_ Único que não fez ela sofre _

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- viu o que? - disse chegando perto de mim. Eu não tava com paciência para entrar naquele assunto justo agora, mas bem na hora que eu fui responder, entraram no quarto.

- ah, bom dia, já tomo indo, vocês vão agora eu depois? - minha tia perguntou.

- daqui a pouco a gente... - Mattheo ia dizer mas eu o interrompo.

- tamo indo já. - digo pegando minha bolsa e saindo do quarto deixando o moreno lá.

- Ana, bora fazer o seguinte, você pega o meu carro e vai com as crianças e o Mattheo, e eu e o teu tio vai no seu carro sozinhos. - diz pegando minha chave.

- oshii, por que que as pragas tem que vir comigo e não com você que é a tia deles? - pergunto cruzando os braços e encarrando a mulher.

- e quem disse que elas estão indo com você por sua causa? Eles querem ir com você por causa do Mattheo. - diz e sai.

Por um minuto eu paro e começo a pensar que, a alguns dias atrás, as crianças não podiam nem ver o Mattheo passando a mão em mim e agora estão querendo sair Comigo só por causa dele, mas eu sou tirado dos meus pensamentos com o moreno me olhando com cara feia.

- no carro a gente conversa. CRIANÇADA, VAMBORA. - digo e vejo o Mattheo pegar a chave do carro. Ele estava com tanta curiosidade que foi correndo até o carro e até abriu a porta para eu entrar.

Fomos até a metade do caminho conversando com as crianças e falando de outras coisas aleatórias, mas teve uma hora que eu não consegui mais fugir.

- vai me contar o que que você viu ou não? - pergunta em inglês para que as crianças não ficassem ouvindo nossa conversa e tirando sua atenção da estrada para olhar para mim.

Abaixei a cabeça e soltei um suspiro antes de ficar em silêncio enquanto pensava em uma resposta para aquela pergunta que no momento, era a que eu mais temia.

- o-ontem, enquanto você dormia, o seu celular começou a vibrar várias vezes seguidas e eu pensei que fosse o Josh como todas as vezes, mas... era a Molly e eu acabei ficando mal pelo o que ela falou e... Acabei descontando em você, desculpa. - disse fitando minhas mãos e deixando uma lágrima escapar.

- amor, eu já te disse várias vezes e vou voltar a te dizer, eu te amo e nunca te trocaria por alguém, muito menos pela Molly. Eu escolhi você, foi você deis de o começo e vai continuar sendo você para sempre. - disse limpando minhas lágrimas.

- Eu deveria ter confiado mais em você, não poderia ter mexido no seu celular e nem ter agido daquela forma. - disse apertando sua mão que agora estava na minha coxa.

- Amor, a sua digital tá no meu celular e a minha está no seu porque não temos nada a esconder do outro. Tudo o que ela disse foi uma total mentira e a prova disso é a minha relação com você e a minha relação com ela, a Molly foi só uma das meninas que eu conheci em meio a uma festa lotada, chamou minha atenção e eu peguei ela, só. Mas você... você não foi que nem uma delas, você chamou a minha atenção de outra forma, seu encanto mexeu com meu coração e sua beleza me hipnotizou, completamente. Eu nunca me rendi para uma garota do mesmo jeito que me rendi a você, e - eu nunca se quer me apaixonei. Você foi a única e por mim, vai ser a última. - disse pegando minha mão e dando um beijo.

- por que que vocês estão falando em inglês em? A gente quer ouvir a conversa também meus queridos. - minha prima diz e nós rimos dela.

- a gente tá falando em inglês pra vocês não entenderem mesmo. - digo e ela e o meu irmão me olham de cara feia.

- por que que toda vez que a gente vai sair eles vem com nós e não com a sua tia em?

- segundo ela eles gostam de você, por isso. - falo tirando minha atenção da janela e olhando para o moreno.

I want to be yours- Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora