a verdade

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Feliz dia do/as namorades ♡


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Eu a encarei, meu corpo começou a estremecer, sinal de um nervosismo, um grande nervosismo.

- Sai da minha casa agora - sussurrei de imediato.

Foi a única coisa que eu pensei no momento. Isso estava começando a ficar fora do controle, e a Sarah sabia disso. Ela sabia como me provocar, ela sabia o meu ponto fraco, e ela sabia que ela era o meu ponto fraco.

Sarah sabia que eu a amava acima de tudo, e estava procurando uma brecha para atacar, e eu sabia disso, mas o pior... É que eu não sei se vou conseguir manter essa pose por muito tempo.

Após o término da minha frase, ela sorriu, aquele sorriso debochado.

Meu corpo estremeceu assim que ela aproximou a boca do meu ouvido.

- Você não quer eu vá embora - falou, e manteve o rosto bem próximo do meu.

Sua boca estava próxima demais, e aquilo era perigoso.

Nossas respiração já eram a mesma e eu já quase sentia o delicioso sabor que tinha sua boca, quando eu dei um paço para trás.

Eu queria mata-la, e agarra-la ao mesmo tempo, mas eu só corri até a porta.

Eu juro que queria mandar ela ir embora. Eu não queria fraquejar, pelo menos não na frente dela. Eu já havia conseguido manter essa postura até aqui, não colocaria tudo a perder agora.

Cheguei na porta. Minha mão já estava na maçaneta e a porta já estava quase aberta, quando Sarah fecha ela por trás de mim e me prensa na mesma.

- Para de fugir de mim - manteve a mão na porta e o rosto quase colado no meu.

Meus olhos fixaram-se somente naquela boca.

Eu ia questionar, mas não saiu uma palavra se quer.

Eu estava, como sempre, hipnotizada por ela.

- Fica... - engoli seco - fica longe de mim - tentei a afastar, mas ela segurou minha cintura, puxando meu corpo mais para si, fazendo nossos corpos se chocarem fazendo um arrepio se estender.

Dessa vez ela não disse nada, apenas deu o antigo e debochado sorriso.

- Olha nos meus e diz que não gosta quando eu estou por perto - sussurrou em um tom sedutor no meu ouvido - Olha pra mim e diz que não gosta quando eu faço isso - subiu a mão na minha cintura, por dentro da camisa - Nem isso... - passou a boca pelo meu ombro, chegando no meu pescoço - Diz que não está adorando esse joguinho de poder que você esta fazendo - falou firme me olhando.

Fechei os olhos por alguns segundos, tentando manter o controle, que, estava impossível de ser mantido.

- Diz, JULIETTE!

Engoli seco.

- Eu não estou... fazendo jogo nenhum - sussurrei.

- Por que essa é única parte que você responde?

- Porque essa é a única parte que te interessa saber - tentei a afastar, mas sua mão ainda permanecia firme na minha cintura - Agora me solta - segurei sua mão, tentando tirar a mesma de mim.

Sarah me prensou ainda mais na parede, me provocando.

Senti meu lábio debaixo ser puxado com um pouco de força, uma dolorosa, mas, deliciosa dor invadir o local.

Ela queria me torturar, e isso era óbvio.

Senti seus lábios grudados nos meus, e sua língua logo invadiu minha boca, quando me recuperei do choque, comecei a dar tapas e socos em sua direção, na tentativa de fazer Sarah me soltar, mas não adiantou muito, suas mãos que, antes estavam na minha cintura, agora agarraram meus braços com força as colocando em cima da minha cabeça.

Obsessed with meOnde histórias criam vida. Descubra agora