"Como pude esquecer..."

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Pov Laryssa

  


- Bom... Agora eu preciso ir. - Eu digo a olhando, enquanto ela põe seu cabelo atrás da orelha.

- Ah não...
- Já? Não vai almoçar comigo? - Ela me pergunta, deixando claras as suas expressões faciais de insatisfação e tristeza.

- Realmente, preciso ir. - Eu falo. Logo em seguida, eu me aproximo e a beijo. - Outro dia, pode ser? - eu pergunto.

- Pode ser!- Ela diz, logo depois, eu a ajudo descer do balcão. Ela me acompanha até à porta, e eu caminho para fora do apartamento.

- Ah, não vai ficar com essa cara, vai? - eu pergunto enquanto ela estava escorada na porta, olhando-me com uma cara triste.

- É... Eu acho que vou. - Ela diz com uma voz meiga.

- Vou te buscar depois da aula.
- Vou te levar em um lugar.- Eu digo me aproximando dela - Tá ok? - Eu pergunto, segurando seu rosto com minhas duas mãos.

- Tá bom! - Ela diz, em seguida, eu me aproximo um pouco mais e deposito um beijo em sua testa.

Rapidamente, eu volto a olha-lá, percorrendo meu olhar por todo o seu rosto, enquanto acaricio-o delicadamente com os meus polegares.

- Tchau! - Eu digo.

- Tchau... - Ela diz enquanto eu me afasto. - Ôuu... Não está faltando algo, não? - Ela me pergunta no exato momento em que eu ia caminhar para ir até ao elevador.

- Como pude esquecer... - Eu falo voltando para beija-lá.

- Se cuida, tá? - Ela diz ao fim do beijo. - Cuida desses cortes. - Ela completa.

- Ok, Giana Mello! - eu falo a olhando, logo depois, eu ando até ao elevador, desço e sigo a rota até a minha casa.

**Entrando em casa**

- Cadê o meu pai, Nicolas? - Eu pergunto ao meu irmão enquanto estava jogando no celular, na sala.

- Nicolas! - Chamo mais uma vez, mas ele não dá a mínima importância, pois estava focado no jogo. - Pirralho, não está escutando? - Eu pergunto, em seguida, eu pego o seu celular da mão dele, tirando toda sua concentração do celular.

- Ah não, Laryssa!
- Eu vou morrer. - Ele diz tentando pegar o celular da minha mão. - Me dá, por favor! - Ele fala pulando para pegar o celular da minha mão que estava erguida pro alto.

- Cadê o meu pai? - Eu pergunto lhe entregando o celular.

- Acho que tá na biblioteca com a mamãe - Ele fala se sentando no sofá.

- Cadê a Any? - Eu pergunto-o.

- Na faculdade. - Ele responde focado no celular. Logo depois, eu me levando pra ir à biblioteca.

- Lary? - Meu irmão me chama.

- Oi! - falo me virando para olhá-lo.

- Vamos jogar vídeo-game? - Ele pergunta.

- Agora não dá.
- Mais tarde. - Eu falo voltando a caminhar, indo em direção à biblioteca.

- Eu avisei a vc, Juliana!
- Ela passou por isso tudo por sua culpa. - Dizia o meu pai logo quando cheguei próxima da porta, e ali fiquei, mesmo sabendo que aquilo era feio, mas o meu lado fifi falou mais alto. Do que eles estão falando?

- Minha culpa?
- Minha culpa, Erasmo?
- Você mesmo pediu que encerrasse as investigações. Não venha tentar sair ileso de toda essa situação, porque vc é culpado tanto quanto eu. - Dizia minha mãe ao meu pai. Que investigações? De quem eles estão falando?

- E outra, já passou da hora de contar toda a verdade a ela. Ela merece saber de tudo, desde o início. - Dizia minha mãe quebrando o silêncio que tinha se instalado naquela sala.

- Pensamentos on -

Eu acho que eu não deveria estar aqui... Mas de quem eles estão falando? Quem merece saber a verdade? Que verdade é essa?

- Pensamentos off-

- Você deu a idéia de assumir e cria-lá como filha. Você conseguiu me colocar contra ela desde o início. -Meu pai dizia em um tom de voz alterado.

- Eu estava com raiva. Eu tinha acabado de perder o meu filho. - Disse a minha mãe. Isso não, por favor!

- E mesmo você sabendo da verdade, continuou a maltratá-la. E o que eu fiz? Nada! Não fiz nada pra impedir.
- Eu, como pai, deveria ter ficado do lado dela desde quando tudo aconteceu. - Dizia meu pai - E agora eu descubro que tudo que eu levei como verdade, foi uma grande mentira encobertada por...

Antes mesmo dele terminar, eu entro sem bater na porta. Meu pai estava em pé, próximo a janela, e minha mãe sentada no sofá, próxima a estante de livros.



  



  

  Até terça, galerou!
  Não fiquem ansiosas. Sem especulações... EKEKKSSKKSKS SOCORRO!

  Relaxem! Ok?

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