Não respiro, 60k? Obrigada por tudo, fico pasma com a proporção que essa fanfic tomou. Quando vejo as pessoas se identificando com os personagens, me sinto fazendo um dever. OBRIGADA ! Obrigada a Julls por ter revisado o capítulo pra mim e deixado tudo melhor <3
Vamos lá, tomem cuidado com esse capítulo. Aviso de gatilho: Violência doméstica.
Apaixonado.
Ok, talvez não fosse isso. Talvez fosse. Mas parando para pensar verdadeiramente em todos aqueles sentimentos obstruindo seu coração como um ataque cardíaco e repuxando seus órgãos como se algo vivo estivesse dentro das suas entranhas, a conta batia. A vontade de colocar a felicidade de Jeongguk acima de tudo, de querer estar perto o tempo, de sentir saudades mesmo que tivesse acabado de vê-lo, a proteção exagerada... Sem contar os sorrisos, que eram policiados para não parecer um idiota.
Isso estava nos livros e filmes de romances desde sempre, não é?
Puta que pariu.
— Foi isso que disse pra ele? — Hoseok riu, debochado. — Ele seria muito ingênuo se acreditasse, porque você não é mais virgem nem de...
— Cala boca. — Taehyung o empurrou pelo ombro e riu, levantando-se para se juntar aos outros.
— Só pra constar — Hoseok o alcançou com uma corridinha —, essa tiara na sua cabeça é a coisa mais gay que eu já vi. Qual é, Taehyung, tá tão de quatro pelo garoto assim?
Taehyung retirou a tiarinha da cabeça e sorriu, afetado. Fechou o sorriso quando notou que era um dos sintomas da paixão e guardou a tiara no bolso da bermuda.
— Deixa de ser amargurado, Hoseok.
— Finalmente, Namjoon acabou de nos dizer o quanto aquela pasta de dente causou o maior trauma da vida dele. — Chungha, que estava sentada em uma perna de Yoongi, disse, dramática. Todos estavam ao redor de uma pequena fogueira improvisada, sentados em cobertores grossos sobre a areia, enquanto assavam marshmallows espetados em varetinhas e bebiam cerveja.
— A primeira vez do Hoseok foi a melhor. — Chungha comentou, assoprando um marshmallow. — Foi comigo.
— Exibida.
— A do Jimin foi a pior.
Jimin ergueu os olhos da cerveja e encarou Taehyung com o cenho franzido quando ele se sentou à sua frente. Taehyung acenou em um claro sinal de trégua, encarando-o nos olhos.
Sentia muita falta dele.
— Oi, gente, sobre o que estão falando?
Jeongguk estava de volta, um sorrisinho tímido nos lábios quando ocupou o espaço vago ao lado de Taehyung e abraçou as pernas rente ao peito. Droga, agora que sabia sobre a possibilidade de estar apaixonado, ficar perto dele demandava controle de uns sentimentos estranhos que definitivamente não estava acostumado. Jeongguk era aristocraticamente bonito. E Taehyung sabia que, se pudesse, passaria parte do seu tempo observando cada detalhe dele.
— Qual foi a maior loucura que você cometeu no banheiro? — Chungha perguntou aleatoriamente, se curvando atrevida sobre Jeongguk e exibindo um sorriso predador, a língua com o piercing deslizando sobre a boca da garrafa. Taehyung abriu a boca para dizer alguma coisa, porque por mais que amasse provocar Jeongguk, era diferente quando alguém fazia o mesmo, mas Jeongguk foi mais rápido e começou a tagarelar.
— Uma vez, eu fechei aquele negócio que escorre a água do chuveiro, achando que, de alguma forma, eu alagaria todo o banheiro. — Arregalou os olhos e deu uma risadinha fofa, e o som reverberou no peito de Taehyung como uma faca. — Não deu muito certo e eu escorreguei e bati a cara no porta-toalhas. Ganhei uma baita cicatriz na bochecha.
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A grama do vizinho nem sempre é mais verde (taekook)
FanfictionJeon Jeongguk é um garoto inocente, mas o pouco que conheceu da vida não lhe permitiu exatamente viver como gostaria. Criado com disciplina, tendo como base os mandamentos da bíblia, ele descobre um mundo completamente distinto quando Kim Taehyung...