47 - Quarenta e sete

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Ao chegar em casa Jeon estacionou seu carro no pátio, desceu do veículo e ainda na presença dos amigos se abaixou ao lado de Jimin e jogou o loiro nos ombros novamente. Com calma entraram na mansão subiram as escadas e cada um foi para seus respectivos quartos, na suíte com o noivo em seus ombros como se ele fosse um saco de batatas Jeon ria brincando com Jimin que se debatia e remexia tentando a todo custo sair das garras do moreno, Jungkook ate estapeou sua bunda o repreendendo.

No quarto Jungkook largou o outro em cima da cama e deitou por cima do noivo fazendo cócegas e o enchendo de beijos.

— Pa-para, para Jeon. — Suplicou. — Bobo, imploro que pare. — Roubou um selinho do moreno.

— Ok-ok, vou ser bonzinho desta vez. — Deitou ao lado do baixinho. — Jimin, amanhã o Yoongi vai com seus namorados á uma de corrida de carros. — Contou. — Essas de rua sabe... pensei em ir a um parque de diversões com a Rosé, o que acha? — Fez o convite um pouco em dúvida.

— Corrida ilegal? É a cara deles... Adorei o convite. — Sorriu. — Podemos chamar o Jin? Ele podia levar o Chul, você se importa. — Encarou o noivo.

— Por mim tudo bem. — Fechou os olhos. — Estou cansado.

Rápido, muito rápido Jimin se moveu rolando pela cama, num giro foi parar em cima do mafioso sentando sobre o colo de Jeon, apoiou uma mão de cada lado do rosto do homem que arregalou seus olhos vendo o baixinho lhe encarar.

— Que decepção Jeon Jungkook. — Negou com a cabeça estalando a língua no céu da boca. — Vim do hotel aqui imaginando o diabão que existe aí dentro. — Sussurrou pertinho do ouvido de Jungkook deslizando sua bunda em cima do membro do homem. — Mas me enganei, então, vou tomar banho. — levantou-se.

— Ei! Jimin, ou volta aqui. — Foi atrás do noivo. — Vem, vamos resolver isso, Park Jimin! — Agarrou o braço do dançarino que sorria sapeca. — Estou excitado, pulamos as preliminares.

— Nem pensar. Não sou cego sábia Jeon Jungkook. — Com o dedo indicador empurrou a testa do moreno. — Vi muito bem aquele senhor, lá no hotel te chamando pra' farra com aquelas mulheres. — Deu um beijinho na bochecha do noivo. — Sugiro um banho gelado, muito-muito gelado isso aí abaixa rapidinho. — Piscou.

— Eu neguei, neguei o convite. Juro! Juro por tudo demais sagrado. — Estava um tanto desesperado. — Vamos ligar pro' velho Lorran, ele vai confirmar. — Sugeriu afoito como uma criança obediente.

— Não precisa, sei que negou. — Selou os lábios dele. — Jungkook, é sempre bom lembrar quem é que manda aqui. — Gargalhou e correu se trancar no banheiro.

— Jimin, Jimin! Abre a porta. — Bateu na mesma, não com força era tudo brincadeira e provocação entre os dois. — Como assim quem manda? Sou eu que mando, né? Mando? — Sussurrou a última parte para si. — Me deixa entrar, vai ser um banho inocente. — Ouviu o outro negar. — Você é um diabinho mesmo, só não esquece Park Jimin que precisa sair uma hora.

Minutos se passaram e tudo do lado de fora do banheiro estava quieto demais, Jimin destrancou a porta devagarinho e em silêncio saiu correndo na ponta dos pés, mas antes que pudesse chegar à cama seu corpo foi agarrado e tirado do chão pelo noivo. Jeon o pegou no colo e o pressionou contra a parede, grudou seus lábios e lhe roubou um beijo.

— Hum, tá' todo suado Jeon. — Reclamou. — E duro. — Mordeu os próprios lábios.

— Quem fez isso? — O colocou no chão. — Vista roupas quentes, a noite vai ser fria. Vou tomar meu banho. — Caminhou até o banheiro.

Diferente do que imaginava depois que Jeon retornou do banho os dois não tiveram uma noite de sexo quente nem fizeram amor, o casal apenas dormiu. Passaram a noite toda abraçados trocando carícias, se aquecendo no corpo um do outro.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETOnde histórias criam vida. Descubra agora