Memórias perdidas (CONCLUÍDA)/ Revisado

Capítulo 37: Ele não é o pai!

Tudo está ótimo! Tenho certeza que esse hotel terá um grande sucesso, mas naquele momento percebi que não estava sozinha naquele lugar.

Alguém estava parado no canto ao longe, falando no telefone.

— Ah, Deus! É a Stephany!

Ela estava falando no telefone obviamente se esforçando para não gritar, porque o tom de voz dela revelava sua raiva.

Eu me escondi atrás da porta e ouvi.

— Seu babaca! Você nunca será bom o suficiente para mim! Eu nunca deixarei contar a verdade pro, Dylan. Ele não pode descobrir que essa criança é sua, não dele! — então o pai do filho da Stephany não é o Dylan, mas algum outro homem! — Casarei com o Dylan, não importa o que eu precise fazer! Conheço ele, ele terá um ataque de consciência por não estar com o filho e então eventualmente aceitará a minha proposta e casar comigo. Estou farta de você! Não espere nada de mim, e não tente fazer nada para me impedir. Você já fez o suficiente dando para ele aquele dinheiro para o hotel.

Meu Deus! Eu não acredito! Isso significa que ela está falando com o Tio James?

Isso quer dizer que ele é o pai do filho da Stephany. Contudo, logo eu descobri mais do que esperava.

— Escute aqui, James! Se tentar ficar no meu caminho contarei para aquela idiota da Emma o que você e a Aurora fizeram. Vou contar para ela tudo. Sobre a irmã dela e o que vocês dois fizeram com aquela menina.

Eu saí do lugar atrás da porta e fui até Stephany. No momento em que ela terminou a conversa, ela me viu.

— Stephany, eu quero que você me conte o que meu tio e a Aurora fizeram com a minha irmã.

— E... u... eu... você ouviu a nossa conversa, não é?

— Sim, ouvi. Sei que o Dylan não é o pai do seu filho.

— Você não tem provas, então eu não ligo. E quanto ao seu tio, ele está escondendo algo grande de você. Ele e a Aurora são responsáveis pelo fato da sua irmã e você terem sido separadas. E eles sabem onde ela está. Eu não tenho mais nada para te falar.

— Espere, Stephany...

Ela foi embora com pressa e eu fiquei lá confusa.

Corri para fora do saguão e me distanciei da multidão. Disquei o número dele, mas o número não estava disponível.

Voltei para a casa do meu tio e fui para a sala de estar. No momento em que liguei as luzes.

Percebi que não estava sozinha no cômodo.

— Emma, você finalmente voltou.

— Tio James!

— Sim, eu preciso falar com você.