Prólogo

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Anos antes...

Como todas as quartas feiras, Grace se sentou nas escadas da saída da escola, sua turma era uma das primeiras a ser liberada e naquele exato dia da semana, sempre, ela se sentava para ver as crianças mais velhas com a intenção de só dar uma olhadinha em um garoto específica que, desde os 5 anos de idade era apaixonada.

- Ele faltou hoje, Grace. – uma outra garota da idade dela sentou ao seu lado.

- Como você sabe? – Grace franziu o cenho.

- Todos da turma dele foram ao museu. Você quer companhia para a casa?

- Que droga! – ela apoiou a cabeça nas duas mãos e fez um biquinho.

- Você ouviu o que eu falei? – a amiga dela deu um empurrão com o ombro nela.

- Para com isso, Amanda!!! – ela empurrou a amiga de volta de maneira brincalhona.

- Me responde Grace!!! – Amanda empurrou Grace mais forte e, sem querer, a garota acabou caindo para trás em cima dos pés de alguém.

- Ei, tome cuidado, você quase bateu a cabeça. – o menino de fortes olhos azuis e bochechas vermelhas, cuidadosamente, a levantou. – Você está bem, Grace?

- Eu...eu... – ela perdeu a fala e o rosto inteiro adquiriu um tom de vermelho.

- Ela está bem, Henry. – Amanda a puxou com tudo. – Obrigada por perguntar.

- Olha lá, não quero que sua mãe brigue comigo! – Henry, de maneira fraternal, bagunçou o cabelo dela como sempre fazia. – Te vejo depois, baixinha. – ele piscou com um olho para ela e saiu correndo escada abaixo.

Grace ficou olhando-o se afastar, ainda um tanto congelada por ele ter encostado nela. Não que aquilo fosse algo novo, Henry e ela eram vizinhos desde sempre e ele vivia bagunçando os cabelos escuros dela, mas ela a primeira vez que ele tocava nela que não fosse os ombros.

- Acorda Grace! – Amanda gritou com ela, a tirando do transe.

- Babaca, você disse que ele não estava! – Grace deu um soco no ombro da amiga.

- Ai, aiii!!! Eu confundi, sei lá. – Amanda se levantou. – Vamos embora.

- Vamos. – Grace se levantou também. – Será que ele me ama, Amanda? – ela perguntou enquanto as duas pulavam os degraus com um pé só.

- Com certeza não.

- Mas ele me salvou! Eu sei que ele me ama.

- Não viaja Grace. Ele só vai ama você quando virar o Superman, ou seja, nunca! – ela começou a rir.

- Invejosa! – Grace começou a correr – Quem chegar por último é a mulher do sapo!!!!! – e disparou em frente a amiga que, logo depois, começou a correr atrás dela.

Can I Go With You? || Henry CavillOnde histórias criam vida. Descubra agora