Capítulo 40: Enfrentando Aurora

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Na manhã seguinte...

Eu saí da casa e me apressei para pegar o trem que me levaria ao endereço que a Charlotte me enviou.

Contudo, eu nem imaginava que uma sequência de eventos dramáticos estava vindo.

Cheguei na cidade onde a minha irmã deveria estar. O lugar é assustador.

A Charlotte disse devermos nós encontrar na escola abandonada que fica uns dez minutos daqui.

Comecei a andar pela rua, notando a falta de pessoas ao redor. Finalmente, cheguei no meu destino. Entrei no prédio e comecei a andar por ele.

Naquele momento, eu ouvi passos, mas, para a minha surpresa, a pessoa que apareceu não era a Charlotte, mas a Aurora!

— Aposto que você não esperava me ver.

— Onde está a Charlotte?

— Não se preocupe, a sua irmã está bem. Você verá ela mais tarde. Agora quero falar com você primeiro. Tenho uma oferta para você.

— Do que você está falando? Que oferta?

— Bem, é mais como uma troca. Você me dá o diário e eu solto a sua irmã. É fácil assim!

— Eu não acredito em você! Você está planejando algo ruim, eu sei!

— Vou te mostrar onde ela está. Me siga!

Ela me levou para um quarto empoeirado no sótão e eu fiquei sem palavras com a cena que vi lá.

— Charlotte!

— Emma, por favor, me salve!

— Por que você está fazendo isso conosco Aurora?

— Não é óbvio Emma? Vocês sabem demais e eu não posso deixar me colocarem em perigo.

— Você mesma se colocou em perigo cometendo aquele crime.

— Chega de conversa! Você me dá o diário e eu solto a sua irmã.

— Não, Emma, não faça isso! Ela não vai me soltar de qualquer jeito, tenho certeza.

— Eu soltarei, eu não preciso dela. O diário guarda o segredo, então, sem ele, vocês não são uma ameaça para mim.

Eu não tive escolha. Tirei o diário da minha bolsa e o entreguei para Aurora.

— Ai está! E agora solte a Charlotte!

— Espere! Não tão cedo! Primeiro tenho que checar se realmente é o diário de Margaret. — ela abriu o diário e folheou as páginas. — Não acredito! Aquele babaca gravou a nossa conversa! O prédio onde ele escondeu a gravação foi destruído anos atrás.

— É impossível!

— Sinto muito te decepcionar querida.

— Então você venceu. Aurora! Agora solte a Charlotte!

— Ela foi a filha perfeita todos esses anos, e não posso deixar ela ir tão facilmente. Ela é útil demais. — naquele momento. Aurora fez algo que fez o meu sangue falar num instante. — Vá embora ou perderá a sua irmã para sempre!

Corri até ela e nós começamos a brigar. Ainda assim, ela era bem mais forte do que eu pensava.

Eu senti o frio da lâmina contra a minha garganta.

— Talvez acabar com você primeiro seja uma ideia melhor.

— Aurora, por favor...

A lâmina ficava mais gelada a cada segundo e parecia mais real enquanto ela lentamente a pressionava contra a minha garganta.

— Se despeça da sua irmã!

Quando ela estava prestes a perfurar a minha garganta com a ponta da faca, eu ouvi uma arma e, no instante seguinte, vi Aurora cair no chão e a faca escapar das mãos dela e parar no chão também.

Minha irmã gritou. Me virei e não consegui acreditar nos meus olhos!

— Acabou. Ela não machucará mais ninguém.

— Ethan! Meu Deus, é você!

— Sim. Eu segui a Aurora por um tempo. Conversaremos mais tarde. Agora soltaremos a Charlotte. Charlotte, você está bem?

— Sim, acredito que estou.

— Emma, chame uma ambulância. A Aurora não está ferida seriamente.

— Ok.

Memórias perdidas (CONCLUÍDA)/ RevisadoOnde histórias criam vida. Descubra agora