Capítulo 11 - Posso te amar?

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Todo mundo, absolutamente, a festa toda perguntando sobre a minha mulher.

Era o mesmo salão de festa de sempre, uma mesa longa onde falávamos sobre negócios, uma sala na enorme cobertura para as esposas falarem mal de nós... Uma enorme piscina que nesta ocasião servia apenas para decoração... Era tudo como sempre, exceto pela cadeira ao meu lado. Vazia.

Louis: então me diga, Dylan... Cadê a sua senhora? – Louis estava sentado entre Liss, a secretária tarada, e uma secretária do departamento pessoal.

Juliana: Verdade Dylan, estava tão curiosa para conhecer a patrozinha... – Juliana foi minha namorada há uns anos. Era uma empresária muito influente na empresa.
 
B: pois então a sua curiosidade acabou, querida. – a voz vinha de trás de mim, que estava sentado na ponta da mesa. Olhei para trás, assim como todos que estavam ao meu redor.

D: Barbara? – fiquei de pé num salto, e fui até ela.

B: Oi amor... – ela sorriu delicadamente, e me deu um selinho demorado. Eu não sabia se ela estava falando mesmo sério... – precisamos conversar... – murmurou.

D: Ah... – olhei para o pessoal na mesa. Juliana tinha os olhos fixos em Barbara, enquanto Liss a olhava meio que torto. Louis tinha quase a boca no chão... Eu podia jurar que ele estava babando. – Com licença senhores. – sai dali puxando Barbara pela mão, até entrarmos na sacada.

Jane: Boa noite, Dylan. – uma designer passou por mim sorrindo.

D: o que houve? – murmurei entre dentes. – porque foi que você veio? – colei Barbara na grade que nos permitia olhar para baixo sobre o topo da cobertura sobre os olhos de todos.

B: Ah, você quer que eu vá embora? – ela me empurrou. – então eu vou...

D: Hei! – a empurrei para trás levemente. – não, não é isso... Fiquei preocupado. Pensei que estava brava... – a olhei ternamente, e ela abaixou o olhar depois de piscar várias vezes.

B: eu... Fui uma idiota! Desculpa ta? – murmurou – eu sou uma criança, você tem razão... Eu fui boba, mais é que eu fiquei morta de ciúmes e... Desculpa amor.
 
D: você não tem que se desculpar, está tudo bem. Você está comigo, e isso é o que importa. – acariciei o rosto dela, e beijei-lhe rapidamente.

B: Dylan, eu tenho vergonha ta todo mundo olhando! – ela quase enfiou a cara no meu ombro.

D: vamos ficar só um pouco, eu te prometo! – olhei para ela mais a fundo. Ela usava um vestido azul maravilhoso, tomara que caia, um tanto decotado. Sapatos no mesmo tom... Quando ela me olhou sorrindo, notei que o tom da roupa contrastava exatamente com os olhos. – você está linda... – enquanto caminhávamos, ela sorriu ficando vermelha.

B: você está mais. – puxei a cadeira e ela se sentou.

D: pessoal, essa é minha esposa, Barbara. – ela murmurou um “Boa noite”.

Louis: Bela hein, cara... – ele gargalhou. – Benza Deus! Você é filha do Martin? – ela assentiu timidamente. – nem parece com ele... Bem vinda patroa!

Me sentei.

D: este é o Louis. – murmurei para ela – ele é um de meus melhores amigos... Ele é bem palhaço. Não liga... E não se esqueça que essa empresa é sua.

B: deu pra notar que ele é bem... Feliz... – passou um garçom com uma bandeja de champanhe, apanhei dois. – posso mesmo? – os olhos dela miraram a taça de cristal com bolhinhas e espumante.

D: você acha que pode? Porque eu te dou permissão... – sorri, e ela apanhou a taça de minhas mãos.

Louis: vou fazer um brinde! – ele ficou de pé. Todos olharam – Ao meu patrão e amigo, Dylan... A minha patroa, Barbara – e a todos nós! TIM TIM!

marcados pelo casamento ~ adaptação DarbaraOnde histórias criam vida. Descubra agora