Gente, o vocabulário e as "cenas" serão extremamente pesadas mesmo, quem não curtir essa pegada, infelizmente não recomendo.
Pra quem está lendo, espero que gostem e boa leitura♡
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Essa parece ser mais esperta que as outras, que, a essa altura já estariam de quatro na minha cama. Eu já estava ficando cansada de tanto esperar e eu já suplicava pra ser enfiada nela.
- Eu espero que aproveite, do mesmo jeito que eu espero aproveitar. - sussurrei, lhe lançando uma indireta. Ela, como não é nenhuma pura, percebeu o que eu quis dizer e apenas revirou os olhos entediada. - Eu não quero que vire os olhos para mim... Jamais. - a ameacei - A não ser que eu esteja te fodendo. - falei séria, mas ela pareceu achar engraçado, já que ela sorriu, me fitando debochada.
- Como é que é Sarah? - sussurrou ofendida.
- Não precisar continuar se fazendo de boa garota, Juliette. - sussurrei.
- Você é um babaca mesmo, ein Sarah - jogou o guardanapo em cima da mesa e saiu.
Meu sorriso se desmanchou lentamente enquanto ela subia as escadas.
- Se essa vadia acha que vai me deixar dormir assim, ela está enganada - sussurrei a seguindo.
POV'S JULIETTE FREIRE.
Entrei no meu quarto batendo a porta. As lágrimas estavam a bordo e eu fazia uma força imensa para não chorar. Eu nunca tinha me sentido tão humilhada em toda a minha vida, e não sabia o que fazer, sempre vive com a desgraçada da minha tia, agora agora estava de "ferias" na casa de uma estranha.
- O que você esta fazendo aqui? - me levantei assim que vi que Sarah estava parada na porta. - Sa-Sai do meu quarto. - sussurrei apavorada assim que vi que ela entrara no mesmo.
- Seu quarto? - sussurrou com um sorriso debochado. - Tudo o que está aqui é meu, Juliette. - deu o primeiro passo, entrando por completo no mesmo - Inclusive você! - sussurrou.
- Destranca essa porta, Sarah. - falei apavorada assim que ela trancou a mesma.
- Por que? - começou a abrir os botões da camiseta.
As lagrimas que estavam a borda, começou a sair freneticamente, fazendo com que o meu desespero ficasse ainda maior.
- Oh... - ela gargalhou - Você esta chorando! - ela rio e secou uma das lágrimas com força - Não chore! Eu ainda nem comecei - sussurrou sombria, fazendo com que o meu medo só aumentasse.
Meu coração estava acelerado, minha respiração estava descompensada e meus olhos deixaram lágrimas jorrarem, mesmo que contra a merda da minha vontade.
- Por favor... - implorei assim que ela passou o dedo indicador pelo meu rosto, descendo para o meu decote.
Ela então me suspendeu e prendeu-me contra a parede do quarto, e prensou também o seu corpo contra o meu. Me atacou beijando meus lábios com vontade.
Eu juro que achei que essa seria a pior noite da minha vida, mas lá estava eu, a beijando de novo, e com vontade.
Ela me beijava com força me prensando na parede gelada. Sua mão áspera e desajeitada passeava pelo meu corpo sem o mínimo de cuidado. Meus olhos se fecharam, entregues ao prazer.