Que merda é essa?

2.1K 230 539
                                    


Oe oe amores, não esqueçam de votar, ajuda muito.♡



***

Roberta simplesmente cuspiu essas palavras na minha cara e depois entrou em seu carro, dando partida no mesmo logo em seguida.

Eu estava pasma, minha boca estava meio aberta, quase espantada, e meus olhos estavam marejados, e eu não sei de onde eu encontrei forças para não deixar aquela maldita gota cair.

Naquele momento parecia que a raiva era maior que a dor. Entrei na dentro de casa batendo a porta. Sarah estava sentado no sofá, com o rosto entre as mãos. Quando ela percebeu a presença de mais alguém no cômodo, ela olhou em direção a porta, fixando o olhar diretamente em mim.

Seus olhos verdes, agora se encontravam em uma cor mais vibrante, meio avermelhados e marejados.

- Eu posso explicar - sussurrou.

E aquela frase clichê me fez ter a confirmação do que a Roberta havia me dito.

- Você não precisa explicar nada - fui em direção ao sofá pegando minha bolsa.

- Ju, por favor - segurou meu braço.

- A culpa não é sua, Sarah - me soltei - Eu estava totalmente ciente do lixo sem caráter que você é quando eu comecei a namorar com você - a olhei, visivelmente fria, mas emocionalmente acabada.

- Como? - sussurrou, ofendida.

- Você não tem culpa de ser tão... - a fitei dos pés a cabeça - Sem personalidade a ponto de trocar o que eu sinto por uma noite - as lágrimas já estava a borda, e só eu sabia a dor fodida que eu estava sentindo, mas eu não ia chorar. Não por esse motivo. Não por ela.  - Mas... - abri um sorriso - Eu não estou surpresa - fiz-me de forte - Eu sempre soube que por trás dessa pose não existia amor nenhum!

- Eu... - deu um paço em minha direção.

- Eu ainda estou falando, Sarah - a interrompi. Vi algo descer seco em sua garganta. - Eu sempre soube que você gostava de me humilhar porque no fundo... - pausa - você sempre soube que eu sempre fui muito melhor que você - sussurrei com nojo - Eu nunca precisei fazer alguém se sentir menor para eu me sentir melhor, diferente de você. Você é uma grande merda, Senhorita Andrade. Você é uma mimada insegura que paga de pegadora, mas no fundo... bem no fundo, não passa de uma criança carente querendo atenção - eu continuava a falar - Olha pra sua família... - abri os braços, vendo ela ficar mais ofendida - Ela te odeia. Seu pai mal olha na sua cara, sua mão te atura porque é obrigada, e seus amigos só estão com você pelo que você oferece e não pelo que você é! - falei - E no fundo você sempre soube disso - sussurrei - No fundo você sempre soube que é tão desinteressante que chega a dar pena! - abaixei o tom - Mas... - ergui minimamente os braços com sinal de rendimento - Infelizmente, essa pessoa tão sem conteúdo é você. - apontei para ela - E eu não posso fazer nada quanto a isso. - sussurrei, pegando minha bolsa.

Me virei, e quando eu estava perto da porta ela pega meu braço me jogando na parede.

- Presta atenção, Juliette - segurou meu maxilar - Eu não vou permitir que você jogue quase um ano pro alto desse jeito, entendeu?

E nesse momento eu vi uma pequena gota transbordar por seu rosto, que agora estava em uma expressão de raiva.

Me soltei, em um estupido sorriso.

- Esqueci de dizer que além de tudo, você é carente também - sorri.

- Eu quero você perto de mim porque eu te amo! - Sarah diz, ou melhor: implora.

Quando eu ouvi a última  palavra um sorriso debochado saiu da minha boca.

- Ama? - continuei sorrindo - Você ao menos sabe o que é isso, Sarah.

Obsessed with meOnde histórias criam vida. Descubra agora