Capítulo Nove

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|Filha|

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OS PLANOS ORIGINAIS FALHARAM TÃO RAPIDAMENTE, resultando no grupo alternando rapidamente entre os backups em um estado de pânico. Kaz e Isis deveriam ter completado sua parte do plano lado a lado, nenhum dos dois saindo, mas Kaz se afastou, correndo para atingir o Grisha. Ele conscientemente a deixou sozinha e vulnerável. Kaz olhou de volta para a garota, que agora estava causa no chão.

— M-m-me. — Gaguejava Isis segurando a mão de Inej. — P-p-prometa que o que ver aqui. — Isis tossia. — Ficará entre nós.

Inej em lânico assentiu para Isis, a garota moveu a camisa de Isis para cima revelando milhares de cortes profundos e cicatrizados praticamente toda a região tinha marcas de cortados eminentes.

— E-e-eu tive que passar a dobra de algum jeito. — Isis  sorriu murmurando e  tossindo.

— Ei! Olhe para mim! — Inej Implorava. — Vou te levar para jesper para que possamos te costurar. — Inej virou-se para Kaz. — É fundo demais, precisamos chegar até jesper ele terá umas agulhas e linhas.

Inej moveu-se para tentar agarrar Isis fazendo a garota soltar um gemido de dor. — Não! — Interrompeu Kaz vendo Isis com ainda mais dor, Inej era de fato extremamente forte, mas Isis deveria ser bem mais alta que ela. — Eu vou levar ela.

Kaz moveu seu corpo parando ao lado de Isis. — Nã-não faça isso! — Disse Isis.

— Precisamos te tirar daqui, — Ele disse. — vamos dar um jeito.

— Não há toque! — A voz velha feminina alertou. — Hope?

— O nome dela é Isis! — Inej esbravejou apontando a faca para a mais velha.

— Antes de tudo isso ela se chamava Hope, pois Aleksander queria que ela fosse fonte de esperança. — A mulher sorriu verdadeiramente. — Laura, venha, cure-a. Preciso ir, mas Laura é fiel a mim, não se preocupe, querida, tudo ficará bem. — Dizia ela passando a mão na testa de Isis.

A curandeira entrou na sala, Inej e Kaz miravam a cena com desentendimento, mas não podiam interromper, sabiam que a única chance de Isis era uma curandeira.

Isis se permitiu fechar os olhos, se permitiu descansar um pouco, permitiu-se viajar para outro lugar.

"A garota não moveu um músculo, as costas retas, seus pés fincados no chão, suas mãos agarravam suavemente o arco, enquanto mirava no seu alvo.

— Muito bem, Hope.  — O homem moreno sorriu vendo que a pequena filha havia acertado o alvo.

— Obrigada, papai. — a criança sorriu abraçando-o.

— Aleksander, — a mulher chamou a atenção do marido. — tem alguém lá fora.

— Está tudo bem. — O homem beijou a testa da esposa. — Mesmo plano. — O moreno agachou-se para beijar a bochexa da criança. — Fique calma, pequena. — a pequena garotinha sorriu enquanto era levada pelo seu pai para o seu quarto, a mulher ocupava-se fazendo repetidos movimentos com as mãos consumida pelo nervosismo. —  Fique aqui, meu amor, — o homem sorriu. — Não saia, está bem?

— Papai? — A garotinha o chamou. — Você e Mamãe vão ficar bem?

A pequena garotinha pode ver o homem sorrir.  — É claro que vamos, vou voltar em um minuto e depois vamos tentar caçar alguns animais.

— Promete? — Ela  perguntou assustada movendo seu dedo para o juramento de mindinho.

— Prometo, querida  — O homem laçou o dedo pequenino da filha e levantou-se. — Nós amamos muito você, pequena."

Enquanto tudo acontecia dentro da mente de Isis, Aleksander Morozova corria entre todos os corredores do Pequeno Palácio, ele procurava sua mãe, a mulher que lhe deu a vida e que agora o traiu, mas não só isso, ele procurava a mulher que escondeu dele a verdade sobre sua pequena garotinha,  sobre a pessoa que ele mais amava neste mundo, no fundo ele também acreditava que sua pequena garotinha estaria viva, ele precisava acreditar.

— Você sabia? — Ele agarrou o braço da mãe.

— Sabia. — Respondeu ela simplesmente.

— Como é possível? — Ele apertava o braço de Baghara.

— Você fez a dobra, mas os santos tinham que cobrar de alguém e cobraram dela. — Ela o respondeu. — Tiraram a identidade, o afeto e a segurança dela.

— Pensei que tinha perdido minha pequena. — Ele murmurou enquanto pequenas lágrimas desciam pelas bochechas.

— Existe uma maldição, talvez. — Ela continuou. — Pode ser verdade, pode ser mentira, existem histórias, bem guardadas sobre ela, sobre o anjo nascido do demônio que faria o sol brilhar sobre nós.

— Isso mentira. — Ele gritou. — Minha pequena garotinha morreu, morreu assim como sua mãe, morreu no mesmo dia, só está dizendo isso para me distrair, está dizendo isso para não ir atrás de Alina.

— Você sentiu, sentiu hoje mais cedo, sentiu amor por aquela criança. — Ela garantiu. — Ela foi consumida pela Dobra, por sua culpa, você fez ela perder tudo.

— Por que não me contou? — Ele limpou as lágrimas com a palma das mãos.

— Porque teria usado ela assim como estava usando Alina, — Em nenhum momento Baghara elevou ou diminuiu o tom da voz. — teria usado sua própria filha.

 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐋 | 𝐊𝐀𝐙 𝐁𝐑𝐄𝐊𝐊𝐄𝐑 [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora