Perfeito em todos os sentidos

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Quanto estávamos lá em baixo esperando, a Rafa começou a puxar assunto comigo.

- iai, então acabou as regras da casa ? - ela disse querendo se beneficiar no nosso trato.

- não, a gente ainda não pode levar garotos pro nosso apartamento, sabe A GENTE.

- porque não, essa regra é injusta com A GENTE, sabe, ela só serve para me deixar com raiva desse acordo idiota, de colegas de quarto.

- não, não é injusta, porque serve para manter marginais, drogados e bêbados fora do apartamento e longe de nossos pertencentes.

- você é muito chata, só sabe reclamar e impor regras, como se você eu fosse uma criança, que não sabe agir, pensar ou como se comportar.

- porque você agi como uma criança, se comporta como uma e também não pensa igual a elas.

A vi ficar totalmente vermelha de raiva, ela me fuzilava com os olhos, ela se aproximou como se fosse me bater, me encarando. Quando finalmente o Di chegou, me livrando de cair na porrada com minha melhor amiga.

- o que foi, vocês estão com uma cara, se não fossem melhores amigas eu poderia juras que iam se bater.

- cala a boca e não se mete - disse a Rafaela se aproximando mais de mim, continuava me encarando, como aqueles lutadores antes da lutas.

O Di entrou no nosso meu para aparta a briga, mas acabou levando um soco na cara, sem querer da Rafa, ou por querer, não da para saber ao certo. Eu e a Rafa estávamos lá tentando acertar socos, e chutes uma na outra, ai o Di entra no meio de repente, tinha que dar nisso né.

Isso só aumento a raiva entre os dois, do Di, porque ela tinha te dado um soco e da Rafa, porque ele impediu de me acertar. Eu fico muito feliz com tudo isso, pois se o Di tiver raiva da Rafa eu não corro o risco de ser traída pelos dois.

Ele quase devolveu o soco, mas rapidamente voltou a sí, eu também fico feliz por isso, pois prova que ele sabe se controlar na hora da raiva.

Ela me pegou pela mão e nós saímos rápido dali, entramos no carro dele e logo ele deu a partida, ele me parecia bem fisicamente falando, o soco tinha sido muito forte, mas a Rafa nunca teve muito boa mira.

Mentalmente falando ele parecia perturbado e nervoso, e eu não o culpo por isso já do mesmo modo. Ele não falou muito durante o caminho até a sua casa, quando eu perguntei se ele estava bem, ele disse que sim e disse para eu não me preocupar.

Quando chegamos a casa dele, ele parecia bem mais calmo, me senti responsável pelo ocorrido.

- Di me desculpa, eu sei que foi minha culpa, eu não sou mais criança para ficar brigando por ai, de rolar no chão e nada disso teria acontecido se eu ficasse quieta.

- já acabou ?

- já.

- tá, eu não te culpo por nada que aconteceu, relaxa eu to bem, já esqueci o ocorrido, mas mais uma vezes eu te peço tenha cuidado com aquela garota, ela é louca e perigosa.

- ela não é "perigosa" , e ela eu cuido não se preocupe.

Nós jantamos e depois assistimos um filme de terror, minhas unhas quase rasgaram o braço do Di de tanto nervosismo de minha parte com as partes aterrorizantes do filme, depois do filme de terror, assistimos um de romance, mas esse agente não viu muito, pois ficamos aos beijos e não prestamos atenção em mais nada.

Nossos beijos foram ficando mais quentes e mais quentes e o Di estava cada vez mais animado e com mais mão boba, até que da sala fomos para o quarto dele, eu não estava me sentindo muito segura com aquilo, então resolvi conversar logo com ele.

- Di para - eu tentava pegar fôlego entre os beijos para falar, mas não deu muito certo - Diego ... Já chega - eu tentava o empurrava, mas não vazia diferença.

Até que ele parou, mesmo estando muito excitado, ele se controlou e me olhou com uma expressão de medo no rosto, como se tivesse medo de ser rejeitado.

- o que foi ? Você não quer comigo é isso ? Eu não sou bom pra você ?

- que ? Não, eu quero, quero mesmo com você, mas eu não quero assim na pressa, você sabe é que eu ... Eu ...

- você o que fala ! Tá me deixando confuso.

- eu nunca fiz ... Isso sabe. Eu tenho medo, sei lá, eu sou muito tímida.

- tá eu sou paciente, e você não precisa ficar com medo, eu nunca te machucaria, nunca varia nada que você não quisesse, e não tem razão para você ficar tímida, você é linda e eu te amo. Não quero te pressionar, eu vou te esperar, mas então o que a gente vai fazer agora ?

- hã você não sabe o que a gente pode fazer ? - falei jogando um travesseiro nele.

E nós começamos uma guerra de travesseiros e quando cansamos, fomos dormir, agarradinhos na cama enorme de casal do Di.

Nada poderia ser melhor do que dormir sem do acariciada e ouvindo o quanto uma pessoal especial para você te ama. Eu dormir com a blusa dele, porque eu amo o cheiro dele e o jeito dele e tudo nele é perfeito.

Tudo o que eu escrevo é sobre você. #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora