Taehyung é um alfa viciado em leite, e Jeongguk é um ômega, pai de primeira viagem, que não consegue controlar o fluxo de leite que seu filho não mama durante o dia. E serão entre caronas, que eles vão descobrir que um pode muito bem ter o que o out...
Quero agradecer a todos pelo carinho que sempre dão à fic, e é claro, agradecer também por todos os comentários e votinhos que vocês dão (que fique claro que isso me deixa muito feliz e me dá mais ânimo para escrever 🤩)
Bem, vamos a mais um capítulo e eu espero que gostem ^^
Boa leitura.
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Taehyung point vision
Yujin não sabe se assopra o café ou se encara nossas mãos, sem a menor discrição.
Ela não costuma ser assim tão direta, mas com toda certeza a nossa aliança está mais chamativa do que eu pensei que estava, visto que qualquer um que nos vê juntos, nota o objeto e fica intercalando o olhar entre nossos dedos e nossos rostos.
Até agora, nós ficamos quietos — não por querermos esconder nosso namoro, mas sim porque é mais interessante ver a curiosidade nos olhos das pessoas e notar a falta de coragem de perguntar algo — mas Yujin é quem nos faz falar sobre o assunto, após um sopro e um gole no café. Ela estala a língua no céu da boca e aponta para nós, estreitando os olhos.
— É o que eu estou pensando?
— O que está pensando? — Pergunto, recebendo um biquinho e um franzir de sobrancelhas.
— Namoro, noivado, casamento...?
— Ah, as alianças? — Finjo de desentendido, vendo seu rosto se contorcer numa careta e ela revirar os olhos. — São lindas, não? — Seguro a mão do Guk e abro a minha abaixo da dele, para que ela possa ver melhor.
— Então vocês finalmente estão juntos?
— Estamos namorando. — Jeongguk responde em um fio de voz, com as bochechas bem altas pelo sorriso exagerado. — Gostou das alianças? Fui eu que escolhi.
— São lindas. — Ela diz, sorrindo também, enquanto beberica mais um pouquinho de café. — Vocês são lindos juntos. Eu achei até que estava demorando para oficializarem aquela troca de olhares apaixonada e aqueles sorrisinhos naaaaaada discretos na hora do almoço.
— Não exagera, não era assim também. — Sinto minhas bochechas esquentarem um pouquinho.
— Claro que era. Só um cego não via aqueles flertes praticamente palpáveis de tão reais. — Yujin cruza as pernas e arqueia as sobrancelhas, enquanto apoia as costas na cadeira. — Mas isso não tira o fato de que eu estou me sentindo lesada.
— Por quê? — Jeongguk pergunta preocupado, tocando com delicadeza um dos joelhos da nossa secretária.
— Oras, eu pensei que fôssemos amigos! Vocês esperaram eu perguntar para me contarem. — Ela aponta para nós mais uma vez e arregala os olhos. — Tudo bem se queriam fazer segredo para a empresa toda, mas poxa, não sou a empresa toda.
