Capítulo XV

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Após as várias e várias valsas dançadas com Kile, ao som da música mais clássica que ela já tinha ouvido

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Após as várias e várias valsas dançadas com Kile, ao som da música mais clássica que ela já tinha ouvido. Até dançou uma música com Harry e Cedrico - um de cada vez claro. Mais na tarde então entrou uma banda de rock, os professores se retiraram do salão e apenas os alunos com muita energia para gastar estavam acordados. 

Jade estava na pista de dança com Kile, fazendo alguns passos esquisitos, o garoto também não estava muito diferente. Ambos se afastaram da pista de dança e foram em direção a mesa do ponche. Jade não conseguia parar de sorrir, Kile também não.

—  Puxa, acho que nunca dancei tanto em toda a minha vida. — disse Jade rindo. —  Meus pés não me aguentam mais.

—  Vamos para o pátio, lá está mais silencioso. —  disse Kile.

Largaram as taças com o ponche e saíram em direção ao pátio. Passaram por vários alunos que mal se aguentavam em pé, outros desistiram de tentar e se jogaram no chão, o baile acabou com todo mundo. Ao chegar no pátio, sentaram-se no banco e admiraram o céu estrelado. Algumas vezes se entreolharam e desviaram, Jade jurou que se não estivesse tão escuro, Kile poderia ver suas bochechas ruborizadas. O céu iluminado pelo brilho das estrelas a fez lembrar de Sirius. 

Mas naquela noite, na grande imensidão azul escuro, uma estrela brilhava mais que as outras. Uma grande bola de luz azul, a estrela Sirius, a estrela mais brilhante. Sorriu enquanto a admirava. 

—  Aquela estrela é muito bonita, não acha? —  disse Kile.

—  Acho. —  olhou para Kile e o mesmo já a olhava, sorrindo. —  Oque? 

—  Seu sorriso é bonito. — Jade ruborizou e riu. 

—  Está mentindo. 

—  Juro que não estou. —  ambos sorriram. 

Aproximaram-se devagar, estavam tão perto que podiam sentir a respiração. Jade sentiu as famosas borboletas no estômago, como no livro trouxa que encontrou uma vez. Os personagens principais gostavam um do outro, mas não queriam admitir, pois se conheciam a pouco tempo e achavam que seria impossível algo acontecer. Ela se sentia dentro daquele livro, na mesma situação de quando os personagens se beijaram pela primeira vez. 

Aproximaram-se ainda mais, Kile colocou uma mecha de cabelo de Jade atrás da orelha dela, fechou os olhos e lhe deu um selinho, apenas um selinho.  

Quando abriram os olhos não puderam segurar os sorrisos gigantes. Jade se aproximou dele novamente e o deu outro selinho. 

—  Desculpe. —  riu. 

—  Não precisa se desculpar. — sorriu e ela também. 

Um barulho alto de relógio pode ser ouvido por todo o castelo, os alunos deveriam retornar as suas devidas salas comunais. Levantaram do banco em que estavam e se entreolharam. 

A Herdeira BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora