marry you // harry styles

n o v e n t a e s e t e

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[ analovesboo no 8tracks: playlist marry you ]

[noventa e sete] "vamos ver esses dentinhos?"

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[ d a i s y ]

[ a l g u n s d i a s d e p o i s ]

"Harry, calma." Gargalho, assim que o vejo roer as unhas. "É só o dentista."

"NÃO SABES O QUE A DENTISTA ME VAI FAZER!" Ele resmunga, levantando-se da cadeira e começando a andar de um lado para o outro.

"Se te portares bem, podemos acrescentar a casa de banho daqui à lista dos locais onde já fizemos amor." Incentivo, gargalhando, e ele logo pára quieto.

"A sério?" O meu marido volta a sentar-se à minha beira.

"Só assim é que paras, seu tarado!" Resmungo, dando-lhe um pequeno murro no braço.

"Hey... Temos de aproveitar os lugares mais estranhos, enquanto não temos a nossa Emily." Ele eleva os braços, em defesa.

"Harry Styles?" Uma voz doce chama o nome do meu marido e ele levanta-se, lentamente.

Os meus olhos caminham até à funcionária e consigo ver o seu rosto ganhar um sorriso, assim que o Harry caminha até ela. Levanto-me também, tentando controlar-me, e sigo o cara-de-camelo.

Momentos depois, o Harry já está sentado na cadeira de dentista - muito assustadora, descrita por ele -, enquanto a doutora lhe pergunta o que se passa, e eu estou à sua beira, com a mão a ser esmagada pela sua.

Apesar de poder sentir os meus dedos a serem partidos lentamente, consigo também sentir arrepios atravessarem o meu corpo, apenas por causa do seu toque.

"Muito bem, Harry. Vamos ver esses dentinhos?" A doutora questiona, docemente.

O meu marido vira-se para mim e cruza os braços, largando a minha mão. Os seus lábios pressionam-se com força numa linha e ele nega com a cabeça.

"Harry." Aviso. "Já falámos sobre isto, em casa. A doutora não te vai fazer mal, só quer ver o que se passa para te doer um dente." Resmungo.

"Não faz mal." A assistente aparece, pela porta. "Há pessoas que têm medo e está tudo bem com isso. Vamos tentar relaxar, Harry?"

O meu pé apenas começa a bater furiosamente, assim que ela se aproxima do meu homem.

"Então, Harry... Vamos abrir a boca?" A médica volta a pedir.

Resmungando, ele deixa cair os braços para os lados e abre a boca, contrariado.

Após a doutora fazer os procedimentos necessários para o diagnóstico, ela diz que é apenas uma cárie e que será fácil de tratar.

Assim que a dentista pega num instrumento estranho, o Harry apressa-se a agarrar a minha mão. Gargalhando, aperto a sua mão.

"Se doer, é só dizeres que eu paro." Ela diz, divertida com a expressão do cara-de-camelo.

Ele fecha os olhos com força e, assim que a doutora aproxima o instrumento, ele dá um berro.

"ESTÁ A DOER!"

"Nem sequer te estava a tocar, estúpido!" Resmungo, rindo. "Vamos, porta-te bem. Eu dou-te um chupa-chupa quando chegarmos a casa."

Os seus olhos rapidamente se desviam até mim e ele dá-me um sorriso atrevido. Reviro os olhos, de forma brincalhona, e vejo-o voltar a abrir a boca.