A killer, blood and love

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Blaise Pov.

Preciso resolver um assunto que tem estado a incomodar recentemente, ninguém pode interferir no plano.

Tranquei a porta e deixei Ron seguro lá dentro. Há gente para tudo nessa cadeia, loucos que tentariam o ameaçar são muitos. Preciso dele protegido e acolhido, fazer ele ter medo de mim não facilitaria e poderia acabar por dificultar mais ainda.

A porta era de metal, fez um barulho absurdo quando eu a arrombei mas quem ia se importar? Acontece de tudo nessa cadeia.

- Ora, ora se não é o Blaise Zabini! Vejam nosso convidado pessoal!

Nicolas.

Nicolas Jacob Carls tem sido uma pedra no meu sapato esse tempo todo e agora chegou a hora de eliminá-la.

- Não temos intimidade nenhuma para um bastardo como você me chamar pelo primeiro nome Carls.

- O que o senhor veio aqui fazer se poderia estar tendo uma bela foda com sua nova putinha?

- Não chame ele de putinha Carls. - As pessoas atrás dele começaram a se encolher e se afastar.

- Nicolas! - Alguém atrás dele, que eu não tive o mínimo interesse em saber quem era, o chamou em tom de alerta.

- Pelo amor de Deus, o que ele poderia fazer? - Zoou da situação - Chamar a putinha dele aqui?

Me lancei sobre ele o prensando contra a parede, o agarrando pelo pescoço. Meus dedos se encaixavam perfeitamente na sua garganta que daqui a pouco não passaria mais nenhum ar.

- Eu falei para você, seu verme imundo, não chamar ele de putinha. Não falei?

- S- sim, p-por fa-favor me largue....

- E o que você fez, Carls?

- C-Chamei ele de putinha. Mas não é isso que ele é para você? Só uma puta que você vai largar depois, como sempre faz.

- Ele é diferente - Bati sua cabeça contra a dura parede, me satisfazendo quando ele gemeu de dor - e não deixarei você fazer isso. Você não vai sair impune, agora, quem quiser sair, saia e finja que nada aconteceu e nada acontecerá com essas pessoas. Quem não quiser sair morrerá junto com ele.

As pessoas se desesperaram para sair pelo espaço vazio onde era suposto existir uma porta, estavam aterrorizadas. Houve uma pessoa que ficou por um pouco parada à porta, levantei uma sombrancelha e ela imediatamente falou:

- Faça ele ter uma morte dolorosa, ninguém o aguentava mais.

E então saiu como se nada fosse, gostei dessa garota.

- E agora o que você vai fazer sem seu bandinho Carls? Não, espere, eu já sei a resposta. Nada. Sabe o porquê? - Negou, claramente com medo do que aconteceria daqui em diante. - Porque sem eles você não passa de um idiota fraco. É isso que você é. Eu poderia deixar você sair impune mas eu não gostaria disso, ainda pelo facto que você quebrou o código de conduta ameaçando meu submisso. Aqui nós levamos muito a sério esse código, pena que não percebeu antes de o quebrar.

- V-você não po-pode fazer nada mesmo que me mate. Toda essa ilusão sobre o assassino que você "é" está espalhada pelo Reino Unido inteiro. Me mate, só mais um para a conta. A conta com dezenas de pessoas.

- Você deveria saber que eu não cometi os erros que todos acham que eu cometi, aqui dentro tudo mudou. Há um código aqui dentro que eu vou levar para a minha vida toda. E a partir do momento onde eu entrei aqui, eu já não sigo as leis e regras da sociedade. Eu sigo esse código. Você ofendeu meu submisso.

- Você nunca levou essa merda de código a sério com outros submissos! Só levava a sério com pessoas próximas suas! O que mudou, Zabini?

- O que mudou é que eu não via os outros como meus submissos e sim pessoas que estavam perdidas cá dentro sem escolha enquanto outras lutavam por elas. Nunca fiz sexo com nenhum deles sem eles quererem, todos os meus comportamentos em público foram só para alimentar essa fama. Às vezes as pessoas terem medo de você ajuda em várias situações.

- São só a porra dos mais fracos! Não há problema em descartá-los!

- As pessoas não são produtos para serem descartadas Carls! - Bati sua cabeça mais fortemente contra a parede. - Ainda não entendeu? São pessoas que não conseguem ser mais fortes e não devemos maltrata-las por isso!

Sua cabeça sangrava mas eu não poderia me importar menos.

- Pena que você nunca vai entender isso, mesmo se quisesse. Você já estará morto e será tarde demais.

Em um movimento brusco eu o deixei no chão, ainda consciente mas não por muito tempo.

- Me deixe ir....

- Porque eu deveria?

-..... Porque..... Eu....

- Você?.... Me responda! - Chutei ele com mais força do que pretendia.

- Porque eu sei coisas sobre seu submisso que você não vai gostar de saber.....

- O que você saberia sobre ele?

- Ele é um....

- Blaise?

Ao ouvir a voz eu o identifiquei e me virei rapidamente e lá estava ele.

Parado na frente da porta - ou pelo menos onde deveria estar uma porta - chocado com a cena em sua frente.

- Olá....