59 - Cinquenta e nove

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Cadeiras e mesas todas arrumadas no gramado, á banda em cima do palco tocava as melhores músicas. Ela havia sido montada especialmente para isso, os garçons passeavam entre os convidados lhes servindo as melhores e mais caras bebidas. Taemin sorria andando de mãos dadas com Lucca que era agora seu marido, o casal recebia os cumprimentos dos amigos que desejavam felicidades.

A festa acontecia na nova mansão deles, essa que deixava os convidados de queixo caído fazia inveja em muita gente, à propriedade havia sido escolhida por Lucca. Para comprar a casa e mobília-la o de cabelos verdes quase limpou a conta bancaria do atual esposo.

Disseram sim, concordaram em viver juntos. Mas como um bom golpista o mais novo escreveu um contrato de próprio punho e fez Taemim assina-lo. No papel havia coisas sobre o cotidiano dos dois e a divisão dos bens.

— Tipo, você realmente colocou essas exigências no contrato? — Wally segurou o papel lendo as linhas incrédulo. — Na verdade, quero dizer isso é necessário? — Riu ainda sem acreditar.

— Deixa eu ler isso. — Jin agarrou o papel e puxou. — Só eu Lucca posso terminar esse casamento; ninguém deve saber que fui eu quem fez o pedido... quanta baboseira. — Desistiu de ler. — Eita porra do último gostei. — Comentou e os demais o cercaram querendo ler também, depois riram juntos sem parar. — Só é permitido passar esse pinto murcho em mim seu esposo.

Já era de madrugada quando os convidados tinham indo embora, exausto os noivos subiram direto para sua suíte. Sentiam-se cansados, mais tão cansados que naquela noite não comemoraram a lua de mel, apenas dormiram abraçados sem brigar o que era raro.

— Boa noite, verdinho. — Beijou a nuca do marido. — Amanha você me chupa viu, a-ai ai cacete. — Recebeu uma cotovelada no estômago.

— Folgado, se liga hein Taemin. — Colocou alguns fios de cabelo atrás da orelha. — Chupa você o meu... — Teve a boca tapada.

— Em silêncio Lucca você fica ainda mais irresistível. — Comentou debochado. — Uma verdadeira teteia.

[...]

Pela manha Seokjin junto de seu marido e filho arrumavam suas malas no carro, estavam animados por irem finalmente curtir sua viagem de férias. Escolheu como destino Busan, a calmaria da praia era o lugar perfeito para a família. Namjoon tinha alugado uma casa na beira da areia poucos metros do mar seguindo as exigências do companheiro.

— Pegou tudo que precisa meu filho? — Encarou o menino. — Papai compra se faltar algo quem liga, nós estamos de férias precisamos nos divertir.

— Realmente é necessário ele levar a cadela. — Namjoon questionou. — Mandei lavar o carro ontem. — Bufou.

Despediram-se de Jeon entraram no carro e seguiram sua viagem.

O mafioso também arrumava suas coisas, ele sua filha passaria alguns dias na casa de seus pais com Jimin, queria apresentar o noivo ao restante da família. Essa parte era segredo.

Malas guardadas os dois carros com segurança aguardava por sua partida no pátio de sua casa, o mafioso viajava sempre acompanhado de seus homens. Antes de partirem eles resolveram se sentar a mesa para tomar seu café tranquilamente, eram férias não tinha pressa.

Jungkook tomou um gole de suco limpou sua boca com o guardanapo branco, olhou o relógio em seu braço e viu os ponteiros marcarem dez horas. Levantou-se foi á copa onde deu as últimas ordens aos empregados, foi interrompido pelo celular que tocou, retirou o aparelho do bolso um número desconhecido se mostrou na tela mais não atendeu. Insistentemente o mesmo numero ligou mais três ou quatro vezes, colocou no silencioso e não fez questão de atender.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETOnde histórias criam vida. Descubra agora