NÃOOOO

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- xiu fica quietinha, eu não quero chamar atenção, vou devagar para você não gritar - disse aquele homem tenebroso e sem coração, fazendo com que eu me apavora se ainda mais.

Ele tirou sua mão de meu rosto e me observou, quanto eu chorava desesperadamente, a procura de pena ou com paixão da parte dele.

- não por favor não faça nada comigo, eu tenho dinheiro eu dou quanto você quiser, eu não vou contar nada para ninguém (menti), mas por favor me deixa ir embora.

- depois que eu acabar talvez, e eu não quero o seu dinheiro, eu quero outra coisa - ele disse me assediando ao passar a mão em minhas partes íntimas.

- não, não por favor - chorava e chorava apavorada e desesperada ao perceber sua intenção.

Ele tinha uma faca em sua mão, e eu estava de vestido então para ele foi mais fácil, ele abriu o botão e o zíper de sua calça colocando suas partes para fora.

- tira a calcinha !! - ele ordenou, eu não queria então ele me segurou e conseguiu tirar sozinho.

Ele me penetrou, o que me fez gritar de dor, o que o vez sorrir, como se eu estivesse gostando, ele fazia movimentos cada vez mais fortes e incontroláveis, eu tentava escapar me debatendo e o empurrando mas não adiantava.

A Dor era cada vez maior, e ele parecia cada vez mais feliz com a situação. Minhas pernas já estavam fracas e ele estava quase lá, ele me chamava de inúmeros palavrões como " vadia " e " minha puta " eu continuava chorando e ele continuava sorrindo, eu não aguentava mais e ele diminuiu os movimentos os deixando mais fracos, o que significa que ele também não aguentava mais.

Quando acabou e ele me soltou eu cai no chão sem força para nada, quase desmaiada sem dizer uma palavra ou me movimentar, ele saiu correndo do beco me deixando lá caída no chão quase morta e bem que eu queria estar, naquele momento eu só queria que ele voltasse e me matasse com sua faca, ou ao menos me emprestasse ela para que eu mesma fizesse o trabalho.

Depois de alguns minutos lá, eu ouvi uma voz chamando o meu nome, parecia a voz de Gabriel, me esforcei para levantar e foi até a esquina do beco onde estava, e vi Gabriel vindo na rua, eu não tinha forças para gritar, pois ainda estava fraca, mas quando ele me viu correu em minha direção, eu estava com o cabelo bagunçado e havia sangue entre minhas pernas avista, abaixo do vestido. Eu cai em seus braços fortes, ele chorava muito e me disse que ia ficar tudo bem, acho que pelo meu estado, ele conseguiu deduzir o que aconteceu.

Ele me levantou em seu colo e me carregou até o seu carro, que não estava muito longe dalí, e me levou direito para o hospital, chorando muito no caminho e sempre me dizendo que vai ficar tudo bem e que eu ia melhorar, mesmo eu não tendo forças para responder algo, ele continuava repetindo estas frases.

Quando acordei estava no hospital, vi o Diego chorando incontrolavelmente e a Rafa o consolando passando a mão em seus cabelos e o abraçando, vi o Biel de cabeça baixo ajoelhado ao lado de minha cama, parecia estar rezando.

- Biel - eu disse com a voz falha, ao vê-lo.

Ele me olhou e um grande sorriso se abriu em seu rosto, seus olhos brilhavam.

- você esta bem ? - ele disse ao segurar minha mão.

- considerando tudo, estou bem melhor.

- que bom eu não sei o que eu faria sem você na minha, vai ficar tudo bem eu estou aqui com você.

O Di e a Rafa levantaram da poltrona onde estavam ao ouvir nossas vozes, e se aproximaram da cama.

- graças a deus, eu te amo, olha me desculpa eu nunca mais vou brigar com você, não vou mais te deixar sozinha eu prometo - Diego disse ao passar a mão em meu rosto, eu tirei a sua mão de mim, pois estava com muita vergonha do acontecido.

- não se preocupe, eu também não quero brigar mas depois nós conversamos.

- vida eu te amo, espero que você possa voltar para casa logo, eu não me imagino morando lá sem você, se algo mais grave acontecesse e você morresse eu nem sei o que faria.

- obrigada gente eu amo vocês também.

Ouvi uma voz que eu conhecia muito bem, ouvi uma discussão no corredor, era a voz de meu pai, quando ele de repente abriu a porta, e entrou no quarto, todos saíram, nos deixando a sóis.

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Tudo o que eu escrevo é sobre você. #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora