56 - Cinquenta e seis

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A hora avançada o relógio de metal envelhecido do escritório de Jeon marcava vinte e três horas e quarenta e dois minutos, enjoado por ter que esperar pelo noivo no quarto do mesmo Jimin desceu até o andar de baixo da casa.

Jungkook digitava em seu computador concentrado desviou o olhar da tela curioso ao ver o loiro passar pela porta vestindo uma enorme camiseta na cor azul-marinho e uma boxer branca.

— Pensei que já estivesse dormindo há essa hora meu bem. — Com um impulso das pernas deslizou a cadeira de rodinhas em que estava sentado um pouco para trás se afastando da mesa. — Aconteceu algo, que carinha é essa?

Em silêncio observou o outro andar em sua direção.

Jimin parou de frente para si, mais precisamente entre suas pernas de costas para a mesa em que trabalhava, deu um pulinho apoiando seu pé sobre a cadeira entre as coxas abertas do moreno e sentou-se em cima da mesa.

— Vem aqui! — Fez sinal com o dedo em seguida puxando a parte de trás da camiseta para não ficar sentado em cima do tecido. — Quero atenção Jeon Jungkook, seu noivo precisa de atenção.

Com um sorriso de lado o homem aproximou a cadeira da mesa, endireitou o tronco esticando-o e alcançando a boca do loiro, selou os lábios rosados do próprio abraçando-o forte.

— Não é esse tipo de atenção. — Reclamou. — Quero assim! — Segurou a mão do outro a direcionando até a parte de trás do seu corpo colocando-a em sua bunda.

— Quanta Safadeza Park Jimin. — Apertou a carne farta entre os dedos. — Vou dar atenção ao meu homem se esse é o desejo dele. — Ficou de pé desferindo uma tapa forte na coxa do rapaz que gemeu.

O loiro empinou um pouco mais sua bunda, segurou novamente uma das mãos do noivo conduzindo a por dentro de sua cueca fazendo o dedo indicador e do meio deslizar entre as duas bandas de sua bunda até chegar a sua entrada incentivando o homem massagear o local.

— Ju-jungkook! Ahn, me fode com eles. — Pediu manhoso com os olhos fechados aproveitando a sensação do outro colocando a pontinha do dedo dentro de si. — Anw, isso.

Jimin mordeu o peitoral do moreno descontando no local todo seu prazer, sentiu os dois dedos cumpridos do noivo entrar e sair do seu interior. Gemeu baixinho remexendo o quadril devagarinho, desajeitado por estar sentado em cima do móvel.

Abriu seus olhos, agarrou o cós da calça de moletom com a cueca abaixando às duas peças até a coxa de Jeon expondo o pênis duro do homem, em seguida tirou o próprio pau para fora da cueca branca unindo os dois membros masturbando-os juntos.

— Oh Jimin! — Gemeu ao sentir os dedinhos do noivo tocar seu falo sensível. — Acho melhor irmos para o quarto hum! — Sugeriu.

— Só continua. — Falou ofegante.

Atendendo a ordem do outro o mafioso dobrou um pouco mais seus dedos e acelerou os movimentos dentro de Jimin que gemeu mais audível, tendo sua próstata massageada com frequência o loiro sentia vontade de gritar.

Com os dois pênis na mão o baixinho esfregou um contra o outro friccionando suas glandes inchadas fazendo a sensibilidade aumentar, seu corpo queimou de prazer e as pernas de Jungkook fraquejou. Ambos anunciavam a chegada do orgasmo.

Jeon passou a mover seu quadril para frente estocando a mão do noivo chocando seu membro no do outro com um pouco mais de força, investidas involuntárias agora eram mais brutas. Seus dedos trabalhavam com maestria dentro de Jimin que não aguentou mais ter o ponto de prazer acariciado e gozou chamando pelo nome do moreno.

O loiro apertou o corpo do pênis alheio com a mão, subiu e desceu masturbando o membro enquanto seu dedo fazia carinho na fenda do pau de Jungkook que liberou seu orgasmo.

