Capítulo 6 - Tranquilidade

26 3 0
                                    

Eu não me lembrava daquele corredor. Nem de que o elevador era tão alto. Me deu medo olhar pra baixo, já que as paredes do elevador eram feitas de vidro em todo seu arredor.

Eu podia ver dali, quase o ultimo andar, os empregados caminhando de um lado a outro, carregando pastas, notebooks... E imaginei o porquê de Dylan ter transferido o escritório do presidente para o penúltimo andar.  

Assim que o elevador foi aberto, as pessoas passavam por mim me olhando meio torto. O que estariam pensando? Será que me reconheciam?  

Tirei os óculos escuros que usava, e o enfiei na bolsa, e andei até a secretária de Dylan.  

B: por favor, o senhor Dylan Sprouse? – a mulher era loira, alta, magra, linda. Me deu inveja, e raiva de saber que Dylan trabalhava com ela. Eu não queria meu marido perto de alguém tão... ARG! Mas espera... Eu não tenho direito sobre ele...  

Liss: desculpe você tem hora marcada? – ela torceu o nariz, numa voz totalmente irritante.  

B: na verdade, não. – eu achei estranha aquela pergunta.  

Liss: ele não pode te atender, está em reunião. Volte outro dia... – ela colocou o telefone no ouvido.  

B: Hei! Eu quero falar com ele agora... Me entendeu? – neste segundo, o telefone tocou, e ela atendeu antes de me responder.  

Liss: senhor Sprouse? – disse formalmente – não, a sua esposa ainda não chegou. – O QUE? – é eu não a vejo... – ela olhava por trás de mim. – mais tem uma garota aqui que quer falar com o senhor... Eu disse que você não vai atendê-la e ela não vai embora... Como assim como ela chama? – ela olhou pra mim. – como você se chama? – o olhar dela se tornou amedrontado.  

B: Barbara Sprouse. – respondi rispidamente. O olhar dela se abriu tanto, que pensei que os olhos dela iriam saltar para fora.  

Liss: S-senhor... E-ela está aqui. – os olhos da moça não saiam de mim; - claro, eu a mando entrar. – eu pude ouvir os berros de Dylan do outro lado da linha. – desculpe senhora, pode entrar. – ela apertou um botão, e a porta de vidro de abriu.  

Seguramente, passei por ela sem nem ao menos olhá-la, e entrei onde ela me mandou.  

D: Barb? – eu não o vi de início, mais ouvi sua voz atrás de mim. Virei-me, e o vi apertar um botão fazendo a porte de vidro de fechar e por ela, cair algo escuro como cortinas cibernéticas.  

B: você me assustou. – o local era lindo, sendo muito alto. Eu podia ver quase todo o céu da cidade dali, apenas os aviões circulavam acima de nós. 

D: não era minha intenção. – estremeci com sua voz. Ele passou a minha frente. – tenho que confessar que você está realmente bonita neste vestido. Acho que para tal roupa, é exigida uma noite bem apreciada.  

B: É?   

D: sim. Pois então vamos logo comprar as suas coisas, e depois vamos jantar. – ele apanhou o smoking, e eu meio que percebi que o meu vestido era da cor da gravata dele. – Barb? – estendeu o braço em minha direção, e eu hesitei. – vamos... – rápido, corri até ele e apanhei a mão.  

Era obvio. A ceninha de casal apaixonado para que todos pensassem que assim era.  

Quando saímos, eu não prestava a atenção em nada a não ser no toque quente e vivido da mão grande de Dylan entrelaçada com a minha. Mais entre suspiros, observei olhares curiosos sobre nós. “nossa, como ela é nova”. Dissera alguém... “Como ela é gata.” Dissera outro alguém.  

marcados pelo casamento ~ adaptação DarbaraOnde histórias criam vida. Descubra agora