_Com cara de sono_

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Mattheo on:

Chegamos no prédio e fomos para o meu apartamento já que ele ficava mais perto que o da Ana. Entramos em casa e nós deixamos nossas coisas em cima da mesa e fomos nos beijando até o quarto.

Assim que entramos no quarto eu tranco a porta e caminho na direção de Ana.

- Abre o meu vestido. - ela ordena.

- Não quero perder tempo, acho…

- Cala a boca e abre o meu vestido. -ela repete a ordem.

Balanço a cabeça, divertido, e Ana se vira e levanta o cabelo. Enquanto desço o zíper ao longo de suas costas, roço os lábios de leve em sua nuca. A pele macia fica arrepiada, e vou acompanhando os pelos eriçados com o indicador, descendo por sua coluna. Estremecendo um pouco, ela se vira, despindo as mangas do vestido. A coisa toda cai a seus pés, revelando a calcinha e o sutiã de pedras brilhantes  que eu amei. Pelo sorriso em seu rosto, Ana parece saber disso.

- gostou é? - ela diz mordendo o lábio inferior.

- amei, mas que pena que ele vai parar no chão né. - digo correspondendo seu olhar safado.

- Quero fazer uma coisa por você antes.

Num movimento rápido, ela puxa a minha calça, mas franze a testa quando vê que ela não cede. Seus dedos abrem depressa o botão e o zíper, e ela puxa a calça para baixo. Dou um passo para trás, na direção da cama, me sento e ela chega mais perto de mim ficando no meio das minhas pernas.

Quando vi ela vindo em minha direção pensei que ela fosse me chupar, já até estava com um sorriso largo no rosto mas   quando eu menos esperava, Ana monta em cima de mim, uma perna de cada lado. Sua boca se cola ao meu pescoço, e ela mexe os quadris, se esfregando em mim. Cacete.

- Ana… - sussurro - assim vou terminar antes de começar.

Ela afasta os lábios do meu pescoço.

- O que você quer, Mattheo? Quer me comer ou quer um
bo…”

Interrompo-a com um beijo. Não vou perder tempo com preliminares. Quero — preciso dela — agora. Em poucos segundos, sua calcinha está no chão ao lado dela e estou
procurando uma camisinha em cima do criado-mudo.

- Mattheo… vai logo. -  ela implora, assim que eu troco as posições ficando por cima dela usando um dos braços para erguer o corpo. Rastejo até ela, abro suas coxas um pouco mais com os joelhos e me posiciono para entrar nela.

- Não… Quem está no comando hoje sou eu. - ela diz, me empurrando para trás e subindo em cima de mim. Ela geme ao sentar em mim, um som mais do que delicioso. Seus quadris se mexem devagar, girando, subindo e descendo, me torturando. Ela cobre a boca com a mão, e seus olhos se
reviram. Quando arranha minha barriga com as unhas, quase me deixo levar. Eu a envolvo nos braços e viro nossos corpos. Chega de deixá-la no controle — não aguento mais.

- O que… - começa ela.

- Sou eu que mando aqui — eu que tenho o controle. Não se esqueça disso, linda. -  murmuro, abrindo-a com força, entrando e saindo num ritmo muito mais rápido do que o que Ana estava usando para me torturar. Ela faz que sim freneticamente com a cabeça e cobre a boca mais uma vez.

- Da próxima vez que formos sair… vou foder você de novo só que no carro ...e você não vai tapar a boca por causa dos vizinhos. - aviso, levantando sua perna até o meu ombro - você vai ouvir o que estou fazendo com você, o que só eu posso fazer com você.

Ela geme de novo, e dou um beijo em sua panturrilha, sentindo seu corpo enrijecer. Estou perto… muito perto; enterro o rosto em seu pescoço enquanto encho a camisinha. Então descanso a cabeça em seu peito até a nossa respiração voltar ao normal.

I want to be yours- Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora