Oi, gente, demorei, né? MAS CHEGUEI. Quem ainda se prontifica a ler minha historinha, aqui está mais um capítulo cheio de emoções. Não está totalmente corrigido, então me desculpem por isso. <3
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" Rigor Samsa: Um tipo de exoesqueleto psicológico que pode protegê-lo da dor e conter suas ansiedades, mas sempre acaba quebrando sob pressão."
— E quem é você? — Taehyung encarou a mão esticada e depois voltou a olhá-lo nos olhos, desconfiado. Se já era estranho encontrar esse homem em situações de acasos, em uma delegacia ultrapassava qualquer limite.
— Já disse, sou seu advogado. — Seokjin continuava com o mesmo sorriso, a voz calma, naquela parcialidade quase enervante. Percebendo que Taehyung não o cumprimentaria de volta, ele recuou a mão, inabalável, e ergueu a maleta, tirando de lá um papel.— Já analisei seu caso, não é grande coisa porque você não foi pego em flagrante, só teve o azar de estar na hora errada, no lugar errado. Mas ainda vamos precisar de um exame toxicológico, mas eu já agilizei todo o processo, eles não podem te manter aqui sem nenhuma prova.
— Qual é a sua, cara? Meu advogado? Eu nem te conheço. — Taehyung cruzou os braços, se sentindo intimidado por estar do outro lado da cela. Era humilhante. Seokjin ajeitou a gravata e fez um gesto indiferente com as mãos.
— Conhece outro advogado? — Taehyung balançou a cabeça negativamente, mesmo não gostando daquela conversa. — Então, pronto, vou te tirar daqui.
— Por quê? O que você ganha com isso?
— Quando eu te tirar, posso esclarecer as suas dúvidas.
Não ficou satisfeito. Era mais estranho ainda pensar que um advogado estava em uma corrida ilegal.
— Porra nenhuma...
— Taehyung! — Taehyung foi interrompido, e se virou quando ouviu a voz familiar ecoar pela delegacia. — Que caralho, filho. Onde você foi se meter, porra?
— Naomi? O que você tá fazendo aqui?
— O senhor Jung me ligou.
Claro. Taehyung tinha se esquecido que sua mãe já havia trabalhado como secretária em uma delegacia antigamente, e foi nessa mesma delegacia que ela conhecera seu pai e ainda mantinha contato com alguns ex-colegas de trabalho.
Taehyung suspirou e esfregou o rosto, se preparando mentalmente para mais um desgaste que ele havia evitado na grande maioria das vezes em relação à mãe. Não era como se devesse alguma explicação a ela depois de todo esse tempo e de toda a situação que passaram, mas, ainda assim, não queria deixar aquela impressão de que tinha desviado de tudo que seu pai o havia ensinado.
Mesmo que sua realidade fosse exatamente essa.
— Foi só um mal entendido.
— Porra nenhuma, Jung me avisou que você foi pego com drogas! Ah, merda, Taehyung, como você foi se envolver com isso, filho? — Ela segurou as grades com as mãos e aproximou o rosto, aflita e zangada nas mesmas proporções. Taehyung notou como a mãe havia envelhecido desde o dia em que a vira pela última vez, parecia mais preocupada, cansada, o rosto, que antes era bem cuidado, agora estava sem vida e opaco, olheiras pesadas de quem não tinha uma boa noite de sono, os olhos, que se pareciam muito com os seus, estavam tristes. Não estava a fim de iniciar uma discussão que esgotasse o restante das suas energias e não tinha vontade alguma de explicar seu caso a ela, que nem mesmo sabia como resolver.
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A grama do vizinho nem sempre é mais verde (taekook)
FanfictionJeon Jeongguk é um garoto inocente, mas o pouco que conheceu da vida não lhe permitiu exatamente viver como gostaria. Criado com disciplina, tendo como base os mandamentos da bíblia, ele descobre um mundo completamente distinto quando Kim Taehyung...