Wanted [ Supercorp AU G!P 👮 ]

Ꮯꮋꭺꮲꭲꭼꭱ - 01

Duas coisas mudariam a vida da policial à paisana Kara Danvers naquele dia. Não era a loira que envolvia seu pau com os lábios ou a britânica de olhos azuis que esfregava a vagina úmida no seu rosto. O que mudaria sua vida seria um golpe que a renderia. Kara não veria de onde viria e não reconheceria quando acontecesse, porque a segunda coisa que mudaria irremediavelmente sua vida naquele dia faria o impossível para garantir que a primeira nunca cruzasse seu caminho.

Sharlie Sheeren talvez tivesse o DNA de Adônis e um sangue de tigre, mas aos 34 anos, sendo uma mulher intersexual, Kara tinha a libido de um adolescente de 16 anos e a força de um búfalo. Além disso, desfrutava dessas características com uma deusa diferente por noite. Naquela noite, a sobremesa dupla foi quase suficiente para fazê-la esquecer da ligação que esperava.

Investia nos lábios suculentos da loira e apertava a bundinha deliciosa da morena com os dedos, ao mesmo tempo que sua língua penetrava outro par de lábios suculentos. Enquanto a cabeça da loira subia e descia no pau, Kara deslizou a mão na bunda da morena e enterrou os dedos nos cabelos da outra para fazê-la reduzir a velocidade. Kara gostava de boquetes lentos, profundos e firmes. A loira gemeu, apoiou as bolas com a mão por baixo e, como numa reverência, engoliu até encostar nas amígdalas.

Kara grunhiu, um som áspero de prazer. Um grunhido do qual a britânica não gostou.
Imediatamente, ela se pôs atrás da outra e tentou tirar a mão dela da policial, mas a loirinha segurou a mão, rosnando ao redor do pau. A morena rosnou de volta.
E aquilo era exatamente por que, para Kara, a variedade era o tempero da vida.

Kara amava sexo. Adorava as mulheres. Amava todas as formas, tamanhos, cores e cheiros. Adorava que pudesse amá-las a noite toda, sem restrições. Nunca levara uma mulher à sua casa, nunca ficava para o café da manhã na dela. Era como ela agia.
No seu ramo profissional, compromissos complicariam o trabalho - se ela ainda tivesse um.

━ Vaca - sibilou a britânica.

O xingamento e um surto intenso de movimentos alertou Kara que a briga começara. Com cuidado, ela tirou seu time de campo e rolou para fora da cama, escapando por pouco antes de Imra girar e voar sobre Eve.

Kara sacudiu a cabeça e separou as duas, apesar de as unhas estarem cravadas uma na outra. Assim que ela as separou, pegou a calça jeans e a vestiu. Para ela, havia terminado.

━ Agora ela está indo embora! - Eve gritou para Imra. E a briga recomeçou. Era hora de ir. Chiando e sibilando como dois gatinhos enfurecidos, as garotas rolaram da cama para o chão.

━ Meninas! - Kara gritou. ━ Parem com isso.

Como criança culpadas, elas voltaram para a cama.

━ Vamos nos comportar, Kara. - disse Imra, fazendo beicinho. Eve assentiu com vigor. Para provar que falava sério, correu a mão pelas ancas de Eve, puxando-a para mais perto. Imra curvou-se e correu os dedos pela barriga de Eve até sua boceta raspadinha. O pau de Kara reconsiderou sua saída iminente. As garotas sorriam juntas. Kara se lembrou dos gatos siameses de A dama e o vagabundo. Só que aquelas gatinhas ronronavam.

Estimulada pela hesitação da policial, Imra empurrou Eve com força, de costas na cama, e abriu as coxas dela. Olhou para trás, encarou Kara e sorriu como se dissesse: estou a ponto de atacar o pássaro. O pau de Kara endureceu.

Então, Imra mergulhou, com a bundinha empinada na direção de Kara e os lábios róseos e úmidos que fechavam e abriam. Era uma oferta tentadora.

Eve miava e gemia, e Kara sabia que não era por ela. Imra era uma perfeita provocação para todos os gostos. Seu pau doía só de pensar naquilo.

Malditas mulheres!

Kara pegou uma camisinha do bolso traseiro da calça, baixou a calça jeans até às coxas, abriu o pacotinho de papel laminado e se encapou. Puxou a bundinha de Imra na sua direção e se embrenhou. Imra gemeu, esfregando-se contra Kara. Eve gritava enquanto Imra a fodia com a boca e Kara comia a britânica com o pau. Kara apertou os dentes, fechou os olhos e deixou rolar.
Ela se inclinou ao penetrar a britânica e gozou num jorro violento.
Ao mesmo tempo, o tema "tã-tan-tan-tan-tã" do Superman tocou no seu celular. Seu corpo todo ficou tenso.
Estava prestes a conseguir uma resposta à pergunta que a assombrava havia meses. Fora ou não fora reintegrada?
Ela se desencaixou da boceta possessiva de Imra, pegou o telefone no bolso da calça e apertou o botão para atendê-lo.

━ Danvers. - atendeu com a voz rouca.

━ Parece que você gastou outra daquelas suas vidas, sargento. - disse o capitão, pelo visto nada feliz com a sorte de Kara.
Não era de se surpreender. Desde que Kara ingressara na força-tarefa triestatal, quatro anos antes, era a terceira vez que o capitão precisava ligar para dizer que ela havia se esquivado de outro projétil disparado com seu nome marcado nele. Desta vez, fora uma acusação fraudulenta de agressão. Que diabos ela tinha que fazer quando o bandido resistisse? Cantar uma musiquinha? Kara nunca havia derrubado um bandido que não merecesse. Tirando, claro, aquela investigação errada. Era o irmão do cara. Ela pediu desculpas. Não foi o suficiente, o cara quis arrancar seu distintivo. E quase conseguiu.

Kara deu um sorrisinho, um tapa na bunda de Imra, e cambaleou na direção do que ela pensou ser o banheiro.

━ Boa noite para o senhor também, capitão Olsen.

━ Vá se foder, Danvers. Quero você no meu gabinete às seis horas, entre pela porta dos fundos e não diga a ninguém que eu liguei ou detalhes desta ligação, inclusive para o seu representante do sindicato - ele desligou.

Kara se livrou do preservativo, lavou as mãos, subiu o zíper, botou o celular no bolso e voltou para o quarto, onde as deusas ofegantes aguardavam. Abriu um sorriso, pegou a camisa social do chão e enfiou-se nela.

━ O dever me chama, meninas.

━ Não! - elas gritaram, pulando da cama na direção dela. Kara saiu às pressas, ignorando os pedidos para que ficasse.

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Lançando mais uma AU policial aqui, pessoal!!

Espero que gostem e compartilhem comigo seus pensamentos sobre.
Volto em breve. 💌