31. NO VIOLENCE!!!! (+18)

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CLAUDIA SCHULZE

Eu estou tão triste e magoada nesse momento de minha vida. Mas não posso deixar transparecer esses sentimentos para o Henry. Amo tanto esse homem, mas o rumo que a nossa relação está tomando não me agrada nem um pouco. Com muitas regras e novas exigências, isso tudo está até me assustando, mas é claro que é gostoso apimentar uma relação entre o casal, mas o meu medo é que isso com o tempo comece a passar dos limites. Eu sei que tenho a minha palavra de segurança, e se por acaso um dia só isso não bastar? E se o Henry perder totalmente o controle de suas ações? Eu posso ser agredida violentamente, e não terei para onde correr, ele é muito forte, e me sinto indefesa perto dele. De repente estou exagerando em minhas suposições, porque Henry é um homem incrível, tem todas as qualidades mais adoráveis que uma pessoa pode ter, e acredito que essa fase em nosso relacionamento não demore muito a desaparecer. Com o meu jeitinho posso levar bem para longe e extinguir, essas práticas que requerem um pouco mais de brutalidade, é isso que tenho em mente e espero que em breve aconteça.

O meu amor me levou ao trabalho, e na hora do almoço combinamos de  irmos à um restaurante. E essa questão dele  me levar e buscar todos os dias em meu serviço estava me intrigando. Eu aprecio ser uma mulher independente, e pelo que percebi ele não aceita muito isso, e aos poucos acredito que tenha em mente que eu me torne totalmente dependente dele. Percebi que o Henry é um homem muito dominador, não só na hora do sexo, mas em tudo dentro de nossa relação. Por ele já estaríamos morando juntos em sua casa, e hoje mesmo, assim que me deixou em meu trabalho, me disse que entraria em contato com uma empresa para colocar grades em todas as janelas do meu apartamento, e nem me consultou se eu estava de acordo. Eu não posso negar, mas na minha vida sempre tive o desejo de ter alguém que se preocupasse muito comigo e que fosse ciumento, mas sem exageros. Nos meus relacionamentos passados eu parecia que não era importante para nenhum dos meus companheiros, e não demonstravam nenhuma gota de ciúmes por mim. Essas coisas me chateavam às vezes, porque eu me sentia uma mulher interessante e  atraente, apesar de eu ser um pouco tímida. E esses homens que tive algum tipo de relação, eu sentia que não me valorizavam como eu merecia. E quando conheci o Henry, com toda a sua gentileza, educação e generosidade me senti encantada, nunca ninguém havia me tratado tão bem quanto ele. Realmente parecia um príncipe em minha vida, e eu até desconfiava dele, não estava acreditando que poderia estar interessado em uma mulher tão sem graça como eu, e é assim que me sentia por ter convivido com outros homens, eles incutiram em minha mente que eu não era nada, apenas uma simples mulher que eles gostavam de usar e depois descartavam com a maior facilidade.

Quando o meu amor começou a fazer parte de minha vida, percebi que tenho muito valor, e precisei dele para saber e perceber tudo isso. Ele sempre me amou por completo, tanto na minha aparência, quanto na minha personalidade, no meu jeito de ser. Nunca me senti tão amada e tão bem mimada por alguém. Por isso preciso ter paciência e inteligência com o meu amor, para eu conseguir que não seja tão dominador e que nas suas preferências sexuais não haja algum tipo de agressão que me machuque de verdade. Com o tempo acredito que irei amansá- lo, assim eu espero.

Na hora da saída do meu trabalho, o meu amor estava me aguardando, do lado de fora de seu carro, com aquele porte e uma beleza masculina inigualável, e o meu coração sempre disparava quando eu o avistava. Não tinha jeito, por mais que estivéssemos quase sempre juntos, meu corpo entrava em ebulição com a sua imagem tão máscula à minha frente. Quando parei próxima à ele, se desencostou de seu carro, que também sempre estava impecável, e começou a me fitar com o seu olhar tão doce, e eu sempre me perdia naquelas duas esferas azuis ( com uma manchinha castanha) que tanto brilhavam para mim. Com um sorriso no canto de sua boca, estendeu a sua mão em direção ao meu cabelo e começou a alisar minhas mechas castanhas. Aproximou seu corpo do meu, e começou a me envolver com seus braços fortes, inclinando seu rosto mais que perfeito na direção do meu pescoço, inalando o meu perfume que eu havia borrifado a pouco tempo. Enquanto ele se deliciava com o meu aroma, eu envolvia meus braços em sua cintura, trazendo o seu corpo para se encostar totalmente no meu, e era impossível não sentir sua ereção tão rígida tocando em mim. Não sei o que houve naquele momento, mas Henry me surpreendeu selando seus lábios nos meus com urgência, e eu não acreditava no que estava acontecendo, porque hoje pela manhã ele me negou sentir o gosto de sua boca novamente e agora estava burlando as próprias regras que ele estabeleceu. E é claro que aproveitei e muito, eu estava morrendo de saudades de seus beijos deliciosos. Assim que desgrudamos nossos lábios ele me disse:

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⏰ Última atualização: Sep 03, 2021 ⏰

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