Dia dos namorados

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Antes do capítulo vou dar um recadinho para vocês: eu não faço ideia de quando vou postar o próximo capítulo, pode ser amanhã ou daqui um mês...eu não estou muito bem, estou chateada com muita coisa que tem acontecido e com outras coisas que eu me dei conta, então eu estou com zero inspiração pra qualquer coisa. Peço desculpas a vocês e, quem sabe, daqui a pouco tem outras postagens....obrigada a quem está acompanhando a história <3

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- Você sabe que não vai arrumar nenhuma namorada me levando para jantar nos Dias dos Namorados, não é? – Grace apertou o lenço ao redor do pescoço, ultimamente ela vinha sentindo mais frio que o usual, e sorriu enquanto Oliver bebia um gole de vinho.

- Todas as garotas da minha agenda já tinham um compromisso para hoje.

- O que faz de mim a sua última opção, então? – ela arqueou uma sobrancelha fingindo que estava perplexa com aquilo.

- Desculpe dizer isso, mas sim. – ele sorriu de maneira fofa, ela sabia que ele estava brincando, Oliver, desde que começou a trata-la, virou um grande amigo e tentava passar o máximo das horas livres que tinha com ela.

- E como sabia que eu estaria livre hoje?

- Você não saiu com ninguém depois do que aconteceu com o Henry.

- Você é ninguém? – ela bebeu um gole do vinho também.

- Sabe o que eu quis dizer.

- Sim, eu sei. – ela respirou fundo. – Eu quero dar um tempo, sabe? Mesmo porque vai ser difícil achar um cara que queira ficar comigo nas minhas condições atuais e eu prometi que não vou mentir ou omitir isso para mais ninguém com quem eu me envolva. Vou deixar a pessoa decidir se quer ir ou ficar. – ela tocou levemente a mão dele. – Você, Amanda e minha família estão ao meu lado e são as únicas pessoas que eu ficaria magoada se estivessem comigo.

- E você está certa, por isso estou me candidatando a ser seu namorado, se você quiser.

- Para com isso Oliver, é sério o que eu estou falando.

- Desculpe a brincadeira Grace, mas você sabe que, antigamente, eu queria muito isso. Mas, agora, a gente atingiu um nível que ultrapassou o romantismo.

- Exatamente, e você é bonito demais para eu não me preocupar se você está me traindo ou não. – ela franziu os olhos e riu.

– Eu vou ao banheiro um instante, tudo bem? – ele se levantou e piscou para ela, ignorando a brincadeira, porque, se ela tivesse deixado e dito sim, ele teria pedido para ser o namorado dela hoje e em todos os outros dias, mas Oliver sabia que Grace gostava de outra pessoa e não atrapalharia isso.

- Oliver, por favor, não peça permissão para ir ao banheiro sendo que vai ir dar o telefone para a garota que está te olhando aqui ao lado desde que entramos no restaurante. – ela cruzou os braços e fez uma cara de esperta para ele.

- Eu... – ele ficou vermelho, porque, além de ir ao banheiro, ele iria dar o telefone para o mulher também, só não imaginava que Grace havia notado a troca de olhares dele com a mulher em questão.

- Vai logo, anda... – ela sorriu e viu Oliver se afastar para a mesa ao lado.

Grace tomou mais um gole do vinho e sorriu meio nostálgica ao lembrar que aquele era o primeiro dia dos namorados que estava passando sem ter alguém com quem passaria o resto da noite junto. Não estava sendo tão ruim já que Oliver passou o dia inteiro ao lado dela, mas seria melhor se tivesse alguém com quem acordaria ao lado na manhã seguinte.

- Eu sei que você prefere homens altos e mais musculosos. – a voz conhecida sussurrou no ouvido direito dela que virou para trás.

- Henry? – ela perguntou antes de virar para ele e confirmar, conhecia a voz dele muito bem.

