Capítulo 14- O livro

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"Eu quero transformar esse lugar num campo de guerra docinho"

Esther Morwood possuía as melhores das roupas, as mais caras e preciosas joias, os mais longos e detalhados vestidos, um quarto gigantesco e luxuoso, uma herança milionária em seus aposentos, e uma beleza indescritível, mas nada disso a trazia aqu...

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Esther Morwood possuía as melhores das roupas, as mais caras e preciosas joias, os mais longos e detalhados vestidos, um quarto gigantesco e luxuoso, uma herança milionária em seus aposentos, e uma beleza indescritível, mas nada disso a trazia aquilo que tanto queria encontrar, a felicidade.

Naquele beijo, naquele longo beijo, Esther sentiu pela primeira vez, uma cachoeira de felicidade.

Para Thomas a felicidade sempre estava presente em seus dias, mas não felicidades de valor verdadeiro, de valor emocional, e sim momentos falsos que ele próprio decretava serem felizes. Quando encostou seus lábios ao de Esther, sentiu, pela primeira vez uma felicidade verdadeira. Aquele beijo, ali na frente das enormes janelas invadidas da luz da lua, foi um dos melhores beijos da vida de Thomas, ou até mesmo o melhor. Enquanto encarava os olhos de Esther, Thomas acariciava seus cabelos loiros.

Os dois estavam de frente para o outro se olhando. Apaixonados.

—Está melhor? —Thomas perguntou a abraçando.

—Sim! —Esther sorriu.

Os dois se cumprimentaram com sorrisos acolhedores, ainda de mãos entrelaçadas.

—Sabe, amanhã logo que amanhecer irei investigar as famílias das cinco crianças assassinadas, e ir até alguns lugares que anotei. Quer ir comigo?

—Isso foi um pedido de um encontro jornalista?

Thomas riu.

—Se assim você considera. Pode ser que sim!

—Não sei.... preciso cuidar do Liv quando ele acordar. Ele estará completamente confuso. E precisarei trocar os curativos.

—Eu sei. Então talvez de tarde? —Thomas sugeriu.

—Não sei, teríamos que voltar ao anoitecer! —Esther afirmou.

—Sim, mas não tem problema algum! —Thomas disse.

—Tá bom. Depois do almoço.

Thomas comemorou com pulinhos.

—Certo. Te esperarei na estufa.

Esther concordou. Logo após se soltaram, e voltaram até o quarto pintado onde Hydra estava presa.

Lá, Eric continuava a batendo.

Depois de alguns minutos retirou a faixa que cobria sua boca.

—Isso foi só o começo. —Eric disse firme. —Ou melhor um aviso! Se você não contar o que queremos saber, sua situação irá piorar!

Hydra levantou a cabeça, relaxou a boca e olhou fixamente para Eric.

—Vai se fuder!

Ele rapidamente a deu um tapa.

Olhos de VidroOnde histórias criam vida. Descubra agora