Dormi com dificuldade mas eu estava muito cansada.
[...]
Acordei nos braços do Madara, nós não estávamos parados, olhei ao redor com dificuldade e percebi que não só madara, mas os outros ninjas estavam todos pulando de galhos em galhos
O Uchiha olhou em meus olhos mas não falou nada, apenas voltou a olhar para frente.
Já estávamos perto de konoha, os shinobis, incluindo madara, saíram das árvores e começaram a andar. Em alguns minutos passamos pelo grande portão da vila
A maioria seguiu para o Hospital, tentei falar com Madara mas achei melhor ficar em silêncio até então.
Izuna! Avisei o Tobirama que carregava Izuna nos braços, ele estavam desacordado e machucado, o desespero que me atingiu novamente foi muito maior
Eu: Madara?
Madara: Fale
Eu: Como chegaram na vila tão rápido?
Madara: Não foi rápido. Você dormiu por 3 dias
Eu: Como?!
Madara: Sedaram você, disseram que você ficaria melhor se "descansasse" por mais tempo- ele parou de falar- você está bem? Está sentindo dor?
Eu: Bem pouco...
Madara me colocou sobre uma das macas e me abraçou, uma abraço forte e apertado e eu retribui me segurando para não desabar em lágrimas novamente
Quando soltamos o abraço, percebi que Tobirama estava nos observando, esperando pra vir falar comigo. Quando ele se aproximou, Madara saiu da sala, provavelmente para ver Izuna
Tobirama: Você sabe que eu quero arrebentar você pelo que fez, né?
Concordei com a cabeça
Tobirama: Não vou fazer isso porque imagino que você esteja se sentindo mal... Eu sinto muito, tentei evitar mas bom e é mais teimosa
Eu: Tudo bem, afinal, a culpa é somente minha, como eu disse, Mitsuy sempre esteve certo- as lágrimas insistiam em rolar pelo meu rosto- Eu sou uma péssima mãe, não fiquei com meus filhos e ainda fui a culpada pela morte de um bebê que não tinha nada com isso
Tobirama: Não vou te questionar sobre quem é o Mitsuy, mas vou avisar, você não é uma péssima mãe, é só um pouco irresponsável e nova demais para saber lidar com tudo
Eu: É talvez, mas ainda assim, sei que foi por culpa do meu egoísmo... Uma hora ou outra eu ia acabar sofrendo por causa dele
Ficamos em silêncio por alguns segundos
Eu: Izuna está bem?
Tobirama: ...
Eu: Tobirama? Me responde
Tobirama: Eu não sei. Simplesmente não me falaram nada, só que talvez, Orochimaru tivesse machucado ele com uma katana envenenada
Hashirama: Oi
Ele entrou na sala que eu e o Tobirama estavamos
Hashirama: fui até a Mito- hashirama ia falar alguma coisa mas parou- Aqui, disse a mito que estava com problemas e precisava de roupas... Imaginei que iria querer trocar essa roupa... Não deve estar te ajudando em nada, vendo esse sangue na suas roupas
Hashirama estava certo, as minhas roupas manchadas com sangue estavam me dando mais vontade de chorar
Tobirama: Consegue andar?
Eu: sim, eu acho
Sai da maca com um pouco de dificuldades e me forcei a ficar de pé, ainda sentia dor, meu corpo todo estremeceu quando pisei no chão e para piorar, quase caí por ter ficado muito tempo desacordada
Hashirama me entregou as roupas e eu fui até o banheiro do hospital, tomei uma ducha e vesti as roupas para ficar mais relaxada... Ou pelo menos tentar
Quando sai do banheiro, madara entrou na sala bem no mesmo instante
Hashirama: Madara, está tudo bem?
Madara: Não, Izuna perdeu muito sangue e precisa que alguém doe pra ele se não isso pode levar ele a óbito...
Tobirama: Conseguiu alguém?! Você não é compatível?!
