PRESTES A MORRER

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OI PEXUAAAAAAAAAAAAAAL.

Como vocês estão, meu amores? Vim atualizar depois de receber algumas ameaças de morte.

Tem recadinho nas notas finais. LEEEEEIAM.

POV SARAH ANDRADE

Continuamos ali por um tempo apenas conversando, até que Juliette adormeceu. Ela parecia exausta e teria um show horas depois, o que me fez sentir um pouco de pena dela e deixei a ideia do nascer do sol pra lá. A verdade era que eu queria que o tempo passasse logo, queria saber o que Juliette faria pra mim. Eu estava nervosa, pois eu realmente não tinha ideia do que poderia ser e isso me assustava um pouco. Estava criando tantas paranóias que mal podia raciocinar direito.

Coloquei as duas mocinhas dentro do carro e graças ao GPS consegui me encontrar e chegar em casa rapidamente. Não quis acorda-los, então levei Gael para o quarto e depois Juliette. A levei no colo como se fosse uma criança incapaz.

Acordei no dia seguinte e Juliette não dormia mais do meu lado, nem Gael. Olhei o relógio e marcava 11H30 da manhã. Me levantei da cama, fiz minha higiene matinal e desci. Dona Fátima estava na mesa com meu filho o observando enquanto ele comia um bolo de chocolate. Olhei em volta e vi que só eles estavam ali mesmo, o que me deixou um pouco triste por Juliette ter saído sem se despedir.

- Senta, Sarah. - Fátima falou puxando uma cadeira pra mim e me sentei ao lado de Gael, que parecia estar em outro mundo completamente hipnotizado pelo bolo em seu prato.

- Cadê a Juliette? - Perguntei e Fátima se sentou de frente para mim.

- Hoje ela tá na correria e até pediu desculpas por não esperar você acordar. Juliette passou mal hoje cedo, estava enjoada, mas acho que já está bem. Ela tava ansiosa. Já foi pro local do show. Falou pra você ir pra lá com a bebê assim que puder. - Fátima disse e eu assenti. Ela bocejou e jogou a cabeça para trás fechando os olhos.

- Não dormiu direito? - Perguntei e ela riu.

- Não. - Riu de novo me olhando de um jeito estranho.

- Por que? - Tive receio em perguntar, pois desconfiava do porquê dela não ter dormido bem.

- Não sei. Talvez por que até então estava nítido pra mim que você e minha filha estavam brigadas. - Ela começou e senti meu rosto queimar de uma forma dolorosa. Aquilo não estava acontecendo. - Ai eu escuto barulho na piscina e vejo duas moças nuas.

- Meu Deus do céu! - Falei tampando o rosto e Fátima gargalhou. Eu não sabia aonde enfiar minha cara.

- Até ai tudo bem. Acho que vocês brigaram na piscina e entraram, certo? - Perguntou e eu assenti ainda com a cabeça baixa. Eu não sabia se ria ou se chorava. - Depois eu ouço uma gritaria no quarto da Juliette e quase fui lá pra ver se vocês não estavam se matando. Mas depois percebi que não estavam se matando, não da forma literal.

- Não. Não estávamos. - Falei sem graça e Fátima riu. Parecia estar se divertindo com tudo aquilo.

- Depois vocês pararam e saíram de madrugada. Juliette não atendia o celular e eu não sabia pra onde vocês tinham ido. Foi difícil dormir essa noite.

- Sinto muito. Não falamos nada porque achamos que você já estava dormindo.

- Tudo bem. Mas sua cara foi ótima agora, Sarah. - Ela riu. - Não sei se a sua ou a de Juliette foi melhor.

- Coitada dela.

- Relaxa. Eu não ligo pra isso. Prefiro vocês fazendo esses barulhos, do que naquele silêncio horrível que vocês estavam. - Ela disse e tive que concordar totalmente. Mesmo depois de saber que minha sogra me ouviu gemer a noite toda.

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