27 - Vinte e sete

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Depois de se amarem durante a madrugada inteira os dois namorados. Sim, agora eram um casal. Eles dormiam tranquilos abraçados, pela manhã Jimin tinha o rosto enfiado no peito do moreno permitindo que seu olfato aproveitasse o máximo do cheiro amadeirado forte do restante do perfume do mesmo, os raios de sol brilhavam forte do lado de fora da casa, pois, passava das dez horas, no andar de baixo da casa Rosé sentia fome. A menina havia acordado horas atrás, esperta como era ficou na sala assistindo desenho esperando os mais velhos, impaciente por estar sozinha ha horas criança decidiu entrar no quarto onde o pai dormia. Na ponta dos pés andou até o homem.

— Appa, appa. Appa! — Chamou baixinho, visivelmente ele resistia em acordar. — Acorde, é tarde. — Cutucou a bochecha do pai.

— Uhrum. — Murmurou sem abrir os olhos. — Bom dia pequena, aconteceu alguma princesa? — Tentou se acostumar com a claridade. Teve que acordar, a menina mexia nele cada vez mais. — Vem aqui, vem. — A colocou no lugarzinho vago da cama.

— Sinto fome, olha dez horas. — Mostrou seu pulso com o relógio rosa dado por Yoongi. — Prefiro almoçar, tô morrendo de fome. — Riu sapeca.

— Caramba! Seus tios, eles devem estar loucos comigo. — Deu um pulo da cama assustando o loiro ao seu lado. — Jimin, meu anjo acorde. — Mexeu no mesmo.

— Me dá um tempo Jungkook. Outra vez não, juro não aguento fazer de novo. — Bateu na mão do namorado, estava sonolento. — Tem duas horas que fizemos, me deixa dormir. Banho gelado funciona, tome um. — Reclamou.

— A criança, loirinho a criança. — Alertou alto fazendo com que o professor despertasse de uma vez. — Filha vá até o outro quarto, arrume suas coisas precisamos voltar pra' casa.

— Rosé, boneca. Bom dia. — Sorriu sem graça. — Estou morto de fome, vou preparar algo. Parece que corri uma maratona. — Beijou a testa da criança e piscou para o moreno.

Logo que a criança se retirou do cômodo Jungkook pressionou o dançarino contra o colchão beijando-o. Beijou sua boca, seu pescoço. O casal realizou sua higiene pessoal, vestiu suas roupas e então, Jimin desceu ao andar de baixo, direto a cozinha a fim de preparar o café da manha enquanto o moreno foi ajudar a filha arrumar suas coisas.

— Namjoon! Não grita. — Atendeu a ligação. — Calma, céus.

— Aonde caralhos, você se meteu Jeon? — Reclamou alterado. — Estamos todos, todos na mansão preocupados desde a noite passada. — Contou. — Porra!

— Passei a noite em segurança, eu avisei antes de sair. Tô' com Jimin e Rosé, eu falei ontem, vocês que não ouviram. — A felicidade era perceptível no seu tom de voz. — Volto em uma hora. — Avisou.

— Jimin, Rosé? Só pode ser sacanagem. Sabia onde estavam esse tempo todo. — Esbravejou indignado. — Vão ter dor de barriga os dois, minha princesa não. Pela sua voz, a noite foi bem da boa. Seu palhaço. — Reclamou. Ouviu no fundo, Seokjin xingar.

— Meus amigos, se tivesse notado antes que estava no alto-falante desejava um bom dia a todos de uma só vez. — Riu desligando.

Sentaram juntos na mesa, não tinha muita variedade mais o cheiro era bom. Uma jarra com suco natural, cereal e leite, panquecas recém-feitas por Jimin e algumas frutas que sobraram dos dias passados ali. Famintos atacaram os alimentos comendo um pouco de cada coisa.

Quando satisfeitos organizaram o restante de suas bagagens pegaram todos seus pertences os colocando no carro e finalmente puderam voltar para casa.

No pátio da mansão foram recepcionados pelos amigos, um misto de sentimentos felicidade e irritação. Hoseok foi o primeiro a se manifestar, partiu para cima do amigo o estapeando com lágrimas em seus olhos chorando alto.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETOnde histórias criam vida. Descubra agora