Gente meu Deus, me perdoem, eu esqueci literalmente de postar o 2° capítulo.
Estava ocupada com as provas da escola, mas enfim, aproveitem aí, beijinhoss.
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Eu o observo ainda despertando de todos aqueles meus pensamentos e ao perceber que já estou assim faz um tempo resolvo falar.
- Não, fique a vontade – o observo sentar.
- Obrigado – ele se senta na minha frente e dou um leve sorriso com o canto da boca logo em seguida voltando a ler.
Estava concentrada. Todo aquele romance era empolgante, o livro possuía folhas meio amareladas e as letras aerm em um tamanho bom, a história que os personagens tiveram, o amor deles, — Não sei como isso se encaixaria na realidade — era bom pensar que aquilo estivesse em minha mente em um momento. Romance para mim, só em livros. Gosto de coisas calmas como o mar, a lua, o ar, o perfume, as estrelas, o amor, bom, é como uma chama ou algo marcante, instável, não se controla o amor e nem quando isso vai surgir na nossa vida, eu gosto de sentir que tenho controle sobre a minha própria vida, pelo menos agora que ela parece mais estável.
Meus pensamentos me tornam viva, gosto deles, é bom saber que tenho milhões de palavras na minha cabeça nesse exato momento, por isso sou escritora, minha mente gira em torno das palavras, eu consigo modificar uma história que é minha, sinto que tenho controle sobre isso, mas quando se trata dos personagens da minha história, é diferente, muitos dizem "ah mas aquele seus personagem deveria ter ficado com o outro", eu não faço a minha história com as minhas escolhas, faço ela com base no que aquele personagem iria escolher para ele, afinal a história não é minha, só estou contando ela.
Eu acho que no fundo de tud--, sou tirada dos meus pensamentos por uma voz, continuo de cabeça baixa, até escutar um pigarreio, então escuto alguém falar.
- Hum – olho para frente – que livro? – era o garoto de olhos azuis oceano.
- O que?
- O livro – encaro o livro é volto a o olhar – qual está lendo?
- Ah – entendi. – O segundo livro da coleção de um romance a beira da ficção – mostro a capa para ele e ele assente.
- Deixe-me adivinhar? Você é daquelas que acredita em romance a primeira vista? – me mostro um pouco confusa, mas falo.
- Não sou uma criança – ele inclina a cabeça para o lado – não é tão simples assim, mas acredito que você não tem a capacidade de escolher por quem você irá se apaixonar, gosto de ter controle sobre isso, mas é uma algo que não tenho como impor meus limites ou simplesmente tentar afastá-lo, não dá, isso machuca, mas é simples – termino de falar e percebo que o loiro a minha frente ainda me olha fixamente.