Madara estava irritado, ele tinha grandes problemas para demonstar fraqueza, e transformava isso em raiva, ódio.
Como resposta, o Uchiha apenas fez que não com a cabeça
Tobirama saiu tenso da sala, e Madara se sentou sobre uma cadeira
A única coisa que passava sobre minha cabeça era, "como que em um ano e meio minha vida ficou tão confusa e cheia de problemas?!"
Eu: Madara, eu posso ver se sou compatível
Madara: Você não vai
Eu: Mas talvez eu possa salvar o izuna
Madara: Eu já disse que você não vai!
Hashirama: não briguem. Rinka, Mito mandou te avisar que os gêmeos estão bem, e Madara... Vai dar tudo certo
Madara encarou hashirama
Madara: Tudo certo? Eu perdi um filho e meu irmão está correndo risco de vida!
Hashirama: Eles vão salvar o Izuna e sobre o bebê, acidentes acontecem, talvez não fosse a hora
Madara se levantou irritado
Madara: Acidentes até podem acontecer, mas se você tem uma esposa que é inteligente e comportada, esse tipo de acidente fica muito menos provável! Você só está falando isso porque não foi com você que aconteceu. Saía daqui Hashirama
Hashirama me olhou triste e logo percebi o peso daquelas palavras. Lembro-me bem de Madara estar falando que iríamos passar por isso juntos e agora ele está me culpando? Não que a culpa não fosse mesmo minha, mas eu já estava destruída por dentro, não precisava ouvir aquilo, definitivamente não precisava
Hashirama saiu da sala em silêncio e eu olhei para madara, novamente, eu estava chorando
Eu: eu sei que a culpa é minha, não precisa jogar assim na cara, já estou machucada o suficiente pra ouvir isso
Madara: Não foi isso oq eu quis dizer
Eu: Mas foi oque você disse, tudo bem que eu não sou obediente e nem muito inteligente, mas você estaria morto agora, Hashirama tbm, Orochimaru teria usado seus olhos e as células do Hashi para causarem o caos!
Madara: Me desculpe por ter falado isso... Eu não deveria- Não deixei madara terminar
Eu: tudo bem, você não falou menos que a verdade, me arrependo demais de ter saído da minha cama naquela madrugada
Madara veio e me abraçou
Madara: Não foi sua culpa, me desculpa, eu te amo, só estou nervoso e sem saber como lidar com isso...
Entendo o Madara, não sabia lidar com algumas emoções também.
Puxei a roupa de madara para baixo e selei nossos lábios em um beijo quente. Admito que me deixou mais calma. Ele agarrou minha cintura e me puxou para mais perto
Madara: Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, mesmo sendo teimosa... Fui muito grosso com Hashirama mas ele pode estar certo, talvez não era pra ter acontecido...
Eu: quem sabe mais pra frente...
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Meu Deus, fui parar em konoha!! como isso é possível?
Hayran Kurgu𝗥𝗶𝗻𝗸𝗮 𝗲́ 𝘂𝗺𝗮 𝗴𝗮𝗿𝗼𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝟭𝟵 𝗮𝗻𝗼𝘀, 𝗱𝗼𝗶𝗱𝗮 𝗲 𝘁𝗼𝘁𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝘃𝗶𝗰𝗶𝗮𝗱𝗮 𝗲𝗺 𝗡𝗮𝗿𝘂𝘁𝗼. 𝗘𝗺 𝘂𝗺 𝗱𝗶𝗮 𝗰𝗼𝗺𝘂𝗺 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝘂 𝗰𝗼𝘁𝗶𝗮𝗱𝗼, 𝗾𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗮 𝗷𝗼𝘃𝗲𝗺 𝗲𝘀𝘁𝗮𝘃𝗮 𝘀𝘂𝗽𝗲𝗿𝗮𝗻𝗱𝗼 𝘂𝗺𝗮 𝘀�...