KAISER POV
- Vai filho! Não custa nada dar uma caminhada com a mamãe - Minha mãe colocou as mãos na cintura enquanto me assistia tentar ganhar a partida
- Mãe...eu sou sedentário! Se eu andar mais de 1 quilômetro eu morro! - ela revira os olhos me dando um tapa na nuca
- você não quer participar do evento mais importante da vida dos seus pais, isso tudo porque tem vergonha da sua mãe - ela cruza os braços enquanto vira o rosto levemente e eu apenas suspiro
- Primeiro, você e o pai já são casados - retirei o fone virando em direção a mulher - e segundo; eu nunca disse que tinha vergonha da senhora! Eu tenho vergonha da sociedade em geral! - sorri fazendo um joinha
- Você e suas metáforas! - negou leve
- Mas tudo bem...eu vou, com uma condição! - levantei um dedo com um sorriso brincalhão - contanto que a senhora me leve para comprar sorvete, eu aceito! - a mais velha sorri para mim e eu faço o mesmo, logo desligando o computador e levantando suspirando fundo
- CHRIS! NÓS ESTAMOS SAINDO! - Minha mãe gritou da porta do meu quarto e conseguimos ouvir passos pesados e apressados se aproximarem
- vocês vão pra onde mulher? - meu pai, a muralha de 2 metros que apareceu na porta com seu sotaque estranho questionou e minha mãe sorriu
- Bem...comprar as flores do Boque claro! - deu um leve tapinha no ombro do mais velho que sorrio
- Então alright! - misturou as idiomas enquanto fazia um joinha
- Vamos? - estendeu a mão para mim e eu apenas agarrei com receio
QUEBRA DE TEMPO
NARRADOR POVOs dois caminharam por 15 minutos até uma espécie de casinha com uma grande placa escrito; floricultura Portinari.
- Eu já vim aqui algumas vezes! A dona é uma garota da sua idade, bastante educada a menininha - Claudia sorriu em direção ao filho que assentiu com desdém
- Olá boa tarde! - a garota que estava apoiada no balcão cumprimentou os dois - posso ajudar vocês? - sorriu simpática saindo de trás do balcão bonito de madeira claro
- Claro minha linda! Eu estou procurando flores para o meu Boque - sorriu e a garota levantou as sobrancelhas surpresa
- Um casamento? Que legal! - comentou animada
- não é bem um casamento! Na verdade é só comemoração de 35 anos de casados! Decidimos reviver o melhor momento de nossas vidas -sorriu corada como se realmente fosse uma adolescente apaixonada
- isso é adorável! - Exclamou - bem, meu nome é Beatrice! E essa floricultura aqui é de família! Vai ser um prazer ajudar vocês! - Começou a caminhar pelo pequeno quadrado com as paredes revestidas por flores de todas as cores e tamanhos, bastante bonitas e perfumadas - tem alguma ideia do que vai vestir? - usou um spray que estava pendurado no bolso do seu avental para regar as plantas enquanto alternava o olhar entre flores e a mãe e o filho
- Na verdade...nada de branco! O vestido que eu escolhi é um violeta bastante claro! Eu adoro violeta! - olhou de relance para Kaiser que estava apenas existindo ao seu lado com as mãos no bolso
- Se eu dissesse que violetas seriam uma ótima opção, seria muito Cliche? - deu um sorrisinho ladino encarando a mulher
- Seria! - o garoto vestido de preto com fones de ouvido pendurado nós ombros se pronunciou pela primeira vez desde que adentrou a floricultura - Eu...eu havia pensado em três opções de flores! - agarrou o telefone mexendo nele com agilidade - Margaridas inglesas, rosas brancas e...cinerarias! -
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᪥𝖫𝖺𝗇𝖺
Hayran Kurgu𝗄𝖺𝗂𝗍𝗋𝗂𝖼𝖾 𝗈𝗎 𝖼𝖾𝖺𝗍𝗋𝗂𝖼𝖾 Onde Kaiser é obrigado a ir a um floricultura com sua mãe para comprar flores para seu boque de casamento, mas não esperava se apaixonar pela garota com olhos mel apegada a flores e a um pássaro estranho.