, de mãos dadas e em silêncio. Borboletas voam à solta.
 

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(Não revisado.)