41 - Quarenta e um

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O médico assim que entrou no quarto pediu que todos se retirassem para que ele e os enfermeiros pudessem realizar alguns exames no paciente, aproveitando a oportunidade que o loiro ficaria ocupado por muito tempo Jeon avisou aos amigos e familiares que ia em casa buscar sua filha.

Duas horas tinham se passado e nada do moreno voltar, ele e a criança ainda não havia retornado também não atendia o celular o que começava a preocupar as pessoas, a mãe de Jungkook comunicou os amigos que aguardaria por mais alguns minutos e se nesse meio tempo seu filho e neta não chegasse colocaria seus homens de confiança atrás deles.

Quarenta e sete minutos depois o mafioso entrou pela porta com a filha como se nada tivesse acontecido, os dois conversavam animados sorrindo contentes, a menina trazia em seus braços um buquê de flores-do-campo coloridas e um urso de pelúcia e mais que ligeiro Rosé subiu na cama do loiro lhe entregando os presentes o abraçando.

— Jimin, senti tanta saudade. — Confessou um pouco tímida. — Você tá bem? — Começaram a conversar.

Do outro lado do cômodo Eui furiosa puxava a orelha do filho, a mais velha segurava sua bolsa de marca nas mãos enquanto encarava o moreno.

— Jeon quase nos matou de susto por onde andou? — Reclamou sem paciência. — Tem ideia do quanto ficamos preocupados, fiquei louca e já estava colocando os melhores homens atrás de vocês.

— Eu avisei que iria buscar minha filha. — Respondeu de maneira simples. — Passamos pra' comprar essas coisas, só isso.

— Quase três horas escolhendo flores? Poderia colhê-las no campo você mesmo com todo esse tempo. — Questionou irritada. — Seus sogros voltaram para casa, e os meninos estão no quarto ao lado. — Avisou.

— Agora a senhora também pode ir, vá descansar. — Riu. — Vamos ficar aqui não é princesa. — Rosé confirmou.

— Malcriado, está dispensando sua mãe? — Não acreditava na atitude do filho. — Vou tomar banho e volto com a mãe de Jimin. Não tente negar, vamos voltar.

— Sem drama omma, vá para casa tome seu banho e volte com os pais de Jimin se prefere assim. — Levou a mulher à porta. — Traga o appa também.

Jungkook fechou a porta, caminhou para perto dos outros dois sentando no sofá que tinha disponível no quarto para acompanhantes. Em silêncio encarou Jimin e a filha interagirem, o namorado e a criança trocavam carinhos conversando animados, sentiu um arrepio e uma sensação estranha tomar conta de seu corpo naquele momento, não que fosse uma coisa ruim era apenas um sentimento novo.

— Appa, appa. — Ouviu Rosé chamar. — Appa Jungkook tá' ouvindo? — Perguntou.

— Oh sim, estava só pensando um pouco meu bem. — Justificou. — Quer algo?

— Já tá na hora? Uhn? — Fez sinal com os olhos. — Daquilo sabe. — O pai negou com a cabeça rindo.

— Segredo e disfarçar não são o seu forte né minha pequena. — Levantou e beijou o rostinho da menina. — Jimin quero conversar com você pode ser? — Sentou do outro lado da cama.

— Os dois estão aprontando não é? — Disse desconfiado. — Desembucha.

— Apressado. — Estalou a língua do céu da boca. — Rosé é a coisa mais importante da minha vida, ela é minha filha e como pai é o meu dever colocar ela em primeiro lugar embora eu tenha demorado muito tempo pra' fazer isso. — Começou explicar. — Mais entenda, o amor de pai é de um jeito e o de homem que sinto por você é outro... Jamais quero que um interfira ou se sobressaia sobre o outro, quero muito que os dois andem juntos lado a lado se possível. — Sorriu. — Sendo assim a senhorita aqui tem uma coisa para te pedir.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETOnde histórias criam vida. Descubra agora