Eu tinha acabado de chegar da escola, e Tabatta ainda estava lá.
Tabatta: é sempre assim, Barb. - ela me dizia enquanto almoçava - ninguém nunca vem atrás de mim.
Eu estava parada atrás dela, penteando seus cabelos cumpridos. Dylan estava ao meu lado, com a mão no bolso. Ele deu só uma passadinha pra nos ver...
B: Ai que barbaridade... - murmurei entre dentes. O olhar de Dylan foi perseguidor - não se preocupe, querida... Você gostaria de vir morar conosco?
Ela se virou rápido, e me olhou com uma expressão totalmente desacreditada.
Tabatta: se ta falando sério? - disse com a boca cheia... Dylan e eu acenamos - sim, eu gostaria. - gaguejou.
E foi assim que fechamos. À tarde, Dylan tinha uma reunião, e fiquei de levar Tabatta pra escola. Quem sabe lá, a vagabunda tenha pelo menos passado... Mas na verdade, eu não iria até a escola.
B: Querida... – falei baixinho, quando ela viu o detetive Travers, a doutora Joan que agora era minha advogada, e o representante do conselho tutelar, Can. Doutra Joan era loira e baixa, sorridente, e simpática. Já Can era alto, tinha uma bonita pele negra, e uma postura de lutador de Box. Totalmente intimidador... Assim que era bom. – você não vai poder contar nada disso pro papai, entendeu? É nosso segredo...
Se Dylan soubesse que eu iria entrar num bairro tão perigoso, era capaz de eu não ver o dia nascer novamente. Ele iria me encarcerar...
Tabatta: prometo Barb. – falou enquanto eu terminava de arrumar o vestido que eu tinha acabado de comprar.
Eu sabia que não seria fácil. Seria uma batalha terrível contra a mãe dessa menina. Mais eu tinha consciência que ela não o faria por amor, e sim por dinheiro.
Quando lá chegamos, ela atendeu a porta olhando para mim diretamente.
Kelly: Ah, então você está ai? – ela puxou Tabatta do meu lado brutalmente. – o que você pensa que é pra desaparecer por uma noite, garota? Eu não posso perder você, entendeu?
O aperto dela no braço de Tabatta era forte.
B: Solta ela!
O olhar dela veio em direção a mim, e me mediu de cima a baixo agora, percebendo que comigo estavam três representantes da lei.
Kelly: e quem é você? – ela encostou-se ao batente da porta, com Tabatta logo atrás de si.
B: Barbara Sprouse. – o olhar de deboche dela se transformou.
Kelly: Sprouse? – ela riu entre dentes – Dylan te mandou aqui, não foi? – agora ela olhou pra Tabatta – ENTÃO VOCÊ ESTAVA COM ELE, NÃO É? – Tabatta recuou uns passos. – vamos conversar mais tarde, mocinha.
B: não, Dylan nem sabe que estou aqui... Mas de qualquer forma... – empurrei o braço dela, e entrei na casa olhando em volta. Não era uma casa acolhedora, era um lugar medonho. Não por ser humilde, e sim por ser... Estranho. – estou aqui pra levar Tabatta comigo.
Kelly: Ah, e quem você pensa que é pra levar a minha filha de mim? – agora ela gritava, e me olhava enraivecida. Vi Can dar um passo em nossa direção, mais ela continuou na mesma postura.
B: sou a esposa de Dylan. Ele é o pai, e pelo que eu sei você nem dá a mínima pra garota você apenas... É UMA VAGABUNDA. – escutei a doutora Joan pigarrear.
Kelly: esposa do Dylan? – ela cruzou os braços rindo ironicamente – então agora ele virou pedófilo, é? Quantos anos você tem? Quatorze? Eu sempre soube que ele não prestava...
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marcados pelo casamento ~ adaptação Darbara
Fanfiction"[...]Eu teria que me casar, seja por bem, seja por mal. Mais será que meu pai não poderia ter arranjado um noivo menos MARAVILHOSO? Seria terminantemente difícil resistir ao charme de Dylan Sprouse... Aquele que deveria ser o meu inferno." Barbara...