Capítulo 26: O sumiço de James

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Eu saí correndo da casa e comecei a correr para o centro da cidade pela mata.

Eu corri o mais rápido que pude, mas de repente notei algo no chão ao longe. Percebi ser o corpo de um homem!

— Meu Deus! — quando me aproximei, fiquei petrificada ao ver o rosto dele. — É o Ethan! — ele estava no chão, inconsciente. Eu me abaixei e chequei se ele estava vivo. — Graça a Deus!

Ele estava respirando! Precisava de alguém para me ajudar.

Não consigo levantar ele sozinho. A Scarlett não vai conseguir ajudar muito, então é melhor chamar o Dylan. Então liguei para ele.

Oi, Dylan!

Emma, está tudo bem? Aconteceu algo com você?

Não, não, não é isso. Eu preciso da sua ajuda. Eu encontrei o Ethan inconsciente na mata. Por favor, venha me ajudar.

Meu Deus! Espera aí, estou indo! Onde você está, exatamente?

Na mata, cerca de mais ou menos no meio do caminho pro centro da cidade.

Ok, estou indo aí.

Eu estava tremendo toda, segurando o corpo do Ethan no meu colo. Eu tentei examinar ele para ver se estava machucado. Notei um corte profundo atrás da cabeça dele.

Dylan chegou rápido.

— Meus Deus! Ele está machucado?

— Parece que sim, olha isso. Parece que ele foi atingido por algo e apagou.

— Vamos levar ele para minha casa. Não podemos levar ele para casa que você está. Ninguém pode saber que você está ficando lá.

Nós levamos ele para o quarto de Dylan e o deitamos na cama. Felizmente, ele logo começou a se mover, e finalmente começou a recuperar a consciência.

— Ele está acordando! Graças a Deus!

Ethan abriu os olhos e nos encarou em surpresa.

— O que está acontecendo? Onde eu estou?

— Você está na minha casa. Nós te trouxemos aqui porque você estava inconsciente. - Dylan.

— Eu te encontrei na floresta caído no chão então chamei o Dylan e nós te trouxemos para cá.

— Mas... você estava em Nova York?

— Eu voltei hoje.

— Você está machucado, Ethan? Precisa de cuidado médico? Você está com um corte na cabeça... - Dylan.

— Eu... acredito que vou ficar bem. Não está doendo tanto.

— Mas o que aconteceu com você? - Emma.

— Eu fui atingido por algo... estava falando com o James e então o rosto dele ficou pálido de repente, e a última coisa que eu lembro é uma dor forte e tudo ficando escuro.

— O que vocês estavam fazendo na floresta?

— Eu... estava tentando convencer o James a confessar.

— Eu não entendo...

— Emma, eu preciso falar com você. Mas primeiro, nós devíamos encontrar o James. A vida dele pode estar em perigo.

— Mas quem é essa pessoa?

Naquele momento, meu telefone começou a tocar.

Emma, onde você está?

Scarlett, você pode vir para casa do Dylan? Estou aqui com ele e o Ethan.

Ok, estou indo. Espero que não seja nada sério...

— Eu falei para ela vir para cá. Eu estou preocupada com ela. A mãe desapareceu e ela tem medo de alguém ter sequestrado ela.

Scarlett chegou logo. Ela estava em prantos.

— O que está acontecendo aqui? - Scarlett.

— Eu encontrei o Ethan na floresta, no chão. Ele está machucado.

— Ah, meu Deus! Mas quem fez isso com você, Ethan?

— Nós temos que ligar pro James primeiro. Ele pode estar em perigo, Emma, você liga para ele? - Ethan.

— Sim, vou ligar para ele, apesar de ele não merecer minha preocupação.

— Emma, não estou tentando defender ele, mas suponho que ele é uma vítima também.

— Eu ligo para ele. — Dylan pegou sei celular e ligou para o meu tio. — O número está indisponível. Estranho.

— Acredito ser um mau sinal... suponho que aconteceu alguma, coisa com ele. - Ethan.

— Por que você acha isso, Ethan? O que poderia ter acontecido com ele?

— Emma, acredito que ele é quem foi sequestrado. E a pessoa que fez isso é... é a sua mãe, Scarlett.

— Minha mãe?

— Sim, infelizmente, tenho certeza de que foi ela.

— Mas porque ela faria isso?

— Porque ela teve medo que o James pudesse me falar sobre o segredo que os dois escondem. Um segredo sobre o acidente que aconteceu 20 anos atrás. E os dois tem muito a ver com isso.

— Meu Deus! Então é verdade! O tio James estava realmente envolvido no acidente. E a mulher que ele encontrou no armazém era a mãe da Scarlett!

— Sim, isso mesmo.

— Mas... Como isso é possível? Minha mãe não consegue andar tanto. Ela não conseguia se mover.

— Isso é o que você acha.

— Com licença, mas não vou deixar você falar da minha mãe assim!

— Scarlett, tem muitas coisas que você não sabe sobre a sua mãe. Mas não posso falar disso agora. Já estou cansado e não estou me sentindo bem.

Memórias perdidas (CONCLUÍDA)/ RevisadoOnde histórias criam vida. Descubra agora