— Porra Jimin, amor o que foi isso. — Jogou o corpo do loiro em cima da mesa deitando em cima dele. — Foi ótimo muito intenso. — Chupou marcando a clavícula do noivo.

[...]

Pela manha Taemin passou no condômino onde Aboot morava, a mando de Jungkook ele foi em busca do quadro que Wally tinha recuperado. Após pegar a encomenda encontrou-se com seu parceiro na porta da mansão.

— Não precisa chorar ou morrer de saudade amor. — Brincou com Lucca. — Me pediu em casamento, disse que me ama devo responder que sim?

— Vai tarde otário. — Respondeu sério tentando não demonstrar nenhum sentimento. — Te odeio acho perfeito que está voltando embora você e esse seu pintinho mixuruca. — Sorriu debochado.

— Lucca, sei muito bem. — Agarrou o outro pela cintura colando seus corpos sussurrando em seu ouvido. — Você amou ter esse pintinho mixuruca dentro dessa bundinha feia te comendo com força. — Lambeu a orelha do rapaz. — Metendo com mais e mais brutalidade sempre que pedia calma. — Apertou a bunda alheia.

— Vá se foder! — Deu uma joelhada no membro de Taemin que gemeu dolorido.

Após se despedir do amante o homem entrou em seu carro, jogou no banco de trás o quadro levando-o consigo até o galpão a fim de se despedir de Jeon. Taemin voltaria para Busan onde arrumou um comprador, lá venderia a obra de arte depois mandaria o dinheiro ao chefe que faria a repartição do mesmo.

[...]

Dias depois os amigos marcaram de comemorar a venda do quadro em uma das boates de Jungkook, encontravam-se sentados em uma mesa na área vip do estabelecimento.

Eles erguiam suas taças brindando o dinheiro ganho também ao começo das férias, nessa época do ano Hoseok fechava o estúdio ele e seus dois noivos anunciou ao grupo que pretendiam viajar, pois, tinha as passagens dadas por Jeon.

Seokjin aproveitou a fala do amigo e contou que planejava passar alguns dias fora com o marido e o filho, revelou seu desejo de ter sua primeira viagem em família.

— Poxa que vacilo de vocês. — Lucca reclamou. — Sobrou eu, Jimin e aquele doido ali. — Apontou para Wally dançando.

— Ah! Não sobrou não, eu e Jungkook pretendemos visitar os pais dele com Rosé. — Sorriu.

Felizes comemoraram tanto o recente negócio, como a nova amizade. Eles beberam tudo o que tinham direto, afinal Jungkook era o dono.

Hora mais tarde foram levados embora por seguranças da boate, homens de confiança do proprietário do local.

Pela manhã Seokjin foi o primeiro a acordar, abriu os olhos devagar sentindo dor de cabeça, ele olhou em volta viu fotos de Chul pendurada na parede e percebeu que tinha dormido no quarto do menino.

Sentou na cama esfregou o rosto olhou para o lado e viu Namjoon.

— Porque viemos dormir aqui? — Se questionou. — Cadê meu bebê? — Foi em busca do menino.

Saiu do local sem fazer barulho e começou a andar pela casa, ainda no andar de cima abriu a porta do quarto de Jeon e viu o homem dormindo com seu noivo, a próxima porta o quarto de Rosé, e dentro desse a menina dormia com seu filho Chul.

— Ai que alivio. — Colocou a mão no peito.

No outro cômodo Hobi dormia com Yoongi e Tae, tudo no normal. Seu quarto estava vazio ele não entendia porque mais tudo bem, só faltava um último cômodo.

Jin andou calmamente, colocou a mão no trinco e quando a porta foi aberta ele deu um grito, esse provavelmente acordou Seul toda.

— VOCÊS TRÊS? MENTIRA! TAE, JIMIN, HOBI CORRE QUE O BABADO É FORTE. — Viu Wally, Leonor e Aboot pelados dividindo a mesma cama. — Que falta de ar meu Deus. — Respirou fundo e sentiu o cheiro de sexo que predominava o ambiente. — Puta que pariu o couro queimou até agora. — Gargalhou.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETOnde histórias criam vida. Descubra agora