Capítulo 9 - Sobre ela.

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Ele sempre fora desligado. Dylan não era nada atento, ou pelo menos me dava a entender que não. Uma semana havia se passado, e ele nada sabia sobre a tal da Tabatta. E eu ainda martelava com a menina de cara de anjo.

Naquela manhã havíamos ido pra casa dos meus pais. Um sábado chuvoso, onde a família Sprouse e a família Palvin se reuniriam para festejar os bons negócios na empresa, e o “sucesso” que era o meu casamento com Dylan.

Foi tudo bem tranqüilo, sem paparicos. A questão que nos assombrava desta vez, veio de minha sogra, Melanie.

Melanie: e então? Eu vi que se deram bem com a Brenda... – assentimos – e quando vão nos dar um neto?

ARG! Neto... Ela mal sabia que eu era tão virgem quanto uma menina de cinco anos. Coitada...

Dylan e eu... Aquilo sim era um dilema e tanto! O fato era que agora estávamos num vai num vai do caramba. Porque numa linguagem mais clara, estávamos meio que... Ficando? Eu devo ser a primeira mulher que fica com o marido, né?

Depois daquele dia no parque, nós havíamos nos beijado quatro vezes; uma vez quando eu fui e Brenda tivemos a brilhante idéia de lavar o quintal perto da garagem (não sei por que já que as empregadas tão lá pra isso), e depois de ensaboarmos tudo, Brenda caiu e foi tomar banho, e coube a mim tirar a espuma toda. Dylan havia acabado de chegar do trabalho, e de terno e tudo me ajudou a puxar a água.

Cai também, e torci o pé FEEEIO. Ele foi me ajudar. Acabamos ficando muito próximos... E foi. Beijão!
Depois quando eu caí da escada, depois quando fomos fazer um Milk-shake com Brenda e ela derrubou leite em mim; fiquei suja, e ele foi me limpar com um paninho... Ai já viu. E por ultimo, um dia antes dele sair pra trabalhar. Fora inesperado. Ele entrou no meu quarto (agora Brenda estava no de hospedes) em plenas nove da manhã, me beijou, e eu acordei da melhor forma possível... Com os lábios dele nos meus. O puxei pra cama, e por pouco ele não se atrasou muito no trabalho.

Ele me beijava, mais mesmo assim me respeitava. Ele nem tocara no papo “virgindade” ainda. E aquilo me aliviava.

Abri a porta do meu quarto, e desci pra cozinha. Brenda não estava mais conosco.

Ele estava ali, tomando água como sempre. Ele fazia muito isso...

B: Boa noite. – deveriam ser o que? Três da manhã? – que se ta fazendo acordado essa hora?

D: perdi o sono. – a voz dele era séria.

B: problemas? – fingi que tomei água, e fui para o lado dele. Deveria ser séria a coisa. Desta vez eu usava um pijama mais decente. O short era do mesmo tamanho que o outro, mais a blusa tapava a barriga... Mais ainda era apertada.

Dei um impulso, e me sentei no balcão onde ele se apoiava. Fiquei balançando a perna em nervosismo. Ele me encarou... Estávamos tão próximos.

D: na verdade sim. – ele colocou o copo ao meu lado, e abaixou o olhar.

B: posso ajudar? – procurei o olhar dele, e ele sorriu. Deu um passo pro lado, e se pós a minha frente, colocando uma mão de cada lado da bancada, me mantendo presa.

D: na verdade sim... – seus olhos buscavam os meus, e eu mordi o lábio em antecipação. Qualquer coisa que ele me pedisse, eu faria... Qualquer coisa. – vai ter um coquetel na empresa. Sócios e anunciantes. Vai ser importante... Pediram permissão pra levar as esposas e... Eu concordei. – Hã? – e fiquei pensando... Você é dona de cinqüenta por cento da empresa... E minha esposa. Acho que seria meio... Ridículo se você não fosse. O que você me diz?

B: Calma... – pisquei várias vezes – se ta me convidado pra ir num coquetel na PS?

D: basicamente é meio que... Seu dever (?) ir. – ele sorriu de canto.

marcados pelo casamento ~ adaptação DarbaraOnde histórias criam vida. Descubra agora