- Bom, faltam alguns minutos para a meia noite. – ele se ajoelhou em frente a ela. – E eu tinha um presente de dia dos namorados para te dar. – ele deu um cartão branco com coraçõezinhos vermelhos para ela. – Anda, pegue.

- Mas o que... – ela pegou o cartão e abriu. - ...foi você quem escreveu essas lindas palavras? – ela segurou um riso.

- Com certeza.

- 'Você pode ter 70 anos, mas sempre vai ser meu namoradinho de grandes olhos azuis, com amor, Mamãe. Os: não conte para os seus irmãos.' – ela abaixou o cartão e olhou para ele com uma sobrancelha levantada.

- Acho que eu troquei os cartões quando estava vindo para cá. – ele continuava abaixado em frente a ela. – Minha mãe sempre dá um desse para os filhos no dia dos namorados.

- Me diga o que tinha no outro cartão então? – ela cruzou os braços.

- Bom, de uma forma bem bonita eu basicamente te pedi desculpas, falei que não ia ser fácil, mas que eu me manteria firme ao seu lado enquanto houvesse sexo. – ele sorriu de maneira maliciosa. – Não me afastaria por nada mesmo.

- Sério isso?

- Claro que é brincadeira...a parte do sexo, mas não a que eu te peço desculpas e que ficarei ao seu lado. – ele respirou fundo e pegou a mão dela. – Eu pensei em mil maneiras para te pedir desculpas, passei o dia inteiro atrás de você para entregar o cartão, mas eu não te achei e não queria chegar no seu apartamento com trinta buquês de rosas vermelhas e fazer algo escandaloso, acho que isso seria algo mais contra que a favor de mim.

- Você está certo.

- Então eu só... – ele olhou nos olhos dela. - ...queria mesmo te pedir desculpas por ter ido embora daquele jeito. Fui atrás da Amanda e ela me disse que você estava aqui com o Oliver, ainda bem que vocês ainda estavam aqui, porque é quase meia noite e eu não queria deixar esse dia passar. Me desculpa de verdade, Grace Elizabeth... – ele sorriu para ela e deu uma piscadinha. -...provavelmente eu ainda vou me assustar muito nessa história e cenas como a da lavanderia podem se repetir, não vou negar, mas eu vou fazer de tudo para ficar ao seu lado o tempo inteiro e ao seu dispor, se você me perdoar e me aceitar de volta.

- Eu te perdoo Henry. – ela abriu um sorriso enorme. – Espera ai...isso é uma espécie de pedido de namoro?

- Na verdade é um de emprego, estou pensando em mudar para a área da saúde. Acha que dou para um bom enfermeiro? – ele mordeu o lábio inferior de maneira maliciosa e ela soltou uma gargalhada e quase todo o restaurante olhou para os dois. – É um pedido de namoro sim, eu quero ficar com você Grace, independente de como as coisas serão ou se você acha isso brega.

-...vão ser difíceis.

- Eu não me importo, eu só quero estar ao seu lado e passar por isso com você, claro, se você me quiser, porque talvez depois do que... – e ele foi calado um beijo meio salgado e alcoólico que ela deu nele. – Isso é um sim?

- Isso é um 'vamos para casa que amanhã de manhã eu te respondo'. – ela se levantou e pegou na mão dele para que ele se levantasse também. – E só para você saber, não acho essa coisa de "ser namorados" brega.

- Você está ferrada então. – ele se levantou e colocou a mão no bolso, tirando de lá uma correntinha que tinha como pingente as letras HWDC.

- O que é isso?

- Minhas iniciais. – ele parou e vestiu o colar no pescoço dela, dando um beijinho ali quando fechou.

- Eu não disse sim. - ela o encarou.

- Tá! – ele a calou com um selinho. - Seu amiguinho não vai se importar?

- Shiuuu... – ela colocou o dedo nos lábios dele. - ...sem Olivier ou qualquer outro assunto, por favor, até amanhã de manhã não quero ouvir nada que não seja sobre mim ou você.

Can I Go With You? || Henry CavillOnde histórias criam vida. Descubra agora