Qual sua história?

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Aaron Hotchner

Acordei cedo para minha corrida matinal, porque começar o dia com uma corrida me faz muito bem, fico mais disposto, melhora minha concentração, memória e humor, além de vários benefícios para minha saúde física.

Depois da corrida tomei um banho frio, que também é outra forma que gosto de iniciar o dia. Sempre tento adotar essas práticas para minha rotina, atividades que fazem bem para minha saúde física e mental, já sou muito mal humorado no trabalho e não preciso viver nesse clima tenso em casa. Quando terminei o banho olhei o celular e tinha uma mensagem da Emily:

"Bom dia, senhor!

não poderei trabalhar hoje, não estou me sentindo muito bem."

Foi muito vaga na mensagem, provavelmente estava doente e não queria entrar em detalhes ou estava mentindo e não tinha uma boa desculpa. Depois esclareço com ela. Me arrumei, preparei e tomei café da manhã e foi para o trabalho.

...

— É impressão minha ou você está com um ar diferente? Está sorridente, seus olhos estão brilhantes- observou David- fez sexo ontem a noite? — sorriu pervertido.

— Não! Mas não seria nada mau — os dois riram. Hotch dedicava todo seu tempo ao seu trabalho, não se envolvia em relacionamentos, ao longo dos anos teve alguns encontros, mas nada sério. — eu apenas resolvi as coisas com uma amiga- ele não falou que era Emily pois sabia como ele ia reagir, não queria colocá-la em uma situação embaraçosa.

— Amiga?

— Sim, agora posso considerá-la assim — deu um sorriso bobo lembrando da noite passada — ela é otima.

— Falando em resolver coisas, como estão as coisas entre você e Emily? — por dentro Aaron ficou aliviado por David não perceber eles estavam falando dela o tempo todo.

— Estamos bem. — alguém bate na porta — entre.

— Senhor, temos um caso. — Garcia disse ao abrir a porta mais sem adentrar a sala.

Uma garotinha de oito anos chamada Amy, desapareceu no festival de inverno em Ashburn, Virginia. Ela estava ao lado da mãe quando desapareceu.

— Onde está Emily? — perguntou JJ

— Ela não poderá vir hoje, não está se sentido muito bem — explica o chefe.

— O que aconteceu? — Garcia ficou preocupada.

— Ela não entrou em detalhes.

Quando o caso chegou até eles já estava com uma hora de sequestro. Eles se apressaram, pois no sequestro de uma criança as primeiras vinte e quatro horas são de extrema importância. Eles traçaram perfil e chegaram a conclusão que era uma dupla, um casal para ser mais específico. A mulher fingia ter perdido o filho enquanto o homem sequestrava a criança, já que a mãe se distraía com a mulher. O método coincidia com outros sequestros que vinha acontecendo há mais de dez anos e nenhum corpo de criança foi encontrado.

Descobriram que eram um casal que moravam ao norte da Virgínia, eles criavam as crianças como filhos. Eles forçavam as crianças mais velhas a raptar outras e as que não obedeciam eram mortas e cremadas, a família da mulher tinha um crematório, por isso nunca encontraram os corpos das outras crianças.

...

Aaron estava preocupado com Emily e foi até o apartamento dela ver se estava bem ou se precisava de algo.

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