Eles estavam já estavam em casa quando ela descobriu que não estava grávida.
Era por volta das 19:00 quando ela sentiu aquela queimação familiar. As cólicas veio mais fortes, pois ela tinha parado de tomar anticoncecional.
Aquilo foi um baque. Não as dores fortes, é claro que isso incomodou, mas ver aquela mancha vermelha em sua calcinha trouxe de volta suas inseguranças.
Ela foi até Aaron, ele era a única pessoas que poderia acalmar seus nervos naquele momento. Ele estava no sofá com o notebook nas pernas. Olhou para cima quando percebeu que ela estava ali parada, encolhida e um olhar triste.
- O que foi?
- Estou menstruada.
Ele fecha o notebook e o coloca na mesinha à sua frente.
- Vem cá - disse com carinho.
Ela sentou no colo dele e escondeu o rosto em seu pescoço. Ele abraçou com delicadeza, estavam juntos há mais ou menos três anos e ele ainda a tratava como se fosse quebrar quando estava menstruada. Ela sempre achou isso fofo.
- Sinto muito - disse ele.
- O que eu estava pensando, que ia engravidar no nosso primeiro mês?
- Está tudo bem. - Ele acariava seus cabelos - Quer ouvir alguns fatos sobre isso? - ele a sente assenti em seu pescoço - Seus ciclos menstruais podem levar algum tempo para voltar ao normal depois de interromper a contracepção. Um prazo considerado normal para que o anticoncepcional saia de vez do organismo da mulher é de três a oito meses. Mal completou um mês que você parou, querida. Dê tempo ao seu corpo.
- Pessoas esquecem de tomar a pílula uma vez, Aaron, somente um dia e conseguem engravidar.
- Querida, nem todo organismo é igual. Você não pode ficar fazendo essas comparações. Além de que seu corpo não é mais o mesmo de quando você tinha vinte anos. Se pelo menos não conseguirmos em oito meses procuraremos um médico, está bem? A menos que você queira procurar agora.
- Tudo bem, - concorda - oito meses. Mas e se eu não puder engravidar?
- Você já foi ao médico e ele disse que você não era infértil.
- Algo pode muito bem ter mudado.
- E ainda vai está tudo bem. Eu amo você, não precisamos ter filhos para ter uma vida feliz juntos. E querida, há outras formas de sermos pais. Agora me prometa que você vai vir a mim quando estiver surtando.
Ela riu das suas escolhas de palavras.
- Eu prometo.
Mesmo assim não foi nada fácil.
Ela comprou teste de farmácia para medir seus hormônios, para saber quando estava ovulando.
Aaron tentava distraí-la com idas ao cinemas, a sorveteria, caminhadas pelos bairro deles à noite, cozinhando para ela. Ele não sabia, mas podia imaginar o quanto era difícil para ela, então ele se esforçava ao máximo para que não parecesse que ele estava pressionando-a.
Mas apesar disso tudo, ela não estava charfurdando. Ela estava casada com o homem que amava e ela estava muito feliz com isso.
Sim, teve dias horríveis, os quais não tinham relação das tentativas falhas de engravidar. Ele sempre escutou que o primeiro ano de casamento é o pior. Outros consideram o melhor. Emiy considera o real casamento sendo os dois. Não existe casamento perfeito, sem brigas e discussões, e somente muito amor e sexo.
O casamento não é o que imaginavam, não era o felizes para sempre, mas também não era um horror. Era apenas uma realidade diferente.
Na verdade, nos poucos meses de casados, a opinião de Emily de um casamento mais próximo do perfeito, são aqueles que têm brigas e discussões, mas que os dois saibam como lidar com isso, saibam como trabalhar a partir disso e resolver a questão. E para sua felicidade, eles eram assim. Os dois eram dois bastardos teimosos, mas que sabiam como resolver seus problemas pelo bem de seu casamento.
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Nosso Romance
FanfictionEssa é uma história de Hotchniss Emily Prentiss, uma excelente perfiladora, é o novo membro da BAU e Aaron Hotchner não ficou feliz com sua contratação, pois não gostava de mudança. E dessa grande mudança nasceu uma linda amizade e um grande amor. R...