Capítulo XXIV

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6 meses depois...


Rabicho abre a grade da masmorra e me joga no chão, como fazia todos os dias.

Ainda não sei como não fiquei louca, ou com algum defeito depois de todas as torturas que Voldemort e Bellatrix faziam comigo.

As aulas retornaram em Hogwarts, Draco não precisaria olhar mais as sessões de tortura. Mas antes de ir a estação, ele passou na minha cela.

— Veio me menosprezar? Não precisa me lembrar o quanto sou pequena, Malfoy. — ele não disse nada, olhou para seus próprios pés e fez menção de ir embora. — Draco. - ele parou. — Não faz ideia de com quem está se metendo.

— Você acha que eu tive escolha? — ele virou para mim, tinha a feição chorosa. — Eu não podia negar. Minha tia teria feito coisas horríveis comigo, e o meu pai... — virou o rosto, deixando de me encarar.

— Então me ajude a sair daqui. — fui até ele, olhando-o nos olhos. — Draco, você não é seu pai. E você não é mau. Você é só um garoto.

Ele engoliu em seco, algumas lágrimas caíram por seu rosto, mas limpou-as rapidamente. Ouvimos gritos lá de cima, a mãe chamava por ele. Segurei seu braço, ele olhou nos meus olhos.

— Querem que eu faça uma coisa.

— O que?

— Algo muito ruim. - arfo.

— Draco, não faça...

— Draco? — Narcisa aparece nas escadas. Ela vem até nós devagar e puxa o garoto para atrás dela. — Fique longe dele.

— Não é comigo que tem que se preocupar.

Isso já faz meses.

As sessões de tortura - apesar de continuarem - estão diminuindo. Eles estão focados em outras coisas. Talvez acharam outro vidente, ou simplesmente melhoraram os planos.

Mas a revelação de Draco não saia da minha cabeça. Quem eles estariam interessados em matar? Todos, óbvio. Mas pediram para Draco fazê-lo, estão testando sua lealdade a Ele.

Deve ser uma pessoa muito importante.


- X -


Meus lábios tremiam, assim como meu corpo. Devia estar com os lábios azuis de tanto frio.

Devia estar nevando lá fora para estar tão frio, era época do natal. Imagino como Hogwarts estaria linda com os enfeites de natal. Hogsmead deveria estar cheia de estudantes perambulando pelas lojas.

Se eu estivesse lá, Kile estaria jogando bolas de neve em mim, só para implicar. Rio pensando nele. Espero que ele esteja bem. Se Cedrico estivesse vivo, teríamos fugido da sala comunal e ido até a cozinha roubar chocolate quente.

A Herdeira BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora