16 - Dezesseis

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Jeon entrou em seu quarto com loiro nos ombros, fechou a portas com os pés depois colocou rapaz no chão e sentou sofá que existia no cômodo.

— Podemos conversar como adultos? Só dessa vez. — Foi o primeiro a falar. — Por favor!

— Eu sou adulto. — Cruzou os braços emburrado. — Você que me irrita sempre.

— Te quero pra' mim Park Jimin. — Encarou o loiro. — Como vamos resolver isso?

— Não sou um objeto Jeon que você quer e simplesmente o tem. — Explicou com raiva. — Tem o fato que não te quero. — Desdenhou.

— Posso tentar conquista-lo ao menos? — Perguntou. — Quero adiantar, não sei nada sobre a arte da conquista, mas quero tentar. — Pareceu sincero. — Sou ótimo em jogos, isso é como um jogo não é? — Sorriu desafiador. — Sei que ama uma disputa Jimin.

— Qual parte de não tenho interesse não entendeu? — Fez gestos com a mão debochando do outro. — Me admira ter conseguido fazer uma filha. — Riu.

— Veja meu anjo. — Levantou e foi ao encontro do baixinho. — Sou um mafioso sabe o que significa? — O viu engolir seco. — Não preciso conquistar nada tenho tudo que desejo, estou abrindo uma exceção pra' você loirinho. — Ficou de joelhos em frente a Park.

— Para tudo existe uma primeira vez. — Mordeu os lábios. Porra era Jeon Jungkook de joelhos bem na sua frente.

— Respondendo. — Foi direto. — Não conquistei a mãe de Rosé, éramos melhores amigos e um dia bebemos muito eu a engravidei então, ela veio morar aqui. — Suspirou com a lembrança. — Depois de alguns anos ela morreu em um acidente. — Finalizou a história um pouco melancólico.

— Desculpa, não imaginava. — Se sentiu triste pela criança.

Jeon levantou, estendeu sua mão a Jimin que caminhou junto dele ate a janela do quarto olhando para o jardim observando a lua. O moreno parou atrás do loiro notando finalmente a nova tatuagem, admirou o desenho tatuado no pescoço do rapaz passando seu dedo indicador pela imagem causando um arrepio gostoso na pele branquinha do baixinho que suspirou com o toque.

— É nova? — Confirmou. — Ficou linda. As cores, o formato, principalmente porque é em você. — Cheirou a nuca alheia.

— Fiz antes de ir para Buzan. — Contou.

Jeon pousou suas mãos no ombro do loiro virando-o de frente para si delicadamente, encarou os pequenos olhos surpresos de Park que avaliava atentamente seus movimentos, segurou o queixo de Jimin colando seus lábios nos lábios cheiinhos do loiro. Sua perdição os lábios fartos do rapaz.

Deu início a beijo calmo explorando o interior bucal do outro. Pressionou o corpo do dançarino contra a parede segurando firme a cintura contornada dele, apertou o membro de Jimin com sua coxa massageando o membro do mais baixo provocando-o fazendo com que o pau dele despertasse.

Numa ação rápida Jeon virou o outro de costas outra vez, distribuiu beijos e chupões no pescoço do professor enquanto simulava estocadas arrancando gemidos tímidos de Park que tentava resistir. Atrevidamente Jungkook enfiou sua mão na peça intima do loiro e com a mão no pênis, subiu e desceu o prepúcio revelando a glande melada de pré-gozo.

— Hum! Jeon. Não faz isso. — Arfou pesado. — Céus, Jungkook.

— É por mim? Jimim, confessa. — Sussurrou no ouvido do outro. — Com tão pouco, muito pouco. Alguns beijos, toques no seu pau e tá' excitado? — Mordeu o lóbulo da orelha e esfregou o dedo na fenda do pênis de Jimin.

— Anh! Jungkook, Jungkook. — Fechou os olhos e apertou os dedos dos pés.

— Eita! Vamos, estão nos chamando. — Tirou a mão de dentro da cueca do loiro. — Que fome, vou pedir o jantar aceita? — Pousou a mão sobre o trinco da porta.

— Han? — Se sentiu confuso. — Agora? — Olhou para o membro desperto.

— Achou mesmo que te aliviaria fácil assim, me desafiou Park Jimin. Lembra? — Arqueou a sobrancelha. — Cê' lembro bem tem um monte de flores no meu jardim. — Lembrou o rapaz. — Mas se quiser pode usar meu banheiro fique a vontade. — Sugeriu irônico.

— Desgraçado, filho da puta. — Xingou. — Acredita que as flores foi desaforo? Não viu nada. — Irritado pisou com força no pé do moreno, ainda deu uma cotovelada no estomago do homem.

Nos dias que se sucederam os dois trocaram varias mensagens, jantaram fora e assistiram filmes. Coisas que casais faziam. Jeon explicou ao loiro em mais detalhes com que realmente trabalhava, combinaram que não haveria segredos entre os dois.

Jeon pensava. Não sabe ele o que lhe aguarda...

— Infelizmente hoje não vamos nos encontrar — Avisou — Tenho uma reunião no armazém agora.

Reunido com todos seus capangas, amigos eram quase uma família. Em volta de uma mesa o homem precisava novamente rever a rota por onde passaria a mercadoria enviada a França, sabia que o plano era arriscado e não podia ter erros.

— Yoongi certifique que todas as rotas são seguras. Não quero imprevisto — Falava sério, sua preocupação era verdadeira. — Namjoon, Tae vocês dois acompanham a carga e descarga dos carregamentos dessa vez.

— Espera, quer dizer que eu e Namjoon vamos para a França? — Tae comemorou. — Ai sim, meu parceiro.

— Sim, mas não se preocupe. — Riu da felicidade do amigo. — Não vão com a mercadoria, vão em um jatinho particular. — Explicou. — Wang e Mark vão com as armas.

— Sendo assim tudo está perfeito. — Mark sorriu.

— Nada está perfeito até as armas serem entregues, e o dinheiro em nossas mãos. — Yoongi retrucou. — Uma operação nova é sempre perigosa.

— Estraga prazer. — Wang cantarolou.

Após a reunião os rapazes decidiram abrir uma garrafa cara de bebida e juntos beberam comemorando madrugada á dentro o possível sucesso do negócio na França.

— Tenho um ótimo pressentimento. — Tae ergueu o copo. — A muito dinheiro que tá' por vir. — Todos brindam juntos.

— Jungkook cê' perdoou às duas mafiazinhas que sequestrou seu professor? — Mark riu. — Não tô' conhecendo você chefia.

— Nunca. — Esbravejou. — Ninguém apronta comigo.

— ATA. — Yoongi debochou. — Só o Jimin. — Todos gargalharam e o moreno ficou sem graça.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETOnde histórias criam vida. Descubra agora