Eu não me lembrava daquele corredor. Nem de que o elevador era tão alto. Me deu medo olhar pra baixo, já que as paredes do elevador eram feitas de vidro em todo seu arredor.
Eu podia ver dali, quase o ultimo andar, os empregados caminhando de um lado a outro, carregando pastas, notebooks... E imaginei o porquê de Dylan ter transferido o escritório do presidente para o penúltimo andar.
Assim que o elevador foi aberto, as pessoas passavam por mim me olhando meio torto. O que estariam pensando? Será que me reconheciam?
Tirei os óculos escuros que usava, e o enfiei na bolsa, e andei até a secretária de Dylan.
B: por favor, o senhor Dylan Sprouse? – a mulher era loira, alta, magra, linda. Me deu inveja, e raiva de saber que Dylan trabalhava com ela. Eu não queria meu marido perto de alguém tão... ARG! Mas espera... Eu não tenho direito sobre ele...
Liss: desculpe você tem hora marcada? – ela torceu o nariz, numa voz totalmente irritante.
B: na verdade, não. – eu achei estranha aquela pergunta.
Liss: ele não pode te atender, está em reunião. Volte outro dia... – ela colocou o telefone no ouvido.
B: Hei! Eu quero falar com ele agora... Me entendeu? – neste segundo, o telefone tocou, e ela atendeu antes de me responder.
Liss: senhor Sprouse? – disse formalmente – não, a sua esposa ainda não chegou. – O QUE? – é eu não a vejo... – ela olhava por trás de mim. – mais tem uma garota aqui que quer falar com o senhor... Eu disse que você não vai atendê-la e ela não vai embora... Como assim como ela chama? – ela olhou pra mim. – como você se chama? – o olhar dela se tornou amedrontado.
B: Barbara Sprouse. – respondi rispidamente. O olhar dela se abriu tanto, que pensei que os olhos dela iriam saltar para fora.
Liss: S-senhor... E-ela está aqui. – os olhos da moça não saiam de mim; - claro, eu a mando entrar. – eu pude ouvir os berros de Dylan do outro lado da linha. – desculpe senhora, pode entrar. – ela apertou um botão, e a porta de vidro de abriu.
Seguramente, passei por ela sem nem ao menos olhá-la, e entrei onde ela me mandou.
D: Barb? – eu não o vi de início, mais ouvi sua voz atrás de mim. Virei-me, e o vi apertar um botão fazendo a porte de vidro de fechar e por ela, cair algo escuro como cortinas cibernéticas.
B: você me assustou. – o local era lindo, sendo muito alto. Eu podia ver quase todo o céu da cidade dali, apenas os aviões circulavam acima de nós.
D: não era minha intenção. – estremeci com sua voz. Ele passou a minha frente. – tenho que confessar que você está realmente bonita neste vestido. Acho que para tal roupa, é exigida uma noite bem apreciada.
B: É?
D: sim. Pois então vamos logo comprar as suas coisas, e depois vamos jantar. – ele apanhou o smoking, e eu meio que percebi que o meu vestido era da cor da gravata dele. – Barb? – estendeu o braço em minha direção, e eu hesitei. – vamos... – rápido, corri até ele e apanhei a mão.
Era obvio. A ceninha de casal apaixonado para que todos pensassem que assim era.
Quando saímos, eu não prestava a atenção em nada a não ser no toque quente e vivido da mão grande de Dylan entrelaçada com a minha. Mais entre suspiros, observei olhares curiosos sobre nós. “nossa, como ela é nova”. Dissera alguém... “Como ela é gata.” Dissera outro alguém.
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marcados pelo casamento ~ adaptação Darbara
Fanfiction"[...]Eu teria que me casar, seja por bem, seja por mal. Mais será que meu pai não poderia ter arranjado um noivo menos MARAVILHOSO? Seria terminantemente difícil resistir ao charme de Dylan Sprouse... Aquele que deveria ser o meu inferno." Barbara...