Ꮯꮋꭺꮲꭲꭼꭱ - 13

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Ainda de bruços, Lena despertou com uma toalha quente e úmida no meio de suas pernas. Kara havia deixado sua bocetinha vermelha e deflorada, mas claro que Lena não recusaria se Kara quisesse penetrá-la de novo. Lena estava viciada.
A policial afastou a cabeleira desgrenhada e sedosa das costas pálidas e dos ombros de Lena, enquanto suas mãos macias faziam cócegas quentes por onde passava. Quando pingou o óleo morno nas costas da irlandesa, Lena gemeu, apertando suas partes sensíveis contra o edredom suave. Lena enterrou os dedos no tecido macio, antecipando outro rompante sensual com a mestre do sexo. Começando pelos ombros, Kara apertou e esfregou óleo nos músculos cansados. Seus dedos fortes enterravam-se na carne, soltando os nós, aliviando-os. Esfregou as costas, os braços, as mãos e os dedos. Acariciou os quadris e o meio das coxas, fazendo-a queimar de desejo. Quando deslizou os dedos pelas nádegas, Lena as ergueu contra a mão de Kara, implorando por mais.
Os lábios da loira encostaram na lombar enquanto deslizava os dedos entre as nádegas, então fora e entre elas novamente, dessa vez mais fundo. A primeira vez que resvalou a ponta dos dedos sobre o ânus de Lena, a irlandesa ficou tensa, surpresa e envergonhada.

━ Relaxe, meu amor - Kara sussurrou.
━ Apenas relaxe.

Na segunda vez, Kara girou o dedo ao redor do ponto sensível, e Lena ergueu o traseiro. Na terceira vez, Kara apertou com mais firmeza e mordiscou a bundinha dela. Nunca tinha deixado outra pessoa tocá-la daquele jeito. Apenas Kara. Lena gemeu, desejosa, aproveitando a nova sensação sensual, ansiosa para ver até onde Kara iria e o quanto seria excitante.

Lena ficou de joelhos no edredom, abrindo mais o caminho para Kara, como se avisasse que estava pronta.

━ Essa é minha garota.

Kara continuou acariciando a entrada sensível traseira. Lena gemia, encaixando-se na pressão que Kara fazia. Os lábios da policial percorriam as nádegas, beijavam, mordiscavam, lambiam. O deslizar do óleo combinado com a sensação estranha, mas erótica, do dedo de Kara percorrendo sua bundinha baixou as guardas de Lena. A irlandesa ofegou e se entregou às pontas dos dedos de Kara. A língua corria entre as nádegas enquanto os dedos de Kara tocavam suavemente sua abertura. Lena engoliu em seco e contraiu os músculos.

━ Relaxe, Lena - Kara murmurou.

Devagar, virou-a de frente e abriu suas pernas. Enfiou o seu dedo do meio bem fundo na vagina molhada e gulosa, enquanto a língua brincava com seu clitóris. A ponta do dedo a acariciava a entrada traseira, forçando com cuidado para entrar.
Lena enterrou os dedos nos cabelos dourados de Kara e deixou as coxas ainda mais relaxadas. Nunca pensara em fazer aquilo, mas com Kara parecia a coisa mais natural a se fazer. Os dedos provocaram com suavidade e insistência para que Lena relaxasse completamente.

━ Quero te levar a lugares onde você nunca esteve.

E Lena queria acompanhá-la. Apenas Kara. Lena fechou os olhos, entregando-se ao erotismo do ato. Com um dedo bem fundo em sua vagina e outro na bundinha dela e os lábios presos ao clitóris, provocando ao ponto de fazê-la derreter, Kara murmurou:

━ Você está bem, amor?

Lena abriu a boca para responder, mas Kara começou a penetrá-la suavemente numa cadência lenta, contínua. O clitóris dela pulsava. Kara atingiu o ponto G e algum outro ponto em seu ânus para o qual Lena não tinha um nome. A combinação de sensações era tão avassaladora e tão boa, que seu corpo não conseguia processar o excesso de estímulos.

━ Oh, Kara - ela sussurrou.

Kara a lançava para o alto, tão alto, que Lena mal conseguia respirar, tão alto, que sentia como se tivesse morrido e chegado ao paraíso. Sem pudores, sem inibições, apenas paixão pura, intacta, com uma pessoa que ela mal conhecia, mas sentia que estivera ao seu lado a vida toda. E, então, seu corpo inteiro se liquefez, como se desintegrasse. Lena gritou quando clitóris, vagina e ânus convulsionaram como se fossem uma coisa só, e então desabou. Numa aspiral violenta ela girou, virou e ondulou, como se raios atingissem repetidamente cada zona erógena do corpo.
E, na sua aspiral, Kara a levou ainda mais para cima, para a Lua, o Sol e as estrelas, antes de Lena explodir. A irlandesa estava deitada, derrubada, erguia-se para tomar fôlego enquanto seu corpo se retorcia e tremia, as convulsões percorrendo-a, múltiplos orgasmos corroendo seus nervos. Então Kara enterrou o pau quente e grosso tão fundo, que sentiu atingir seu útero e Lena se estilhaçou novamente.
Os lábios da policial tomaram os dela, as línguas enroscando-se, enquanto a penetrava com uma urgência que contradizia tudo que Kara fizera até o momento. Era cheia de emoção. De uma necessidade tão profunda, que fundia os corpos. A cabeça de Kara podia negar o que o corpo entregava, mas Lena tinha certeza de que ela se importava mais do que conseguia admitir.
Bem quando outra onda de prazer a atingia, o corpo de Kara contraiu, estremeceu e jorrou dentro dela com tal intensidade, que Lena sentiu o líquido quente preenchendo-a. O corpo amolecido de Kara despencou sobre o dela e elas se olharam com surpresa e admiração enquanto se esforçavam para entender o que tinha acabado de acontecer.
Kara deitou na cama, puxando-a para seus braços, seu corpo tremendo junto do dela.
Ficaram deitadas, imóveis, exceto pelos corpos que tentavam voltar à normalidade. Porém, mesmo horas depois, quando o Sol mergulhou no agitado Pacífico e seus corpos ainda estavam entrelaçados, Lena sabia que nada seria normal para ela de agora em diante.

Wanted [ Supercorp AU G!P 👮 ] Onde histórias criam vida. Descubra agora